Fronteira
Entre a fronteira o silencio e a dor.
6 de outubro de 2013 às 23:43
(Entre a fronteira o silencio e a dor)
<p>Eu so não quero acreditar nesse amor; Nesse amor que um dia tu es de me dar,fingir não sentir sua alma repleta de sentimentos,esse que só eu terei o previlegio de um dia ter,Ah! meu doce amor,te quero,por mais que eu tente não te querer,tudo parece loucura,mas loucura maior é sofrer,sem poder acreditar que um dia tu poderas estar segurando em minhas mãos, e me fazendo entender,que antes de chegar ao verdadeiro amor,teremos antes que passar pela dor ,e que em todo o meio dessa confusão de sentimentos,ver que valeu apena,mas também exagero em pensar que entre tudo isso pode haver uma traição,que o dia de amanhã,so a Deus pertence,tenho medo de morrer antes que tudo isso venha,é amor demais para uma só realidade de sonhos,nessa vida tão pequena,onde o tempo passa,sem nos deixar prova que um dia estivemos aqui; Depois que a vida vai,,nada mais importa,nada mais de ti existirar aqui,nem amor nem terra,nem ceu,e a existencia deixara de existir,e tudo vira nada;Quém morre nada leva,nem sonhos,nem paixões; O beijo que haveria de ter sido beijado,jamais serar saboreado,os braços,que deveriam ter abraçados,jamais irão abraçar,tudo sera silencio,pois a alma podera está vagando em um espaço infinito na buscar incerta e solitaria de um paraiso que talvez haveria de ter sido prometido pelos Deuses
nada nesse mundo faz sentido caminho na escuridão,
tenho sentimentos perdidos na tua fronteira,
então me lembro que me sinto bem na escuridão,
assim perpetuo o sentido da minha alma.
O comboio levou-me para o leste em direção à fronteira com a Zâmbia. Eram nove e quinze da manhã, daquele dia chuvoso de dezembro de 71. Dia 12. Exatamente como imaginava!
Apenas viajámos de dia. À noite, pernoitámos em Silva Porto. A partir daqui e até ao Luso, à frente da máquina que puxava as carruagens, ia outra a servir de rebenta minas.
E os meus poemas começaram a nascer… sobre o joelho, onde apoiava o papel, escrevia:
“Espera-me.
Até quando não sei dizer-te,
mas afianço-te
com fé
que voltarei!
Espera-me nas tuas manhãs vazias
nas minhas tardes longas
nas nossas noites frias
e não escondas de mim essa lágrima
teimosa
onde está escrito
“não te vejo nunca mais”
Não esqueças o que fomos ontem
se o amanhã não existir
ou não voltar,
recorda o hoje
permanentemente
mesmo que não haja cartas
que nos possam recordar.
Nova Lisboa, Angola, 12 de dezembro de 1971
- para uma comissão de 14 meses no Leste de Angola, C. Caç. 205 (Cacolo), integrada no Batalhão de Caçadores 2911 (Henrique de Carvalho)
In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta
Galpão Fronteira.
Velho galpão de madeira
Aonde canta o Bem-te-vi
Rude construção campeira
Na margem do Rio Vacacaí.
Foste meu primeiro abrigo
No aconchego com meus amigos.
Rodeado pelo Arvoredo
A beira dos areais
Estou sob seu teto
E não esquecerei jamais.
Nas sombras dos Angicais
Saudades guardo de ti
Lembranças de outrora
Dos tempos de guri.
Grande galpão fincado
Já com portas e janelas
Ainda ouço o burilar
Do vento na batida das tramelas.
Chuva caindo do alto
Vento minuano ou geada
De longe vejo teu vulto
Assentado na beira da estrada.
Que Nossa Senhora permita
E que nosso Deus queira
Que sempre posso estar junto à ti
Grande Galpão Fronteira!
O amor não tem escolhas ou fronteira...
Para sempre o amor...
O mundo cruel de tantas adversidades...
Sejam feitas com paixão derradeira
De profundos sentimentos num coração...
Ferido em sua alma faceira...
O desatino repentino de um eco do passado.
Depois de um dia duro, quando achar que chegou ao seu limite, vá além, essa é a fronteira que separa as pessoas.
sendo a musica se cala na escuridão de teus pecados...
e almeja reluzir na fronteira dos céus...
contemplo sua face triste que sonha com a chuva...
e carrega os favores de anjos que amaram...
na eternidade dos dias que se passaram...
em uma plenitude algos de seu atroz,
dito e feito as marcas do passado...
nesses momentos lhe digo te amo.
Nós somos um amontoado dos nossos danos. Nossos olhos cor de terra fazem fronteira. Meu outono não combina com a sua primavera. Um cai e o outro se regenera. Um chora e o outro ri.
Nossos defeitos superam as nossas qualidades. Nossos sonhos não estão mais guardados na mesma caixa. Há sempre um conflito, você é a razão. Eu sempre perco a guerra. A emoção é a minha trincheira.
Músicas declamam as histórias que jamais contaremos a alguém. Vamos odiar e, por fim, esquecer. Talvez sentir inveja por elas durarem mais do que o nosso encontro. Um abismo de palavras não ditas nos consome. Pois não há antídoto para o silêncio. Ele é a resposta para as perguntas cujo resultado já sabemos. É território neutro. O meio termo. E sempre odiamos meio termo.
Nós somos o que ninguém viu. Os cacos do que ninguém sentiu. Há história por trás do desvio do olhar. Há contratempo nos assuntos que morreram em alguma desistência nossa. Há estranheza nas letras de canções familiares.
Eu já usei aquela sua camisa azul e você já reclamou do meu vizinho que fala alto. Há vida por trás das situações que enterramos; das peles que assinamos. Pois o silêncio também narra romances ruins.
O clímax não interessa mais quando o fim chega. Os motivos para ir embora sobrepõem o oposto. O mundo ficou pequeno para as nossas birras. O nosso enredo não atrai. Nos entediamos na mesma frequência.
Nossos nomes não estão no título de uma música do Legião Urbana. Você não estava perdido e não se agarrou a mim. Não tivemos o nosso próprio tempo, pois todo o tempo do mundo já estava cronometrado. Palavras são erros e os erros, bem, são meus.
A fronteira entre a verdade e a mentira é quase imperceptível, e a frequência com que a mentira é reproduzida nos faz confundi-la com a verdade.
para um amor verdadeiro, nao existe fronteira pois para amar a gente nao deve existir medo nem nada.
O amor nunca se deu como fronteira aos limites do coração nem para quem acredita que ela é capaz de acontecer...
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