Frio
A conquista e primeiro desafio
O desejo de ter o corpo quente mesmo no tempo mais frio ciúme na incerteza
se será um romance ou encontro casual coisa do mundo atual no final cada um segue
Um caminho há uma vontade de amar e ter amores e um jardim com pouca água e muitas flores.
A Lua vem surgindo em meio as nuvens.
Com ela vem o frio tão tenso.
Acho que dessa vez , eu tenho que te esquecer mesmo.
Mesmo sabendo que será impossível, mas terei que tentar...
No papel do meu coração, coberto de Rabiscos sobre ti.
"Há um pedido escrito"
" Não me odeie" você sabe que foi a melhor escolha...
Para que possamos seguir em frente.
A LUA sempre estará lá
Para que eu nunca me esqueça de tudo...
Não há
E nesse frio
não há cobertor
não há edredom
não há aquecedor
não há fogueira
não há quentão
não há feijoada
não há vinho
não há cachaça
não há sopa
não há chá
não há uma só coisa
que como você
me faça esquentar.
Sem você aqui tudo fica mais frio, e mais quente..tudo perde a cor e ao mesmo tempo fica colorido demais pra mim..tudo perde o sentido e tudo tem sentido demais.. Sem você aqui os dias ficam maiores e as noites mais lentas. Sem você aqui meu sol não brilha e as estrelas são meros detalhes a noite. Sem você aqui a música vira testamento.
Sem seu sorriso meu riso não é sincero. Sem seu 'eu te amo' espontâneo perco a vontade de escutar essas lindas palavras de novo. Sem você aqui comigo começo a apreciar a solidão.
Sem você tudo é vazio. Sem você os dias ficam sempre iguais, uma rotina incompleta. Sem você minhas esperanças acabam. Sem você tudo o que resta é saudade. Muita saudade.
Sem você aqui tudo lembra seu sorriso, seus gestos, suas palavras e seu cheiro. Sem você aqui parece que cada dia fica mais perto de me fazer perder a cabeça. Sem você aqui parece que eu acordei de um sonho lindo. Sem você aqui tudo é saudade.
Saudade da sua forma de falar, saudade do amor que você sentia por mim, saudade da certeza de saber que eu conversaria com você no dia seguinte, saudade de escutar você reclamar de alguém, saudade das pequenas perguntas, saudade das conversas de madrugada, saudade do conforto que você representou.
Você foi tudo e ao mesmo tempo nada. Você foi alguém tão comum e ao mesmo tempo tão especial. Você soube ser tudo o que eu precisava sem saber disso.
E hoje, aqui sem você, sem todo esse amor que morreu não sei como, só restou a dor de uma saudade eterna.
18/04/09
Confidência
Sinto o amargor
dos dias vividos;
o frio das noites,
a náusea do tempo...
Tenho na alma a saudade
dos longes, das distâncias.
Do amor que não conheci,
da juventude que não tive...
Carrego em mim
o peso das renúncias,
a angústia das incertezas,
a nostalgia das estrelas,
as ilusões dos dias...
Só conto
co'a esp'rança que não tenho,
co'o amor que não conheço,
co'o Destino que ignoro.
es especial
Tu es a estrela que me guia
a luz que me ilumina
o calor que me aquece
e o frio dessaparece!
És quem me faz sorrir
por vezes chorar
mas tentas logo
me reconfortar...
Contigo sinto-me bem
contigo quero estar
es o bom amigo
que para sempre quero guardar!!!
Luzes apagadas.
“Escuro quarto, sozinho, frio e sombrio.
Nada acontece e nem se distingui e nunca se move.
A escuridão domina todas as faces, o negro é
O medo e o temor, e as arestas invisíveis ocupa o espaço e o volume de todas as coisas.
A falta de luz, a inconsciência e o silêncio definem as noites, que
Durante seu tempo, cair, flutuar e ser devorado por monstros é
Somente frutos de nossa imaginação.” Latumia(W.J.F.)
Viagem de um vencido
Noite. Cruzes na estrada. Aves com frio...
E, enquanto eu tropeçava sobre os paus,
A efígie apocalíptica do Caos
Dançava no meu cérebro sombrio!
O Céu estava horrivelmente preto
E as árvores magríssimas lembravam
Pontos de admiração que se admiravam
De ver passar ali meu esqueleto!
Sozinho, uivando hoffmânnicos dizeres,
Aprazia-me assim, na escuridão,
Mergulhar minha exótica visão
Na intimidade noumenal dos seres.
Eu procurava, com uma vela acesa,
O feto original, de onde decorrem
Todas essas moléculas que morrem
Nas transubstanciações da Natureza.
Mas o que meus sentidos apreendiam
Dentro da treva lúgubre, era só
O ocaso sistemático de pó,
Em que as formas humanas se sumiam!
