Frio

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Até o mais frio e insensível ser humano, é capaz de chorar quando lhe é necessário.

Sinto um frio danado que sobe ao norte do pectíneo e atinge um lugar chamado solidão.

Vem aqui, senta nesse chão frio comigo e me esquenta com o quente da sua direção. Você tão alto e eu aqui, sentada te admirando num culto sem altar. Tão alaranjados seus movimentos que parecem uma canção de tão ritmados. Se não quer sentar, pelo menos fica perto enquanto agarro suas pernas num abraço de amor cheio. Amor que nunca foi magricelo e que de tão rechonchudo se fez carne. Não deixa eu ficar naquela gritaria danada, não deixa. Hoje eu só quero murmurar palavras cheias de fibras nos músculos do seu corpo. Agarrei suas pernas nesse exato momento, agacha não, fica em pé, reto e ereto. Não se deixa levar pelas delícias de um rolamento, onde o piso sempre foi bem amaciado por nós dois.



Se quer arriar algo, que seja mais amor entrelaçado e vencido.


Louca por você!




~*Rebeca*~

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Brisando

O difícil é entender porque uma brisa pode nos fazer sentir frio ou nos refrescar, tudo depende do seu estado de espírito, tudo depende do ambiente, tudo depende de como você vê as coisas!

Umas brisa pode ser boa, ou pode ser má, tudo depende de você!

Quero te ver seguir em frente, daqui pra sempre, te proteger do frio ao menor sinal de tempestade,
e depois da chuva apreciar contigo o arco-irís próximo..
Quero acreditar em você como acredito em mim! Preciso de você assim..

Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca.

Sinto um frio por fora e um queimor por dentro.

“O fogo que nos aquece do frio serve também para aquecer nosso coração, quando ele se encontra congelando, nas mais terríveis geleiras do amor.”

Meus olhos começam a brilhar, seus olhos começam a me olhar. O frio bate em meus cabelos, e imagino seu abraço tentando me confortar. Olho pra ti novamente, agonizo de ardência. Você me olha de novo, meu coração está acelerado. Eu olho pra você e então a magia acaba. Olho para os lados. Você nunca esteve ali.

Sinto frio em dias quentes. Sinto calor em dias frios. tudo é ao contrário. O vento me faz sentir bem. ás vezes sinto vontade de voar por entre as árvores, voar pra longe. Até encontrar um paraíso onde há tudo que eu sempre quis, onde eu sempre quis viver. e o melhor, um paraíso com você junto comigo. Onde não iremos nos perder, onde nada tem fim, onde tudo é eterno, e onde nada, nada, seria capaz de nos fazer sofrer.

''Sinto que quando amamos tudo doe mais até um café frio.''

No frio a gente se esquenta. No frio a gente cria o nosso calor. E no nosso calor a gente se ama, a gente vive. Vive o nosso frio quente.

Naquela floresta escura, eu encontrei a minha calmaria. Era tarde, estava frio. E eu nem notei. Escorada naquela árvore, olhei para o céu, e alua era a única coisa que eu via por entre as árvores. De repente, em um vento repentino, eu não estava mais bem. Sofria, amava, chorava, angustiava, humilhava, e perdida comecei a tremer, a ouvir ruídos estranhos e então, fechei meus olhos. Havia algo na minha frente, e com medo, não via nada. Parecia que haviam colocado cola em meus olhos. Só uma coisa passava na minha mente naquele momento: "Vai Passar...". E Não passou. Estava tonta e algo me puxou, ainda de olhos fechados, eu andava sem destino, sendo guiada por esse estranho. E sem se quer uma palavra, e só um silencio. Ele me abraçou, e eu nunca mais me encontrei.

"Ser sincero demais, leva ao um lado frio, por ser um mecanismo de defesa, para não sofrer mais"

O vento, a chuva, o sol, o frio
Tudo vai e vem, tudo vem e vai.

Dia nublado

Acordo de manhã olho na janela, um frio inepto me toma por completo.
O céu esta cinza escura e sem vida, não sabe o porquê, mas isso me atrai e me satisfaz.
A dor e a tristeza são a minha alegria que me desatina
Queria que essas nuvens continuassem a escurecer
Para que o sol não mais clareasse o que quero esquecer
Perco-me nas nuvens negras da minha mente
Mergulhando e descendo semelhantemente
Saltando no abismo mais profundo
Meu destino é obscuro
As nuvens estão carregadas demais, até que chega uma hora que elas não agüentam mais e caem.
Caem em grandes quantidades como as minhas lágrimas, ardentes de mágoas.
Minha corrosão interior continua como essa nuvem de dor...

Alma ardente

Uma bebida quente
Um corpo frio
Uma alma ardente
Um coração vazio

Eis um dislumbre
Um corpo a passar
Uma língua que me lambe
E uma mulher a desejar

Noite cinzenta
De loucuras e sofrimentos
De um suor que esquenta
E instiga meus pensamentos.

Frio da Alma

Hoje quando acordei
Abracei-me
Sentindo necessidade
De me aquecer
Então lembrei
Por que não lembrar
Os momentos bons
Que passei
Enrolei-me nos lençóis
E me aqueci
Ouvindo uma voz
A me pedir
Não se sinta só
Eu estou aqui

{O Mar}

Sou mar,
sou água e sou sal,
sou só e sou frio.

Sou mar,
sou água da dor,
deserto de amor,
trago a vida e a morte,
trago destino e a sorte.

Quantas embarcações,
meu Deus quantas.

Se foram em minhas águas,
levaram vidas lavadas,
nas águas da triste sorte,
fui eu quem lhes trouxe à morte.

Me lembro daquele barco,
o primeiro que navegou,
lembro de o ter levado,
nas águas, que se afogou,
lembro de ter marcado,
tais águas com mui ardor,
lembro de ter partido,
suas velas levantou,
foi-se ao sabor do vento,
foi-se e me deixou.

Veio o segundo barco,
veio ao natural,
levei-lo por minhas águas,
viagem comercial,
foi vazio e indiferente,
foi naufrágio, pois fui ausente.

A terceira embarcação,
foi em meio à um tufão,
turbulenta a viagem,
marcante de emoção,
mas eu mesmo o afundei,
pelo que me agitei,
não vi-lo à naufragar,
pois o vento à soprar,
minhas ondas à agitar,
não me deixei de encapelar,
o vento então cessou,
já nada posso fazer,
apenas optar,
por lembrar ou esquecer.

Hoje vejo outro barco,
que navega sobre mim,
vou-lhe deixar ir,
para não trazer lhe o fim.

Muitos se foram,
não mais estão à navegar,
estão dentre as águas,
são memórias à recordar.

Não mais quero ser mar,
agora quero navegar,
não importa que eu afunde,
quero dentro em ti estar.

Como mar serei só,
pois não te quero naufragar,
antes ver-te no cais,
apenas à margear.

Assim prossigo,
sempre frio,
só com o vento à papear,
não olhe a ilusória calma,
pois é triste a sorte do mar.

O abraço das ondas do mar
Acalentou aquele homem que deixou
De ser homem ao ver o frio do seu coração arder
Num momento de consternação
Pela impossibilidade de viver desamparado