Fuga
FUGA SOCIAL
Devo ou não poço? Digo ou não sei? E se eu devo dizer o que vou dizer? NADA! Pois é simplesmente o que posso neste instante falar de mim, pois não tenho o que esconder e nem o de quer ter vergonha, afinal eu não posso e nem devo dizer o que nada sei falar, mais como uma raposa peregrina tenho minhas lembranças, e quem sabe se nelas estão algumas recordação de mim, quem sabe? Eu não sei!Mais os meus instintos dizem aos meus ouvidos que estou perto de saber se devo ou não posso? Porque se devo, devo saber muito de mim e se muito sei e nao tenho como falar é porque não posso abrir as porteiras de um passado que não lembro se lhe é interessante, pois faz tempo que não falo de mim a ninguém , porem quero que saiba que acordei hoje decidido a dizer o que sei , sei que posso não agradar, mais tudo bem eu mesmo não me agrado de mim. Tudo é troco e bala trocada deve de não doer, por isso saibam por mim que louco sou, antes que puro e completo, como um quarto fechado ,escuro e redondo, onde passa a ser quase nada qual comparado a um gemido de dor e um e um brilho de fuga, talvez ladrão de mim, como o fôlego que trás a voz e a rouba logo quando eu mais quero falar
E se sou louco assim dessa forma como disse aquele estranho, talvez fui moldado, á sua sociedade, onde todos riem, todos choram e poucos sabem o porque disso, e dessa forma crio um novo individuo dentro de palavras que escrevo, e o ensino a real ignorância de um ser domado e a inteligência dum bicho que foge dos mitos de uma nação sofrida.
E porque não dizer duma cerca que prende os hipócritas em um elo de covardia, de caminhada a lugar algum e os protege de uma coisa apenas, de se mesmo.
Talvez esteja louco como sonhei mais e se não estiver, será que todos são ? por que vivem em procurar respostas a lamentações diárias, que são críticas a dura sociedade que bem te conhece, então só agora digo: não devo dizer o que eu não posso, por simplesmente não saber o que digo. mais se estiver certo esse sou eu! Não sei o que sou, mais sei o que posso, o que devo dizer, deixo que me julguem, que me condene em contrapartida deixe pela primeira vez , serem perguntado pela voz da razão: Será que me importo com o que falam de mim? Pois afinal julgar é fácil quero ver é ser igual a mim.
E se tenho esse sorriso estranho aprendi com o barulho da porta ringindo anunciando fuga e prevendo solidão, mais eu não sou apenas um quarto fechado, nem tão pouco só um louco filosofo, talvez um poeta sem versos ou quem sabe um analfabeto de opiniões um, cego atirador de elite, quem sabe? Pois tão somente um cachorro me viu e me sorriu, com honestidade, logo quando aproximei duma lixeira, quem sabe se o gesto daquele animal não era uma recordação de infância, onde o sorriso me iludiu e a bondade foi arma de corrupção a mim menino e outros tanto das ruas! Embora inocente seja o pensamento, madura e vil e a certeza de que poucos conhecem os porões da vida que tive, ainda que nada tenha pra saber, pois nada foi vivido e futuro não se almeja e unicamente se afunda, e nas faces das pessoas o que nos sobram é a certeza de que nada sabem e tudo de ruim nos emendam, e para você que esta lendo esse texto o que tudo isso tem haver comigo? Nada! Afinal eu só lembro-me do sonho que tive hoje, aquele personagem já não existi no meu mundo, ate minha face já não é a mesma, transformou-se, pois já não tenho tempo de luxar sonhando, ainda que o deseje tal luxo.
Daí é o que falo: eu num sei dizer o que sou nem o que fui, mais sei o que devo e o que quero para hoje: simplesmente liberdade para ser o que no momento eu quiser ser, ontem poeta, agora um palhaço, amanhã um louco e quem sabe todos os “eus” que em mim vivem !
Deixe-me livre para ser o que eu mais gosto de ser: humano e simplesmente eu, sem formas, sem regras, sem cópias e sem escrúpulos aos olhos do povo medíocre, porem jamais preconceituoso e sim autentico e lucidamente louco, louco sonhador !
Silêncio sombrio, dor sem perdão, razão em fuga, a me penitenciar
Travado, no quarto quadrado, em redemoinho, o abismo, adentrei
Encafuado, em solo alagadiço fiquei a circular, alheado, ainda a girar
Andei em charcos e mangues, ainda a chafurdar, foi quando estanquei.
Qual sua fuga para afugentar os fantasmas que constroem teus medos?
O ser humano vive a busca constante pela felicidade, pelo êxtase, pelo estado mental e corporal onde todos os sentidos sejam contemplados.
Mas a estrada chamada felicidade tem muitos obstáculos. Não é fácil simplesmente acordar, olhar ao redor e dizer ao mundo que se sente pleno. A totalidade do ser caminha rumo aos desvios constantemente. A estrada é sinuosa; nem toda curva sinaliza que logo ali em frente há um buraco chamado tristeza que vai te obrigar a mudar os mapas da jornada.
