Fugindo de Mim
Gasto as manhã, gosto das tardes
E a noite existe em mim...
Mas não adianta fugir.
O sono vem...
Quando se ver, já é tarde...
A noite me embrulhou e
Amanheceu...
No solidão do meu quarto,
Sinto um frio dentro de mim,
Não sei mais o que eu faço,
Tento fugir dos outros e de mim...
Vivo como Deus quer,
Nesse mundo de "loucos"
Vou pra lua sempre com meus delírios,
Vivo sorrindo e chorando como todos os "loucos"
Sou igual a você,
vivemos no mesmo mundo,
Com diferenças que nós mesmos vemos....
Sou igual a todos
Independente de tudo e de todos somos iguais,
Na RAÇA, RELIGIÃO, COR E OPÇÃO..............
Às vezes escrevo para fugir de mim e por diversas vezes acabo me encontrando em meus rascunhos por que acabo sendo eu mesma em minhas palavras.
Não estou fugindo de você, estou fugindo de mim mesma, fugindo dos meus medos, dos meus erros, da hipocresia, da falsidade, da certeza que tudo está errado e da minha fraqueza de não conseguir lutar pelo que desejo, preciso e acredito para ser feliz.
O muro, meu descontrole.
Fugindo até de mim
Um furo e o mundo sobre
Sem folhas no jardim
O sol se apagará
Quando chegar o fim.
E eu escrevo pra salvar-me de mim mesma.Escrevo pra fugir da mesmice que é a solidão.Escrevo porque amo,amo verbalizar o que sinto e esparramar em poças silábicas todos os meus sentimentos.Escrevo pra compartilhar aquilo que sou e o que ainda vou ser nessa transição periódica da vida.Porque nada é pra sempre,embora as palavras tenham o poder de eternizar.
Sou como um pássaro às vezes preciso alçar vôos dentro de mim, viajar ao desconhecido, fugir um pouco daqui, às vezes sinto como se eu não pertencesse a esse lugar, numa procura incessante pelo caminho de casa. As vezes me sinto pássaro na gaiola, a vontade que dá é colocar uma mochila nas costas e sair pelo mundo a viajar, procurar o meu lugar, meu lugar é o mundo, sem ponto de parada nem de partida, acho que não sou daqui, vou continuar.
Na vida tudo passa, os mementos felizes mas podem até voltar, com nao foi igual ele fugiu de mim como q seu eu fosse as aguas de um rio que passa e passa!
A cada lembrança é uma tortura para mim, como poderei fugir disso, se tudo que consigo fazer é lembrar que você partiu?
Quase nada me comove; por qualquer coisa eu me abandono. É uma vontade de fugir de mim mesmo; do meu destino ser: senhor e dono. Um desejo de renascer noutro lugar; noutra realidade. Na verdade, eu desconfio que isso tudo tem a ver com a idade. Porque o tempo abre portas, liberta a alma das ilusões quando chega a maturidade. Agora já não há tanta coisa assim que me faça acreditar. É preciso viver; deixar de sonhar. O meu passado é tão pesado e sedutor, que só um oceano de amor, para afogá-lo dentro de mim e deixar o meu futuro velejar em paz.
Perdido, destraído
Corro perigo e corrigo daquilo
Fugindo de tudo
Fugindo de mim
Tentando me recompor
Acredite eu não sou assim
Escrever;
meu capataz refúgio
para fugir de mim
ou me encontrar,
escavar-me o curso
de meu próprio leito,
e dar sentido à correnteza
em singular rebentação.
Então eu senti uma vontade súbita de alerta-lo, dizer para correr de mim , fugir para as colinas ,correr para bem longe porque eu sou louca , eu sou a rainha do gelo , eu talvez o magoe sem querer o deixando no vácuo por horas ou o prendendo na minha teia como se ele fosse um inseto. Queria dizer para ele se afastar pelo amor de Deus porque eu sou hipocondríaca , não sei dançar e falo sozinha na maior parte das vezes, como uma senhora caduca. Eu não consigo confiar em ninguém e não sei ser a garota fofa e carinhosa como as outras são , porque já pisotearam e escarraram na minha meiguice , me obrigando a ser fria ou morrer afogada pelas lágrimas. Queria dizer a ele que me deixasse em paz, que sou uma alma solitária e a solidão é minha absolvição e condenação neste mundo.
Refém do silêncio:
Tenho você em mim, nos espaços que encontrou seu exílio. A fugitiva da monotonia, troca o marasmo gelado da vida, e sua punição, por um pouco de calor lunar e suas nuvens estrelar. Cometas de sentimentos rasgam o barulho do silêncio desse seu espaço chamado coração. Refém dos próprios medos fiz de ti meus segredos ocultos quando a saudade atravessa meu estômago vazio de solidão