Frases sobre frutas
Meu corpo
De cabeça lunática
E alma sonhadora
Assim é
Cheio
De cores
Lua e estrelas
Flores e frutas
Letras e orações
Pedras preciosas ou não
Fogo e luz
Vejo o sol
Chama que não se apaga
Raios trovões e chuva
Um furacão
Um desassossego
A terra gira
Busco meu trevo de 4 folhas
Que o patinho já comeu
Mas a pomba da paz
Traz esperança
Vejo Ets e máscaras
Meus lobos pelas florestas
Um espírito que vaga
Perdido de amor
Não se cansa
De buscar
Explicações
Para algo que não existe
Explicação
A vida acontece
Temos que digerir
Da melhor forma
O que de ruim
Ou bom acontece
Tudo é momento
Tudo é passado
O real é agora
O futuro
Ah !!!! O futuro
quantas frutas serão por mim analisadas
com atenção em busca de lagartas
até o fim da vida
lembrando aí que esqueci de levar os óculos pro mercado
deve ser por isso também a tontura
cada volta na prateleira
é um zumbido novo nas orelhas
a vontade mista de ficar e ir embora
aprendi recentemente a comprar ovos, brócolis, farinha
ainda não aprendi a levar companhias:
ir ao mercado sem ninguém é mais rápido
não é preciso esperar outra pessoa
hipnotizada olhando temperos ou chinelos
enquanto pães de centeio são por mim esmagados
enquanto finalmente encontro a lagarta que vive na banana
e jogo longe o cacho
MANGUSTÃO
Moço, o senhor podia vender mangustão. Maneja tão bem todas as frutas que aqui estão expostas; um verdadeiro boticário - sabes olfativamente ofertar tantas delícias. O perfume mixado de manga rosa, goiaba, bergamota, jaca y jenipapo: não há quem não salive ao passar perto. Essa banca é a oportunidade de comer as cores que a vida sempre pariu. Também sou parido de árvore. Facilmente enraízo, me agrada sol, água boricada, 'auto poda', dou fruto, flor e desfolho. Desde que comi mangustão, procuro repetir o gozo. Tenho pedido pouco, agradecido muito. Até amor incondicional conheci. Já encontrei quase tudo o que acusei falta, mas mangustão tem sido a cobiça. O senhor podia vender mangustão! Veja que planejo comprar. Tantas coisas me são dadas para encontrar... meu recém poder de compra até esperança quis pagar.
Território Gastronômico
Terra,
Oh! terra bendita que doa e que toma...
Apetite,
Frutas, carnes e vegetais
Aldeia global...
Lar, nosso paladar...
Cadeia alimentar, posso até dizer, vasta...
Na grelha, churrascos e poéticos petiscos...
Até onde vai essa cadeia?
O horizonte cara de pau se declara, infinita..
Cada região, cada criação, cada país com seus temperos e costumes...
Uns comem baratas de laboratório.
Uns comem, animais peçonhentos.
Aqui , não vivemos para nós mesmos...
Ja vi gente colocar farinha no pão;
Ja vi arroz com fubá, juntos se moendo no pilão;
Ja vi carne adocicada com Coca-Cola rapadura e limão;
Ja vi carne de lagarto gemer na panela sem precisar de pressão...
Cada querência na sua residência com suas fraquezas e resistências..
Solo fático ,cobiçado e enraizado aos olhos de muitos...
Torrão gastrônomo,
Nutrientes de baixo e alto teor.
Nosso olfato , é traiçoeiro.
Ele engana e mama na mente dos que tem fome e sede...
Ter fome , não é pecado,
Ter sede , muito menos.
Cozinheiros e cozinheiras,
Desatem os nós da culinária que essa poesia não é precária e nem temporária..
Aos os olhos dos Poetas ela é,
Lendária, imaginária, evolucionária e tudo contarária....
Com ou sem cuidados,
Trazem saúde e doenças desnecessárias....
