Fugir de Si Mesmo
Alguma coisa em mim não consegue desistir de você. Mesmo depois de todos os fracassos. E tento, tento.
E você aprende que realmente é forte e que pode ir muito mais longe – mesmo após ter pensado não ser capaz.
Nota: Trecho adaptado e adulterado de poema de Veronica Shoffstall.
Eu definitivamente não consigo me desligar das pessoas. Todo mundo é meu pra sempre, mesmo que seja eu quem tenha ido embora.
Em verdade, as coisas boas acontecem a despeito de nossos desejos, por vezes até mesmo em oposição ao que desejamos, e muitas vezes, após nossa excitação e sofrimento por causa de coisas sem mérito.
Vou ensinar o que agorinha eu sei, demais: é que a gente pode ficar sempre alegre, alegre, mesmo com toda coisa ruim que acontece acontecendo. A gente deve de poder ficar então mais alegre, mais alegre, por dentro.
Orar não é o mais importante. Importante é praticar a caridade e o amor, mesmo para uma pessoa que não seja religiosa.
Eu mais uma vez me pergunto como é mesmo que se faz a coisa mais profunda do mundo com total superficialidade. Como é que se ama sem amor? Como é que se entrega de dentro de uma prisão? Nunca soube.
O homem que confessa os seus pecados, os seus crimes ou os seus erros nunca é o mesmo que os cometeu.
Apresento ao inimigo as minhas forças como se de fraquezas se tratassem, ao mesmo tempo em que transformo as suas forças em fraquezas, e busco onde mais fraco ele será. Oculto os meus rastros para que ninguém me veja e conservo-me calado para que ninguém me ouça.
O povo deve ser educado com o mesmo cuidado e ternura com que um jardineiro cultiva uma árvore frutífera de estimação.
O vento é o mesmo.
Mas sua resposta é diferente em cada folha.
Aprendi com as Primaveras a me deixar cortar par poder voltar sempre inteira.
(...) Esperando porque é o que resta mesmo, não é falta de coragem, não é de se fazer, é de se sentir e só.
No fundo, mesmo lendo tanto, pensando tanto e filosofando tanto, a gente gosta mesmo é de quem é simples e feliz. A gente não se apaixona por quem vive reclamando e amassando jornais contra a parede. A gente se apaixona por esses tipinhos banais que vivem rindo. E a gente se pergunta: que é que ele tem que brilha tanto? Que é que ele tem que quando chega ofusca todo o resto?
Não há mal pior que a descrença, mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão.