Fronteira
Agora estou aqui, sozinha, com frio na certeza que fiquei no meio da fronteira e que ninguém em nenhum dos mundos existentes será capaz de me reconhecer como igual.
a dor e sofrimento são coisas do cotidiano
a fronteira dos meus pensamentos e a base da eternidade.
meus olhos sangram sobre o destino no qual no tenho controle.
por celso roberto nadilo
Minha fronteira é entre o que sonho e o que coloco em prática.
Mas nem tudo que é sonhado é fácil se colocar na prática.
Fácil não é, mas também não é impossível...
Matar em combate é uma coisa. Matar ou torturar quem já está preso ou subjugado é borrar a fronteira entre civilização e barbárie.
O sonho é uma fronteira. Se conseguir ultrapassá-la terás uma nova chance para dar um novo passo em direção à felicidade...
meu amor uma fronteira que nunca conheci
dos dias que se passaram senti te amor meu anjo,
sou feito de sentimentos
sempre fecho os olhos espero te ver
então adormeço nesse momento
tenho melhores sonhos
meu coração toca um abismo
com verdadeiros tesouros do seu amor
apenas digo coisa que estão dentro meu coração
olhando para cada mensagem do teu amor
vejo que céu existe para sempre no meu coração
meu amor minhas emoções são luz que vem de ti
mesmo que caminhamos num escuridão
teu amor único para sempre.
meu anjo que me beijo no estante que senti teu amor
podia conhecer seu interior no vasto da imensidão
meu coração ainda seria uma gota no oceano.
tua voz sempre me guia diante males
que nunca me tocaram pois meu amor é pleno
sobre as luzes das estrelas aprendi tocar teus lábios
com todo amor que reluz de nossos espíritos
quando nossos corações batem descompassados
como uma lagrima de um anjo que tocou meu coração
para sempre vou te amar não importa o quanto viva
ou tanto que sinta meu amor mesmo quando te conheci.
olho para dentro no mais profundo vejo que sempre
esteve na minha vida meu amor.
nossas vidas são feitas de sentimentos perfeitos
eternos vagamos pelas estrelas
quando o amor transformou nossas vidas para sempre
o que realmente esta dentro de nos além de puros sentimentos.
por celso roberto nadilo
"ESCRITOS DESENCONTRADOS"
O nosso limite ultrapassou
A fronteira do visível ao invisível
Perder o tempo, perder a paz
Fugir para trás, sem pensamento
Num contratempo, sem ser capaz
Enfurecendo-me assim a minha própria alma
Perder a vida, já que nada me satisfaz
Até de joelhos, supliquei a Deus, aos anjos
Esvaziei-me por dentro, dum só lamento
Foge-me o momento, já nada me apraz
Perdida ferida, sem um caminho a percorrer
Envenenada, amordaçada por tão grande amor
Onde os versos escritos paridos, são lágrimas de dor
Sem palavras para escrever, linhas para corrigir
Um ar amargo de desilusão, talvez seja só decepção
Tornei-me um cativeiro de um amor impossível
Como uma flor perdida no quente deserto do Saara
Entre secas, tempestades irei sobreviver às palavras
Destino meu, onde a minha dor envenenou os versos
Escritos paridos que estou a perder, sem letras para escrever.
Os encaixes de um circulam
Entre o azul e o rosa
Há muito mais que uma fronteira
Existe uma delimitação perniciosa
Que edifica uma grande barreira
A qual determina e distingue
O ativo do passivo
O pacífico do agressivo
E a menina do menino
Educar é transformar, É tornar todo lugar acessível e habitável
Dando a possibilidade a todos de transitar
E livremente se identificar e se colocar
Queria poder de abraçar, transmitir todo o afeto e carinho que anseias, mas essa fronteira, a que você criu, precisa ser superada. Superação, sim, depois o risco, sem medo, apenas o desejo de se jogar neste desconhecido, que é puro amor.
O acostumar-se ao delito induz ao transpasse da tênue fronteira do ético e do não ético.
O bem só se constrói na relação do eu com o outro.
