Frutos
Quando as nossas ações convergem para a falta de paz, colhemos frutos secos, desalinhados para a Vida.
Não deseje colher frutos do que acabou de plantar.
O plantio requer disciplina, perseverança, convicção e amor.
Se foi meu amor com último poente, fiquei só dos meus primeiros frutos sustentado. Ineterna paixão eu tenho e ainda a desperdiço escrevendo.
Um pássaro angustiado
Seco como uma folha
Asas atrofiadas não voam
Conforme um galho
Sem frutos ou ventos sem aves
Seu, ninho o conforta
enquanto impõe medo
perante sua, liberdade.
O sonho da Pátria Livre
vem do ventre das fêmeas.
Que entre flores e frutos,
ousam somente sonhar
Com uma pátria justa e livre
que os seus filhos abriga
em marcha e luta
para uma sociedade decente.
Entre lutas e dores
Seguem carregando sementes
de melhores dias e formas
de se viver com Justiça
Com homens, mulheres
Jovens e crianças
Uma pátria em mudanças
Que acolha toda gente
E abrigue todos os sonhos
Daqueles que vivem somente
Lutando por uma pátria justa.
(LUA, Pedra da. Sementes da Pátria justa. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 89).
Não esperes que as tuas sementes dêem frutos jogando-as ao vento!
Ao aprofundá-las estarás a ligar-te a elas desde a raiz. Sentirás todas as suas necessidades como sendo tuas.
“20 de Novembro, frutos…”
A resistência das folhagens e frutos de modo geral, sempre nos apontam a simplicidade, ou mesmo a facilidade do seu surgimento, no entanto gostaria de deixar uma visão além, nessa metáfora, onde as flores negras, com sua elegância ímpar, e os frutos de alma escura, como a jabuticaba e a amora silvestre, são símbolos de uma beleza que não se contenta em florescer nas “sombras”. Essas expressões naturais nos convidam a mergulhar nas profundezas da história e a refletir sobre a resistência, a ancestralidade e a luta incessante do povo negro no Brasil. Em um dia como o 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, estas comparações se tornam ainda mais pertinentes, revelando um legado que transcende o tempo.
As flores negras, com sua delicadeza paradoxal, evidenciam a força que se revela na adversidade, são flores que brotam em meio às dificuldades e que, mesmo em solos áridos, encontram formas de se expressar e de colorir a paisagem. A jabuticaba, com seu sabor agridoce, assim como a amora selvagem, que cresce de maneira quase silvestre, são frutos que trazem em sua essência a história de um povo que, em constante luta, celebra sua identidade e busca reconhecimento. Esses frutos, que nascem em árvores resistentes, são a metáfora perfeita da luta do povo negro contra as amarras da opressão e do racismo.
O Dia da Consciência Negra é mais do que uma data simbólica; é uma convocação à reflexão e à ação. Como diria Marcus Garvey, um dos mais importantes líderes sobre a luta pela liberdade, “Um povo sem o conhecimento de sua história, origem e cultura é como uma árvore sem raízes.”
Este apelo à interconexão nos faz lembrar que a emancipação não se dá apenas no campo do indivíduo, mas como um ato coletivo. As flores e os frutos negros servem como metáfora dessa unidade: cada um traz uma parte de suas histórias para a formação de um mosaico cultural vibrante, fruto da resistência e da luta.
Somos frutos de nossas próprias experiências boas ou ruins, e temos o poder de decisão em nossas vidas mediante escolhas, por isso ninguém melhor que si mesmo para tomada das próprias decisões, quem um dia amou sabe o que realmente seja este sentimento. Quando você ama alguém tudo nesta pessoa é o mais puro retrato da perfeição...ao surgimento de "defeitos" (você deve mudar isso), o sentimento em contrapartida certamente não é o amor. Quando amei de verdade, até aquilo que seria um "defeito" não me importava, pois outros aspectos da convivência eram infinitamente superiores, como se sentir bem apenas por estar perto da pessoa amada...
Roda do Ano ....
Mabon,é o equinócio do outono e representa o tempo da colheita dos frutos, a preparação para o inverno e a tristeza pelo fim do verão.
Mabon é o oposto de Ostara,equinócio da primavera e marca o fim da vegetação e a diminuição da luz solar .É o tempo da gratidão pela colheita!!
Feliz Mabon! Feliz outono!!
Não existe Céu nem Inferno, como espaço delimitado. Tanto um quanto ao outro, são frutos da ultrapassada metodologia religiosa usada para conter o abuso dos seus fieis.
Não tem como advir frutos de uma relação, onde a mesma, não fora sedimentada sob o domínio da razão.
291222