Frutos
Frutos Doces
A cada dia que passa, vejo aumentar em nossa sociedade o número de “pessoas perdidas”. A maioria dessas pessoas lida inconscientemente com seus problemas interiores. Tratam com doses homeopáticas de prazeres momentâneos as suas angustias, traumas, dores, aflições, medos.
Afundam-se diariamente dentro de litros de álcool, pedaços de pizza (alimentação emocional), carreiras de pó, remédios tarja preta; procurando um alento para a alma. Enganam-se – como também já me enganei – pois antes da ressaca, antes da última carreira, antes do último pedaço de pizza a consciência volta a latejar, apontando a mesma dor de outrora. É preciso compreender essa lição o quanto antes, quanto mais tempo você demora pra descobrir que só está maquiando um problema, pior será. O anestésico que você usa – álcool , drogas, comida, etc... – passará a usar com mais frequência e logo estará viciado nele. Terá então 2 problemas a tratar; o interior e o vício naquela determinada substancia.
Não existe como terceirizar o trabalho de “se encontrar”, é uma tarefa pessoal. Para isso é necessário você deixar todos os seus achismos de lado e, estar disposto a mudar. Mudar hábitos, mudar pensamentos, mudar todas as crenças doentias.
Nós somos aquilo que pensamos, dizemos e fazemos. Temos, como obrigação a nós mesmos, sermos condizentes com isto.
Uma das leis do universo que não falha é a lei da semeadura: “A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.”
O que você já plantou? O que você tem plantado? Caso não esteja gostando do que está colhendo agora, mude as sementes e colha frutos mais doces amanhã. Sempre é tempo para mudanças!
"O inferno e o céu são os frutos daqueles que fazem ou ditam tais prescrições na terra, para que possam favorecê-los na vida e na morte".
Assim como tu rega a terra seca e da seus frutos, meu coração se torna terra fértil com a tua água da vida.
A chuva cai la fora, o tempo passa, mas a sua palavra permanece para sempre.
Faz frio mas ainda sim meu coração arde diante de ti Senhor de Israel.
Os dias são corridos mas na calmaria do Deus altíssimo, passam de forma tranquila.
E o encontramos no mais profundo até o emerso.
Tira de mim a ansiedade e traga a tua paz, me dê o necessário, nada mais.
Faz do meu coração segundo seu coração,
Faz me ver a tua bondade no dia a dia, e nessa poesia expressar a inexplicável presença de Deus, que nos traz alegria.
Seja o melhor que você puder ser e não se importe com as críticas. Lembre-se: Pé que dá frutos é o que mais leva pedradas.
Para dar frutos, teve que ser árvore; para ser árvore, teve que ser tronco e folhas; para ser tronco e folhas, teve que germinar; e para germinar, teve que ser semente... Se não deu frutos, se não foi árvore, se não foi tronco e folhas, se não germinou... Houve, o mais importante, a intenção.
Cada pessoa tem uma razão na alma pra fazer tudo aquilo que lhe traria bons frutos, então cada pessoa machucava outra alma esperando que colheria bonança no futuro.
Mente e alma bagunçadas pelo reprimir, nunca produziram frutos bons e duradouros. A descoberta e a libertação da aprendizagem, levam ao original... E o original é o que se eterniza.
"Há se tu soubesses como são amargos os frutos da impaciência que plantamos diariamente...A impaciência eh um fruto que só se pode provar depois da perda! E posso garantir que o sabor eh mais amargo que o fel!Se pudesse dar um conselho, diria plante paciência...plante fé por que quem planta fé colhe milagres...
Cinzas
Talvez o verão tenha queimado os frutos.
As mãos, ressequidas, apenas recolhem restos.
Cinzas, ardores, ossos.
Havia ali,
não se lembra?,
um rumor de desejo,
que nenhuma palavra salva:
todo poema é póstumo.
Botei a boca no mundo,
não gostei do sabor. Ostras e versos
se retraem
ao toque ácido das coisas tardias.
Na sombra insone do meu quarto,
o vazio vigia, na espreita do que não há:
por aqui passaram
pássaros que não pousaram. Fui traído
por ciganas, arlequins e cataclismos.
De nada me valeram
guardar relâmpagos no bolso,
agarrar nas águas as garrafas náufragas.
Quanto mais os Governos gastam em propaganda de árvores que pretendem plantar, menos frutos a sociedade colhe.