Gostos são gostos e não devemos discutir...
Ja vi doido comer a pimenta mais ardosa do mundo e dizer que em sua boca ela é o puro mel da flor...
E quem sou eu para dizer que não é ?
Quem ?
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Belém do Pará;
Cidade morena das chuvas da tarde,
Cidade das mangueiras e frutas a vontade,
Cidade pequena, mas grande na fé,
Cidade do gigante, Círio de Nazaré.
Do açaí, da tapioca,
Do tucupí da mandioca,
Do cupuaçú, do taperebá,
Da nossa castanha do Pará,
Da maniçoba, do tacacá,
Do carimbó e do siriá.
Tem tudo isso e muito mais,
Cidade rica de cultura e paz,
Lugar pai d'égua, venha visitar,
Todos que provam querem ficar!
“Cultivar frutas e vegetais no quintal da casa é saudável em todos os sentidos, inclusive como terapia, pois “quem planta seus males espanta”
Ney Batista
Jun/19/2021 (edição)
Algumas pessoas desta nova geração digital se formam como cascas de frutas sem nada por dentro, apenas lindas e vazias cascas!
Andando esses dias vi uma mangueira
Estava cheia de frutas ainda verdes
Pensei em como o tempo esta passando
Pelo menos para ela
TEU SILÊNCIO
Amo teu silencio de frutas frescas
Assim amo teus lábios roxos das vinhas.
As tuas mãos de luvas bordadas e finas
Amo-as tão pequenas, quase de menina!
Teu silêncio... Esse de paz sepulcral.
Teus lábios, um mel que me alucina
Tuas mãos de luvas bordadas e finas
Em minha pele tu as faz tão divinal!
E então, pobre de mim que sonhei
Pela vida a fora desenhei-te
Para sempre tê-las agora...
Mãos de fadas encantadas, tão pequenas!
Suaves, feito luvas finas, bordadas
Alvas... Ainda sinto o cheiro das açucenas!
Joana de Oviedo
O Calendário -
Em cima da mesa uma bandeja com ovos, uma cesta com algumas frutas, uma lata de óleo, remédios, pães e biscoitos.
Ainda na mesa à esquerda, uma garrafa de vinho tinto pela metade e uma de café cheia.
No centro facas e garfos e colheres dentro de um prato transparente, ao lado de um copo com água.
À direita um maço de cigarros, uma caixa de fósforos e um calendário na beira, meio que suspenso, quase para fora.
Nos rótulos informações nutricionais, composições químicas e advertências.
De tudo ali, o mais cruel, silencioso e implacável era o Calendário - que tudo conhecia, tudo abraçava, tudo devorava - tão certo e tão simples, no Tempo de ser: passado, presente e futuro.
Princípio, meio e fim.
Sendo apenas uma folha qualquer, numa mesa qualquer, numa tarde qualquer, de um dia qualquer, no cruel e silencioso e implacável Tempo de uma vida cronometrada (regressivamente).
A Serpente, colocou todas as frutas do Éden à nossa disposição, com uma autorização direta do Criador!
Cobrar o que não se tem gratuitamente, é como alimentar um leão com frutas.
O tempo passa, você cansa, a cobrança some e o leão te consome
As belas frutas avermelhadas tem aspecto cromático adentro de árvores que se estende terra além como tapete de veludo da coloração laranjada das folhas outonadas, na qual entra em sintonia com o azul mórbido do céu e a liberdade paira no formato da Sovi fadigada pela longa emigração para um horizonte invisível.
( O valor das coisas) Você sabia que algumas frutas que aqui você compra por qualquer trocado, em alguns lugares tem preços maiores que aparelhos eletrônicos? Essa regra serve para um monte de coisas, algumas pessoas morrerão sem experimentar o sabor de algumas frutas, e você que tinha tudo fácil só passou a valorizar o sabor das frutas depois que não tinha mais.