Reboava, num ruidoso burburinho
Bruto, análogo ao peã de márcios brados,
A rebeldia dos meus pés danados
Nas pedras resignadas do caminho.
Sentia estar pisando com a planta ávida
Um povo de radículas em embriões
Prestes a rebentar, como vulcões,
Do ventre equatorial da terra grávida!
Dentro de mim, como num chão profundo,
Choravam, com soluços quase humanos,
Convulsionando Céus, almas e oceanos
As formas microscópicas do mundo!
Era a larva agarrada a absconsas landes,
Era o abjeto vibrião rudimentar
Na impotência angustiosa de falar,
No desespero de não serem grandes!
Vinha-me à boca, assim, na ânsia dos párias,
Como o protesto de uma raça invicta,
O brado emocionante de vindicta
Das sensibilidades solitárias!
A longanimidade e o vilipêndio,
A abstinência e a luxúria, o bem e o mal
Ardiam no meu Orco cerebral,
Numa crepitação própria de incêndio!
Em contraposição à paz funérea,
Doía profundamente no meu crânio
Esse funcionamento simultâneo
De todos os conflitos da matéria!
Eu, perdido no Cosmos, me tornara
A assembléia belígera malsã,
Onde Ormuzd guerreava com Arimã,
Na discórdia perpétua do sansara!
Já me fazia medo aquela viagem
A carregar pelas ladeiras tétricas,
Na óssea armação das vértebras simétricas
A angústia da biológica engrenagem!
No Céu, de onde se vê o Homem de rastros,
Brilhava, vingadora, a esclarecer
As manchas subjetivas do meu ser
A espionagem fatídica dos astros!
Sentinelas de espíritos e estradas,
Noite alta, com a sidérica lanterna,
Eles entravam todos na caverna
Das consciências humanas mais fechadas!
Ao castigo daquela rutilância,
Maior que o olhar que perseguiu Caim,
Cumpria-se afinal dentro de mim
O próprio sofrimento da Substância!
Como quem traz ao dorso muitas cartas
Eu sofria, ao colher simples gardênia,
A multiplicidade heterogênea
De sensações diversamente amargas.
Mas das árvores, frias como lousas,
Fluía, horrenda e monótona, uma voz
Tão grande, tão profunda, tão feroz
Que parecia vir da alma das cousas:
"Se todos os fenômenos complexos,
Desde a consciência à antítese dos sexos
Vêm de um dínamo fluídico de gás,
Se hoje, obscuro, amanhã píncaros galgas,
A humildade botânica das algas
De que grandeza não será capaz?!
Quem sabe, enquanto Deus, Jeová ou Siva
Oculta à tua força cognitiva
Fenomenalidades que hão de vir,
Se a contração que hoje produz o choro
Não há de ser no século vindouro
Um simples movimento para rir?!
Que espécies outras, do Equador aos pólos,
Na prisão milenária dos subsolos,
Rasgando avidamente o húmus malsão,
Não trabalham, com a febre mais bravia,
Para erguer, na ânsia cósmica, a Energia
À última etapa da objetivação?!
É inútil, pois, que, a espiar enigmas, entres
Na química genésica dos ventres,
Porque em todas as cousas, afinal,
Crânio, ovário, montanha, árvore, iceberg,
Tragicamente, diante do Homem, se ergue
a esfinge do Mistério Universal!
A própria força em que teu Ser se expande,
Para esconder-se nessa esfinge grande,
Deu-te (oh! Mistério que se não traduz!)
Neste astro ruim de tênebras e abrolhos
A efeméride orgânica dos olhos
E o simulacro atordoador da Lua!
Por isto, oh! filho dos terráqueos limos,
Nós, arvoredos desterrados, rimos
Das vãs diatribes com que aturdes o ar...
Rimos, isto é, choramos, porque, em suma,
Rir da desgraça que de ti ressuma
É quase a mesma coisa que chorar!"
Às vibrações daquele horrível carme
Meu dispêndio nervoso era tamanho
Que eu sentia no corpo um vácuo estranho
Como uma boca sôfrega a esvaziar-me!
Na avançada epiléptica dos medos
Cria ouvir, a escalar Céus e apogeus,
A voz cavernosíssima de Deus
Reproduzida pelos arvoredos!
Agora, astro decrépito, em destroços,
Eu, desgraçadamente magro, a erguer-me,
Tinha necessidade de esconder-me
Longe da espécie humana, com os meus ossos!
Restava apenas na minha alma bruta
Onde frutificara outrora o Amor
Uma volicional fome interior
De renúncia budística absoluta!
Porque, naquela noite de ânsia e inferno,
Eu fora, alheio ao mundanário ruído,
A maior expressão do homem vencido
Diante da sombra do Mistério Eterno!
Um dia chove, mas no outro faz sol.
