Fugir de Si Mesmo
Encontra o caminho aquele que rompe as próprias máscaras, encara a verdade sobre si mesmo, experimenta a amplitude de sua vulnerabilidade e age, superando-se continuamente.
Se você contou mentiras para si mesmo a vida toda e conseguiu se fazer acreditar nelas, comece agora a contar as verdades e não desista até que de fato as tenha colocado em seu coração. Isso vai alterar o curso da sua história.
A covardia faz
negar a si mesmo a capacidade de amar,
sofrer antecipadamente uma frustração,
omitir o sentimento, fechar o coração.
não se achar digno da felicidade.
Compreender a si mesmo requer paciência e tolerância. O “Eu” é um livro de muitos capítulos que não podem ser lidos em um único dia. No entanto, quando você começar a ler, deve ler cada palavra, cada frase e cada parágrafo, porque neles há indícios da totalidade. O princípio é, em si mesmo, o fim. Se souber ler, poderá encontrar a mais alta sabedoria.
Acredite em si mesmo e não espere nada de ninguém, porque, no final das contas, sempre vai ser você contra você mesmo.
Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo.
— Will. Por todos esses anos eu tentei te dar o que você não podia dar a si mesmo.
As mãos de Will apertaram as de Jem, que eram tão finas como um feixe de varas.
— E o que que é isso?
— Fé. Que você era melhor do que pensava que era. Perdão, que você não precisava sempre se punir. Eu sempre te amei, Will, do seu jeito. E agora preciso que faça por mim o que não posso fazer por mim mesmo. Que seja meus olhos quando eu não enxergar. Seja minhas mãos quando eu não puder usar as minhas próprias. Seja o meu coração, quando o meu parar de bater.
Do mesmo modo que não podemos julgar um indivíduo pelo que ele pensa de si mesmo, não podemos tampouco julgar estas épocas de revolução pela sua consciência, mas, ao contrário, é necessário explicar esta consciência pelas contradições da vida material, pelo conflito existente entre as forças produtivas e as relações de produção.