Frio
Ninguém deixa um caminho pelo calor da luz do dia ou pelo frio da escuridão da noite, a não ser pelas perdas provocadas pela tempestade.
Parabéns pelo trabalho feito, querida Mãe
Naquele dia de intenso frio;
Quando uma célula já se nascia;
Estavas tu a proteger-me, mãe;
Um pequeno ser sem malícia;
Com o meu crescer;
Acompanhaste-me da melhor forma possível;
Quando chegar o momento da minha morte;
Estará presente um amor eterno bem visível;
Tu mereces tudo de bom;
Não chega apenas um maravilhoso som;
As discussões que se sucedem;
Fazem parte da nossa relação;
Aquilo que referimos um ao outro;
Mostra apenas a nossa opinião;
Mas o amor presente;
É aquilo que me deixa mais contente;
Querida mãe;
Espero que o teu dia seja repleto de felicidade;
Pois o dia quatro de maio;
Não terá nenhuma calamidade;
Não deixarei;
Porque és maravilhosa;
Uma mãe gloriosa;
Uma mulher vitoriosa.
Ela entendeu que esquecer, era triste, era distante, era frio, mas era como soltar as mãos, desfazer os laços – que já eram nós -, olhar firmemente pra ele sem desejar – tá, só um pouquinho -, sem pestanejar, erguer a cabeça soltar aqueles cabelos castanhos – e lindos - e levar até o fim sua decisão.
No fundo ela sabia que esquecer machucava que tem coisas que por mais que ela quisesse de coração, ela não esqueceria, nem por um minuto. Mas ela sabia que nada doía mais do que fingir que esqueceu.
Com o tempo, ela aprendeu que não há ninguém melhor que ela para saber das coisas que precisa, e se tinha uma coisa que ela não precisava era continuar a bater na mesma tecla, continuar a insistir no que não era mais amor. Ah, não era nem aqui, nem na China!
No final das contas, o mais triste não era um amor não correspondido como deveria, como ocorreu no caso dela e nos outros casos mundo afora. O triste não era ter dado aquele amor a quem não correspondeu. E daí? Quanta gente ganha amor de graça e nem merece?
Triste não é ter dado amor a quem partiu seu coração ou até a quem nem a percebeu – pô Cristiano Ronaldo, como é que não viu essa beleza rara e tropical heim? – que ela estava ali.
Entendeu que o lado mais triste do amor, era não sentir mais nada.
É ao teu corpo que eu quero me agarrar pra passar o frio...
É a tua respiração que eu quero sentir no meu pescoço me acordando...
É a tua voz que eu quero ouvir me chamar , quando eu estiver com preguiça...
É a tua mão que eu quero segurar pra passar por cima de todas e qualquer dificuldade...
É em você que eu quero pensar antes de dormir...
Amo a chuva, a tempestade, o frio. Mas também sou completamente apaixonada pelo silêncio e a calmaria.
Direto da mente de um solteiro apaixonado: Você não imagina o quanto é difícil, com todo esse frio que não diminui mesmo estando repleto de agasalhos e cobertores, aceitar que o único parceiro de todas as noites é apenas um travesseiro.
Vivo na sombra por que o sol existe....
Vivo na escuridão por que a noite existe...
Vivo com frio por que o inverno existe...
Vivo o calor que me sufoca por que o verão existe...
Vivo o perfume das flores por que a primavera existe...
Vivo de saudade e lembrança por que tu existe.
Você vem-me trás alegria,
Um frio na barriga, sensação de dias melhor,
De que algo poça acontecer,
Esperança de um amanha melhor,
Com felicidade plena, mas...
Você se vai, leva com você tudo novamente,
Volta toda incerteza, angustia e segue vida normal,
Sem aquela sensação de uma respiração profunda,
Algo que tire o fôlego ou sentimento verdadeiro.
Somente
O amor de DEUS é capaz de mudar
O mundo Frio
O mundo sem vida
E o mundo sem paz!
Mais somente DEUS
Tem compaixão de todo universo em si.
E somente ELE
Nos faz renascer...
Outra vez no mesmo mundo em que vivemos.
Não tenho medo da morte
Da fome, da estupidez ou do frio
Destas coisas eu sempre me esquivei
Porquanto, a solução pra todas elas
Podem ser encontradas por mim
Meu medo é não saber achar
Aquelas coisas que independem
da boa vontade da gente
Pois, sem elas
Tudo mais não tem valor algum
E sem elas não se vive uma vida
Sobrevive-se somente
Engole-se diariamente
O gosto amargo das desilusões
O peso da carga que advém
Resultantes do desdém
e da maldade alheia
Não tenho medo de parar meu coração
Eu tenho medo de não conseguir
Estancar o corte ou espantar a dor
Se porventura alguém a quem amar
Me pedir pra curar um corte em seu dedo
Não tenho medo de perder
Nada daquilo
Que novamente vai brotar
Eu tenho medo pelas coisas singulares
Coisa que não se conta
Não se recria, depois que se desmonta
Incomparáveis, sui generis
Coisas sem par
Tudo que eu preciso
é de um singelo sorriso
Não peço ao vento que me traga
Me diga onde está
Que eu vou buscar
Edson Ricardo Paiva
Domingo, dia trinta do antepenúltimo mês.
Dia chuvoso, faz frio, típico clima francês.
Entre a porta está minha Cher, toda pejada de esperança.
A ganja é pra chamuscar o neurônio carregado de lembrança.
Por tempo, o pensamento vira cinza e adormece.
Guiado pelo caminho onde o amor não prevalece,
O nome é maquiado por distinta prece.
Os dias passam monotomente!
Qual é da vitrine mascarada por um manequim?
Pra mim, mais parece um pedaço de lambrequim!
Sem o esterno, sem a sua maior proteção,
A bomba de tinta vermelha expele sua coloração,
E se desanda em forma de lacrimação.
Mas quem dá atenção ao alheio escoamento,
Quando a riqueza e o poder insistem em ocultar o real sofrimento?
Abraço compelido disfarça o grito entalado.
Ouvi dizer que o manancial surge após a queda do cavalo alado.
Olhares ferinos destilam maldade.
Padecendo de saudade, até a empatia rangiu em meio a tanta crueldade.
Por fim, pego meu gato, fecho a porta do quarto,
E volto a sonhar em meu mendaz orfanato.