São dias de frio, chuva e lembranças tristes, que me fazem lembrar que depois do inverno sempre chega o verão.
A caridade não é somente dar um agasalho a quem tem frio ou um prato de comida a quem tem fome, mas ajudar ao próximo levando palavras de elevação, olhares carinhosos. Pequenos gestos que mudam uma vida, atitudes que salvam almas
sinto um vazio quando olho ao meu lado e não vejo você...
sinto o frio congelar quando não vem me aquecer...
sinto falta do seu cheiro...
sinto falta de você...
odeio saber q ja te perdi...
e q qm errou fui eu...
ciume besta q senti!
me fez perder oq de melhor eu tive...
queria poder te abraçar ...
e dizer q te amo
e q NUNCA MAIS VOU DEIXAR ME ENGANAR POR VOCÊ...
só me fez sofrer...
e hoje ainda sinto falta sua...
idióta eu sei q fui...
mais não me culpe por não ver...
pois só oq senti...
foi q realmente amei você!
O ULTIMO SUSPIRO DE UM GUERREIRO
Sonhos violentos me acordaram toda essa noite
O vento frio entrava pela fresta da porta e espalhava a terra do meu piso
Tento apreciar aquela que pode ser minha ultima noite
Abraço o calor da minha companhia que dorme e se desváia em lagrimas
Beijo aqueles que futuramente honrarão o meu nome
Nunca temi tanto o nascer do sol, mas ele é inevitável por hoje
Mas temo ainda mais a presença de estrangeiros sobre Minha terra que eis de defender
Sinto que o corpo esta pesado, assim como a minha cabeça
Pelas brechas das palhas um fio do sol me abençoa e me chama
Ergo-me com a obrigação de deitalos
Olho para aquele elmo que prende o livre arbítrio de muitas mentes
Visto aquela malha que cobre o coração de muitos reis
Sei que posso confiar no fio de minha espada e na resistência de meu escudo
A morte é certa assim queremos fazer da vida
A despedida e despeça
Fria...
Me junto aos milhões de compatriotas em uma grande marcha silenciosa
Um caminho cheio de rosas, mas que passam despercebidas
Esbarro meu escudo em uma lança tremula do meu companheiro de posição
Olhos lubrificados pelo medo
Os experientes se remediam
Os iniciantes vibram sem saber o que os aguardam
Chega à vista a ultima montanha
Sei que após ela terá outra, mas que no centro terá o pivô dos nossos medos
Chego ao cume e paro atrapalhando os irmãos que vem de trás
Eis que vejo o maior exercito de toda minha vida
Uma infantaria que poderia ela só nos devorar
Acompanhada de escudos impenetráveis, e infantaria leve e pesada
Ótima nação militar, péssima negociante
Paramos diante da aberração gananciosa dos homens que deseja o que não os pertences
Vejo que nenhum acordo foi tomado a não ser a rendição. Mas não a conhecemos
O silencio antes do gritos e de estourar os tímpanos
Ergo a cabeça e olho para a bandeira do meu país que tanto amo
O sol se esconde e da lugar para um chuva de flechas que dizima metade da nossa frente
O avanço é constante...
O sangue se mistura com lagrimas e gritos, o pedido de misericórdia não se ouve
Cavalos e homens disputam espaços violentamente, enquanto em um vestígio de luz observo as baixas da campanha e o avanço do inimigo
vi gigantes cair sobre mim e diante de mim
Sangue toma o lugar da água
Lanças tomam os das aves
Empadas o do abraço
Sinto-me leve e noto que já não tenho elmo e nem a malha intacta
Deito e sou pisoteado pelo cansaço e pela extinção da vida
Olho para o sol e observo que ele sorrir e me aplaude
Olho para meus irmãos avançando, e com a visão pela metade
Sigo olhando ate que paro diante da segunda montanha
Vejo a bandeira de meu país rasgada, mas erguida
Vitoria...
Vejo que a batalha valeu à pena
Livre
Posso da o ultimo sorriso e o ultimo suspiro...
E a escuridão da noite pó, vem junto com o frio arruinando tudo, mais te deixa mais forte. Com expiração das ondas das nuvens, feitas de relevo fino.
(¤)(Queim vai entende(**) mesmo
Cabeça cheia
Coração vazio
Me sinto frio
E nessa noite escura
Sem ternura
Acendo um cigarro
Trago idéias
Assopro arrependimentos
A brasa ardente...
Como um coração apaixonado
Queimando sentimentos
Me deixando arruinado
Frustrado...
Por minhas expectativas
Vejo que também sou ingrato
E nessa vida de incertezas
Procuro migalhas sob a mesa
Faminto...
Por luxúria e vaidades
Embriagado...
Com minhas próprias verdades...
Eu gosto tanto de você
Mas isso tudo me dá
Frio na barriga demais
Longe de casa e dos meus
Só tem você minha paz