Fruto
Fim
O que eu perdi não foi um sonho bom,
não foi o fruto a embebedar meus lábios,
não foi uma cançõ de raro som,
nem a graça de alguns momentos sábios.
O que eu perdi, como quem perde uma outra infância,
foi o sentido do enternecimento,
foi a felicidade da ignorância, foi, em verdade,
na minha carne e no meu pensamento,
a última rubra flor do fim da mocidade.
E dói - não esse gesto ausente, a que se apagam
as flores mais solares, mas uma hora,
- flor de momento numa breve aurora -
hora longínqua, esquiva e para sempre morta,
em cuja escura, inacessível porta
noturnos olhos cegamente vagam.
Talvez a árvore do fruto proibido não tivesse pecado algum. Mas foi a desobediência que trouxe o pecado.
Para se conhecer o amanhã basta observar o hoje.
O fruto que amadurece no amanhã foi plantado no hoje e o plantio e colheita vai depender da habilidade de cada um.
Considere o hoje e o amanhã como uma ciência e arte; ciência de fazer tudo e arte de não fazer nada! (Guy Barreto)
O cerne da educação brasileira (...) é fruto de uma imaturidade pedagógica sem tamanho. Tratam o aluno como criança e esperam que ele aja como adulto.
arcanos belos anjos,
selado no nobre
escurecer triste
amanhecer
fruto bendito
o útero de uma mulher
sempre tão belos
todos os dois,com,
essas virtudes,
o madurecer
desta vida
que estampa tuas dores
neste glamour
de belas tentações,
em néctar profundo...
num coração de um anjo...
suspenso no teor
da alma para todo sempre.
por celso roberto nadilo
Beijo
Seus lábios salientes e o teu beijo proibido e
o meu fruto de pecado, por que hoje eu quero te beijar o teu beijo é um gosto louco de sentir, meu prazer é tão egoísta que eu sinto tudo, sinto desejo em te ver, deixar - me só contigo e te beijar até o anoitecer,
Seu beijo é puro e doce,
mas feito mel, em forma de papel,
ah meu bem que beijo é esse que me deixa sem folego, quando
eu beijo você, tento desdenhar o céu e a vida, deixo o inferno para depois o pecado para frente e a loucura dentro de mim.
Se eu revelar ela, você irá gostar e
se eu te seduzir você ira adorar, são beijos e gestos carinhosos misturando com loucura.
São beijos fortes, quentes, salientes, que
me deixam louco, não sei se eu estou na terra ou no paraíso, mas que sorriso bonito eu vejo você e o infinito, tudo é bonito e desprovido e exato que um dia é eterno e acaba.
Todo fruto vem de uma semente. Só chegamos a ser completo quando compreendemos e valorizamos as etapas de início.
Alessandra Gonçalves
Fruto natural.
Na gravidez da beleza,
O tempo a mimou.
Deu-lhe contentamento,
Confortando-a com o amor.
E em sua parição,
O mundo a exaltou.
Sabendo que sua destreza,
Por muito tem valor.
Para nutrir sua obra
Do homem se apoderou.
Fez de sua alma morada
E de êxtase a enredou.
Enide Santos 10/08/14
O fruto do seu trabalho não é em vão. Todo o esforço que fazes agora e que pensa que ninguém esta vendo, aquele que intercede por você esta trabalhando em seu favor, Deus.
Alessandra Gonçalves
Árvore da Vida,
que eu não insista
diante dos frutos,
continuar obcecado
pelo fruto proibido.
Valorizar o pecado
E subjugar a Graça.
Que eu me permita,
não ser afeccionado
a tara do pecado,
subjetivo à condenação.
Que eu tenha fé suficiente,
para entender que no paraíso,
havia tantas árvores boas,
para não valorizar a única má.
Numa fixação na transgressão,
como metanoia de conversão.
Obcecado pelo derrotismo
ao invés de cantar Vitória.
Que a religião não seja um peso,
e que minha fé me faça livre
para andar no amor e na graça,
sem buscar mais nada,
sem entender mais do que posso,
sem querer saber tua vontade.
Como o Senhor próprio disse:
“Que te importa?
Não devo reclamar e nem me entristecer com a vida. Afinal tudo o que acontece nela é fruto das minhas próprias decisões... Então que venha logo o tal do: "o que tiver que ser, será!"
tudo por quanto nos vivemos é fruto dos nossos pensamento, os nossos pensamentos portam-se como um metal e a natureza como o íman nos pensamos, a natureza responde e nos recebemos.
O Vento da Noite
À meia-noite de verão, mole como um fruto maduro,
A lua sem véus lançou a sua luz
Pela janela aberta do parlatório,
Através dos rosais onde o orvalho chovia.
Sentada e perseguindo o meu sonho de silencio,
A doce mão do vento brincava em meus cabelos
E sua voz me contava as maravilhas do céu.
E a terra era loura e bela de sono.
Eu não tinha necessidade do seu hálito
Para me elevar a tais pensamentos,
Mas um outro suspiro em voz baixa me disse
Que os negros bosques são povoados pelas trevas.
A folha pesada, nas aguas da minha canção,
Escorre e rumoreja como um sonho de seda;
E ligeira, sua voz miriápode caminha,
Dir-se-ia levada por uma alma fagueira.
E eu lhe dizia: "Vai-te, doce encantador.
Tua amavel canção me enaltece e me acaricia,
Mas não creio que a melodia desta voz
Possa jamais atingir o meu espírito.
Vai encontrar as flores, as tuas companheiras,
Os perfumes, a árvore tenra e os galhos debeis;
Deixa meu coração mortal com suas penas humanas,
Permite-lhe escorrer seguindo o próprio curso".
Mas ele, o Vagabundo, não me queria ouvir,
E fazia seus beijos ainda mais ternos,
Mais ternos ainda os seus suspiros: "Oh, vem,
Saberei conquistar-te apesar de ti mesma!
Dize-me, não sou o teu amigo de infância?
Não te concedi sempre o meu amor?
E tu o inutilizavas com a noite solene,
Cujo morno silencio desperta minha canção.
E quando o teu coração achar enfim repouso,
Enterrado na igreja sob a lousa profunda,
Então terei tempo para gemer à vontade,
E te deixarei todas as horas para ficar sozinha"...