Fronteira de Histórias e Lendas.
Nas margens da Laguna Porã,
Nascem cidades gêmeas, irmãs,
Ponta Porã e Pedro Juan,
Unidas pelo tempo e pelo chão.
No vasto Mato Grosso do século XIX,
Emancipado, tornou-se Mato Grosso do Sul,
A Princesinha dos Ervais, Ponta Porã,
E Pedro Juan, homenagem ao herói da independência.
Mistura de raças, culturas e histórias,
Lendas surgem, figuras conhecidas e desconhecidas,
Povoaram esta região de amor e música,
Polca paraguaia, vanera e pericón.
Tradição do tereré, mate e chimarrão,
Amor ao povo fronteiriço, brasiguaio,
Aos que chegam e ficam,
Aos que passam e seguem sua jornada.
No peito e na alma, a saudade,
Desta cidade rica em história,
Ponta Porã, sempre hospitalheira,
Guarda na memória as lembranças vividas.
Prof. Me. Yhulds Giovani Pereira Bueno.
Tereré na Fronteira
Na fronteira onde o Brasil e o Paraguai se encontram,
Ponta Porã, princesinha dos ervais, se destaca.
Histórias gravadas nas memórias dos ancestrais,
Nativos guaranis, bravos guerreiros,
Que através da bebida fresca, o Tereré,
Reverenciavam os antigos nativos,
Cujas memórias ainda vivem nestas terras.
Tereré, símbolo de amizade e cura,
Do corpo e da alma,
Bebida com água pura ou com ervas medicinais,
Os yuyos, plantas nativas que trazem fragrância e cura.
Em cada gole, uma conexão com o passado,
Uma reverência aos que vieram antes,
E uma celebração da vida e da cultura,
Na fronteira onde histórias e tradições se entrelaçam.
Desafios da educação multicultural; O bilinguismo nas regiões de fronteira apresenta desafios específicos, como a necessidade de desenvolver proficiência em duas ou mais línguas e a possível resistência de algumas comunidades à inclusão de línguas minoritárias no currículo.
Uma fronteira... Possibilidade iminente de liberdade?
Aparentemente não é preciso demonstrar toda a sua força e coragem para ir além.
Evite o "aparentemente" pelo que o externo julga. Seja sua própria essência.
Crônica da Linha de Fronteira Seca: Ponta Porã e Pedro Juan Caballero
A linha de fronteira seca entre Ponta Porã, Brasil, e Pedro Juan Caballero, Paraguai, é uma região única, repleta de histórias antigas e memórias culturais. Este território, que hoje une dois países, já foi palco de inúmeras rotas e caminhos antigos, cruzados por povos indígenas, portugueses, espanhóis e missões jesuítas.
A Formação Histórica.
Desde tempos imemoriais, a vasta mata e as grandes áreas de erva-mate nativa atraíram colonizadores, migrantes e emigrantes de diversos lugares. Os tropeiros e comerciantes viajantes que por aqui passaram deixaram suas marcas, e muitos decidiram fixar-se, dando origem a estâncias e fazendas que, cada uma, conta sua própria trajetória e história.
Lendas e Memórias.
As lendas locais falam de quadrilheiros e bandoleiros que cruzaram a região, mas também das patrulhas volantes, formadas por valentes da região, que expulsaram os bandidos. Essas histórias são contadas através de crônicas locais, lendas e causos de outros tempos, memórias de um passado que deixou gravado na história contos para serem contados.
A Riqueza Cultural.
A riqueza cultural e histórica da linha de fronteira seca é inegável. Cada canto dessa região guarda memórias de um tempo em que a fauna e a flora exuberantes eram observadas com admiração pelos primeiros exploradores. As missões jesuítas, com seu legado de fé e conhecimento, também deixaram marcas profundas na cultura local.
Conclusão.
Hoje, Ponta Porã e Pedro Juan Caballero são cidades irmãs, unidas por uma fronteira que, mais do que dividir, une histórias e culturas. A linha de fronteira seca é um testemunho vivo de um passado rico e diversificado, que continua a inspirar crônicas e contos, mantendo viva a memória de uma região única e cheia de histórias para contar.
