Fugaz
PAIXÃO PETRIFICADA...
Insana nessa aventura fugaz e transitória sigo nessa trilha desventurada…
Vejo revérberos de tua imagem desfragmentando toda nossa história já sepultada…
Lágrimas que borbulham dessa alucinação caótica e sinto que vai se deteriorando essa minha capa tormentória carnal… e febril ouço murmúrios deletérios e sussurros inaudíveis em minha memória…desfigurada sinto frio…
Minha alma por segundos levita ébria perene manchada em gotículas no sangue rubro que corta e congela… Num transe anímico é feito o registro e o coração intangível e ao mesmo sinistro pulsa descompassado uno em nossos corpos pesados como pedra.
Eu acredito naquilo que vejo…
mas às vezes eu não quero acreditar…
que como é fugaz crer em meus pensamentos…
aí eu percebo que são apenas criações daquilo que penso...
A gente anda com uma certeza fugaz
De que somos tudo o que queremos da vida,
Sem saber se somos pelo menos parte
Do que a vida queria de nós.
O BEM-QUERER NÃO MARCA HORA PRA CHEGAR, MAS COM CERTEZA SE LIMITA A UMA ATITUDE FUGAZ E IMEDIATA!
Almany Sol - 04/08/2012
Serpenteia fugaz e indolente assim condensa-se neste rubi arraigado. Brisa frescor terapêutico surrando-me. Suga doce saliva, marca dia com laço, pinga sangue, chuta o banco e perde a chave:"uma flor roxa"
Habita a mente febril,
Conspurca o momento fugaz
Transforma o jovem em senil,
Age como leva e traz.
Conspurca minhas horas,
Pesa no meu diafragma
Pior do que cem foras,
Escaldante como magma.
Teu nome não sei,
Tuas razões desconheço
Mas as consequências mereço
Já que não confessei.
Furta esta vida inerte
E faz melhor uso
Desta força displicente
Moldada sem abuso.
Corrompido de moto próprio
Minha vontade fenece
No lago imundo e ímpio
Da inação que arrefece,
Do medo que entorpece,
Onde me falta prece.
A vida é curta a experiência é longa,
A experiência ensina a oportunidade é fugaz
E o julgamento dificíl.
Quinta-floyd
Plenitude fugaz das horas.
Quero a paz do meu bonsai,
Quero mudar sem medo,
Plantar e cuidar.
Viver sem dicionário
Ler a vida devagar.
Sou tão fugaz que vivo me perdendo de vista.
Vivo a procura de mim, e quando me encontro, já me tornei um pseudônimo.
Preciso de vida própria, mas várias vidas se apropriam de mim.
Quando serei meu dono?
Serei um eterno servo do quem nem conheço?
E nesse movimento de ir e vir,
não posso levar bagagem, tenho que me desprender de mim.
Me acostumar com incertezas, pra conseguir dar o próximo passo.
Não posso me olhar no espelho, porque quando voltar posso não me reconhecer.
Prefiro viver assim, numa eterna construção de mim.
Preciso ficar ao meu lado, porque se eu for de vez, quem continuará me procurando?
Preciso me seguir a todo instante para marcar o caminho da volta.
Talvez nem queira voltar, mas sigo as ordens de algum pseudônimo.
No fim sinto que estou livre dentro de minha própria prisão.
Mas até que ponto é seguro, conviver tão perto de mim?
Será que vivo me perdendo de vista por não conseguir me olhar nos olhos?
Ou não quero ter consciência de que posso voltar o dobro do que sou,
ou metade do que fui?
Perder é dificil, mas é sempre bom deixar lá tudo aquilo e voltar com o essencial!
Mas a maior parte da minha essência é feita do que não conheço, como definir?
Por isso minha constante busca em juntar as partes que me constituíam ontem.
Elas são valiosas, quando não imagino quem eu serei amanhã.
Encontrar quem eu sou hoje é muito importante, pra não correr o risco de dar de cara comigo nas voltas que o mundo dá, e passar despercebido por não saber que era eu.
“” Liberdade. Sobre todos nós.
A história carrega o mundo.
Tirano, em fugaz trajetória.
Expoente, de sina e glória.
Moeda e soberbo sal
Satisfaz o ardor da guerra
Penso em tudo até na dor
Mas não encontro o seu amor
Sobre colinas me estendo em sombras
Desertas nessas manhãs de outono
Onde folhas verdes viram fumaças
Nas cortinas que escondem mordaças
Sereno regaço
No afã dos caminhos destrata
O rio que molha meus pés
Ou a chuva que rola em viés
Mortos vivos subiram o topo
Em verte que não sucedeu
Simplesmente
Perdeu... ””