A questão é escapar da consternação, sem que isso afete o trajeto, o tempo ou a velocidade dos passos na caminhada. Esta fuga é conhecida como válvula de escape. Todos, absolutamente todos tem subterfúgios para suportar o caminho, é isso que faz renovar a esperança diante de cada dificuldade que surge.
Mas as fugas, assim como as dificuldades, não são sempre as mesmas. O que hoje te acalenta, amanhã pode ter perdido seu valor balsâmico.
E cada dia nublado, uma forma de ver o sol é descoberta, ainda que inconscientemente.
E se os fantasmas se afastam, aquela fuga é adicionada a bagagem e o conforto desta é absorvido durante o percurso.
Muitas vezes a fuga é tão somente isso, comer um chocolate para que o sabor do cacau possa retroceder a tristeza, flertar como se um olhar cativante tivesse o poder de repelir a melancolia.
Eu também tenho minhas fugas. Medos e fantasmas que teimam em escurecer minha estrada. Tenho flertado com sombras e encarado mistérios, como se estivesse apaixonada; mas na verdade só quero fugir do que me rouba lágrimas, descobrir um abrigo onde os fantasmas não me alcancem.
Fuga
Foge dessa tua nostalgia
a carne fria tem passagem pro deserto
o tempo certo é o mel que te valia
e a utopia é um túmulo semi aberto.
Fuga do falso amor.
Sobre as alvas nuvens que o céu abriga,
Nasce o amor que por mim fadiga.
Todo o céu estrelado, do alto ao chão,
Cresce, grita, clama de paixão.
Toda a força da natureza,
Fala de amor e certeza.
Alto, baixo, longe e perto,
Queria ter você descoberto.
Agora a saudade cresce fulminante,
Morro de amor em um instante.
Que o vento gelado me leve distante,
Desse amor que me faz inconstante.
O meu mundo era ele. Minha voz só chamava pelo nome dele. Meus braços eram a fuga dele. Minhas pernas andavam à procura dele. Meus olhos só seguiam ele. Meu corpo descançava diante do corpo dele. Minhas mãos só tocavam a dele. Era ele que faltava na minha vida, sem eu saber... (Pro meu irmão Ryan Gabriel)
O tempo nos toma de nós .
E não ah volta, não ah fuga, não ah negociação!
É feito pedra jogada, palavra dita
flecha lançada e leite derramado sabe?!
Vai transformando tudo em passado.
Porque quando ele quer, ele nos dá um alto e sonoro NÃO!
Mas quando NÓS queremos viver..
O SIM, nós o-fabricamos!
Porque somos os fabricantes do nosso futuro.
Estou me livrando daquela vivência
que um dia ditou meus versos ...
Sem fuga, completa.
Por onde eu tentar
A fuga será inevitável,
O ar foge dos pobres pulmões
Você controla os meus olhares,
Mas os meus pensamentos ainda dançam
entre os homens ruins.
E a fadiga não consola a desilusão
As laterais estão se comprimindo
e o caminho estreita
e fica mais longo.
Nada muda apenas se destrói
Me deixe ir, não tente me controlar.
Além do que já pode,
Preseve-me
Não gaste aquilo que guardei
Até agora para você.
Anjos Distantes
Você pode se queimar
Com esse olhar triunfante
A fuga se faz estratégica
Plaf, plof, plaf, plof...
Eu sabia de muitas coisas
Do espanto e da desolação.
Quem é você?
Uma guerreira terrível!
Tei! Tei! Pum!
Plaf!!!
O sonho é meu
Veja como as estrelas estão
Perdidas no cosmos.
Numa grande agitação
O vento levou
Os pingos de chuva
Dos olhos da vida
Ainda que seja uma mentira
Eu tô só de passagem...
Então a gente foge. Foge porque num primeiro momento a fuga é o melhor remédio. E se esconde das músicas, lembranças e de tudo o mais que volte a fazer do passado ferida presente. Vai buscando abrigo numa voz diferente, num beijo que não toca mas engana, num abraço que não sacia mas conforta.
Ressurgira-lhe perecível-mente com extremo sentimento, seu querer em desejar um amor que se fez fugaz.
Serenamente a compreensão claramente se importou com a razão e em muros altos e distintos nos arredores de um caminho pleno e verdadeiro.
Teus suspiros quebrantavam meus desejos me conduzindo á felicidade.
Ir embora em fuga...
Não é uma boa escolha fazer o outro te esperar todos os dias.
É um ser fortificado pela dor que se deve temer.
Fuga
Aquele que diz que vê, não sabe
Aquele que nunca viu, parece
Se parece ao que ele pensa, declara
E pode ser que então, não veja
E em não vendo, tropeça!!
Se fala do que ouviu, divaga
Se entende o que escutou, disfarça
Se lhe falta argumento, inventa
Se escuta o que lhe falta, silêncio!!
Se faz e se arrepende, mordaça,
Se cala o que pensa, fomenta
Nun risco não avança, tormento
Então sai , se despede, e se cala!!!
Fuga
É hora de se olhar
De se enfrentar
Não desvie os seus olhos diante do espelho
Atravesse os bloqueios
Se enxergue de verdade
Não minta nunca mais para si
e trate a você mesmo com sinceridade
Seu momento atual é de fuga?
Um dia mais para frente
verás que fugir não trás felicidade!