Poema Fronteira sem portão sem porteira.
Ponta Porã e Pedro Juan Caballero
Na linha divisória, um muro imaginário,
Sem porteira ou portão,
Um passo em Ponta Porã,
Um pulo em Pedro Juan Caballero,
Duas nações, um só coração.
Cidades gêmeas, fronteira seca,
Onde culturas se entrelaçam,
Chipa, tereré, mate e chimarrão,
Sopa paraguaia, parrillada e polca,
Churrasco e a tradição do barbacuá.
Histórias antigas, memórias vivas,
Tropeiros e viajantes,
Estâncias e fazendas,
Erva-mate nativa,
Que ajudou a construir,
Essas cidades irmãs.
Valentes patrulhas,
Expulsaram os bandidos,
Lendas e causos,
Contos de um passado,
Que ecoa na história,
De um povo misturado.
Ponta Porã e Pedro Juan,
Unidas pela tradição,
Onde o Brasil encontra o Paraguai,
E a vida segue em comunhão,
Duas cidades, uma só canção.
Crônica da Fronteira: Ponta Porã e Sua Diversidade histórica e Cultural.
Na linha tênue que separa Brasil e Paraguai, Ponta Porã emerge como um mosaico de histórias e culturas.
A cidade, que já foi um vilarejo modesto, carrega em suas ruas e campos a memória de tempos de exploração da madeira e da erva mate e desenvolvimento.
No final do século XIX, os primeiros migrantes sulistas chegaram, atraídos pela promessa de terras férteis e pela riqueza da erva-mate.
Esses pioneiros, com suas famílias e sonhos, desbravaram a região, fixando morada e iniciando o comércio da erva que se tornaria símbolo da cultura local.
O Porongo a cuia de chimarrão e de tereré, hoje, representam essa fusão cultural entre brasileiros e paraguaios herança dos povos originais, nativos desta região que deixaram sua marca cultural para todas as gerações.
Com o passar dos anos, a exploração da madeira das matas e a criação de gado transformaram a paisagem. Viajantes e tropeiros cruzavam os campos, levando café e outros produtos agrícolas para mercados distantes.
A agricultura floresceu, e Ponta Porã se tornou um centro de produção de soja, trigo e milho entre outros produtos aos poucos a erva mate foi esquecida, está que foi a mola mestra do desenvolvimento econômico da região nos tempos da exploração do ouro verde pelos ervateiros locais.
A emancipação do vilarejo em 1912 marcou o início de uma nova era. A cidade cresceu e se desenvolveu economicamente, atraindo novos moradores e investimentos.
A construção do 11° Regimento de Cavalaria Independente, que mais tarde se tornaria o 11° RC MEC, foi um marco importante. Marechal Dutra, que comandou o regimento, viria a ser presidente do Brasil, deixando sua marca na história local.
Personagens históricos e eventos significativos moldaram a cidade de Ponta Porã. Revoluções e divisões territoriais, a proteção da fronteira e a visita do presidente Getúlio Vargas são apenas alguns dos capítulos dessa rica narrativa da formação histórica e cultural da fronteira.
A criação do Aero Clube de Aviação e do Centro de Tratamento de Zoonoses são exemplos do progresso contínuo da cidade em meados da década de 1940 e 1950
Entre 1943 e 1946, Ponta Porã foi elevada a Território Federal, destacando-se pela sua importância estratégica e econômica. Na década de 1950 chega a extensão do Ramal ferroviário Noroeste do Brasil ligando definitivamente Ponta Pora ao centro industrial do Brasil.
Esse período de autonomia dentro do estado de Mato Grosso, que posterior se dividiu criando o Estado de Mato Grosso do Sul reforçou seu papel na história nacional.
Hoje, Ponta Porã é um testemunho vivo da diversidade cultural varuos povos convivendo dentro de uma região unica.
O espírito pioneiro
que moldaram sua identidade. Cada esquina, cada praça, carrega consigo as histórias de um passado vibrante e de um futuro promissor.
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