Frio
Naquela noite fria
nossos corpos ainda sentindo
o frio do quarto, encontraram-se
Seus pés ainda frios
Encontraram-se com os meus sempre muito quentes e abraçaram-se
Assim, aos poucos
todo seu corpo aqueceu-se
e eu senti o mundo em minhas mãos
Vencer é gostoso, mas não agrega valor. Na verdade, é o balde de água fria que nos torna pessoas e/ou profissionais melhores dia após dia.
Meu coração...
AH meu coração é mata fechada, destes que não se pode querer ir entrando de imediado, pois certamente jamais encontrará o caminho certo.
Tenho uma forte proteção oriunda de muitas cicatrizes que fui forçada a criar involuntariamente, mas hoje vejo que foi bom ter caminhado meio a tantos espinhos e cada passo dado me fortaleceu para que eu reconheça como sou forte e que nada mais é capaz de me derrubar.
Meu coração aprendeu a diferenciar a cada eu te amo que ouço, pois fez com meus ouvidos criasse um tipo de filtro muito apurado que faz com que meu cérebro interprete e reconheça quão real e verdadeiro esta sendo dito.
Meu coração foi capaz de reservar um amor tão puro que posso usufruir em momentos especiais e dar apenas a queles que fazem por merecer.
Meu coração pulsa de modo especial quando vejo que estou amada e, este fato me faz entender que sou alguém muito especial e não preciso de migalhas.
O motor do barco pode até parar,
O frio nos meus ossos estremecer,
A intensa solidão a loucura aguçar.
Mas, terei a certeza que vou chegar.
Pois, creio que tu és o Filho de Deus!
O tempo esfriou e com o tempo, esfria.
Para o tempo frio, o cobertor; para o frio do tempo, o lamento.
A brisa gélida da noite me abraça e a melancolia daquele abraço toma conta de mim, noite escura, rua vazia, céu sem estrelas, sinto-me sozinha, a brisa me faz companhia, enche-me de afagos, deito-me em teus braços nessa noite fria.
Perguntei a Deus porquê tive que passar por tantas coisas e ELE me respondeu: "PARA QUE APRENDESSE A OUVIR A MINHA VOZ."
Deus dá a luta conforme a tua força, dá o frio conforme pode suportar e lhe dá bençãos conforme a tua gratidão.
Viva, mude, reflita e agradeça!
Está a chover granizo de pensamentos, as águas que descem são tão fortes e de tanta quantidade que eu nem consigo mais ver o caminho a seguir. Está difícil. Faz frio. Preciso de um lugar para me abrigar e algo para me aquecer, este frio sombrio de emoções escuras está me matando.
No frio te esquento com as palavras mais quentes
As ações nunca estão ausentes;
Beijo carinhoso com aquela mordidinha sem igual
Alimenta o meu gosto de loucuras é natural;
Se tu me provocar, eu irei te tocar... baby
Hoje não vai prestar.
E quando o vazio gritar a fome
E a solidão que te consome
devorar o meu nome
Vazio
Sombrio
Vasto
Frio
Solidão
Tudo grita no vazio
do teu coração vadio
Tudo grita no vadio
do teu coração vazio
A noite engole o dia
Cai uma chuva fininha.
O dia vira noitinha.
Tudo lá fora vagarosamente escurece.
O dia entre sombras desaparece.
O verde da relva seca umedece.
Torna-se cinza na cortina da noite que pouco a pouco desce.
Passa o tempo escuro.
No passado a noite fica.
Chega a luz – novo futuro.
Talvez
Talvez nada tenha a importância
Do tamanho da minha audácia
Talvez tudo não passe de imaginação
Mesmo assim tudo é dilúcido
Da soleira o espero pacientemente
O frio do granito gela os pés
O cobertor aquece meu corpo
Mas não meu coração...
Rompo as palavras
Guardo-as no intimo da noite
Quando o silêncio pernoita
Criteriosamente deito e adormeço.
Ecos de uma Nova Estação
É inverno, e sinto o frio se aproximar.
Há um sussurro gelado que dança nas folhas que restam,
como se as árvores se vestissem de ausências,
despindo-se de folhas, como almas diante do inevitável.
Suas sombras alongam-se,
guardiãs de um silêncio que só o inverno traz.
Os pássaros emigram,
levando sonhos e canções para terras distantes,
enquanto nós, aqui, envoltos em mantos e lembranças,
esperamos a temperatura cair,
como quem espera o nascer de um poema.
Os bancos do parque, agora vazios,
guardam histórias de verões passados,
memórias aquecidas pelos sorrisos que se foram,
tal qual lembranças escondidas em caixas de sapatos.
E há, sempre, a estátua do herói,
imóvel em seu bronze e sua glória,
silenciosa testemunha de nossa transição,
do calor para o gélido aconchego das novas manhãs.
Nas ruas, a pressa dos passos se transforma em lentidão,
como se o frio pedisse um compasso diferente,
um momento para refletir,
para sentir a terra e o tempo.
Internamente, ecos de uma nova estação.
Chove bastante aqui dentro,
venta forte e inverno-me.
Mas, ao invés de praguejar, varro as folhas caídas,
agradeço o beijo da brisa,
e tento preservar os galhos,
até o meu próximo florescer.