Frio
Eu estava embaixo de uma árvore dessas grandes do Ibirapuera lendo um livro, não sei se o frio estava demais ou se dentro de mim tudo estava tão congelado que tomou conta de toda a epiderme.
O sol estava lindo - amo sol de inverno - particularmente temperaturas baixas me atraem, mas até o que a gente gosta nos causa enjôo as vezes.
Meu sorriso estava por ai, até agora me pergunto em qual gaveta guardei ou em que rua perdi, acho que foi quando me passou pela cabeça que toda a temperança não fosse o suficiente, e não é, só que quando estamos no auge da discussão deve ser.
Eu tinha uma garrafa de Whisky e uma-quase-paciência-no-limite-do-limite, uns goles e os meus pensamentos vagando, embaixo da mesma árvore, o estresse pelo caos do dia-a-dia passava gole-a-gole, assim embriagada, desesperada, lágrima-por-lágrima, eu procurava, atrás daquela loucura toda o verdadeiro amor, a verdadeira razão por essa vontade incessante de viver. O nosso amor. Distante, todavia lindo, escondido, disfarçado.
ALGUÉM QUANDO ME PROCURA OU EU VOU
AO SEU ENCONTRO. OU ESTÁ............
COM FRIO... É porque EU tenho o cobertor.
COM ALEGRIA... É porque EU tenho o sorriso.
COM LAGRIMAS... É porque EU tenho o lenço.
COM VERSOS... É porque EU tenho a música.
COM DOR... É porque EU tenho o curativo.
COM PALAVRAS... É porque EU tenho a audição.
COM FOME... É porque EU tenho o alimento.
COM BEIJOS... É porque EU tenho o mel.
COM DUVIDAS... É porque EU tenho o caminho.
COM DESANIMO... É porque EU tenho o estímulo.
COM FANTASIAS... É porque EU tenho a realidade.
COM DESESPERO... É porque EU tenho a Serenidade.
COM ENTUSIASMO... É porque EU tenho luz!
COM SEGREDOS... É porque EU tenho a cumplicidade.
COM TUMULTO... É porque EU tenho a calma.
COM CONFIANÇA... É porque EU tenho a força.
COM MEDO... É porque EU tenho o AMOR!
Ninguém chega até MIM por acaso, pois . . .
O AMOR COM AMOR SE PAGA!
COM PALAVRAS EU DOU AUTO-CONFIANÇA E SOLUÇÕES.
É chegada a hora de partir.
Desligar o telefone e não dizer para onde ir.
Chove frio, mas não molha.
É inverno para quem vai embora.
Aderbal Galvão as vezes me dava razão.
O que me comove é que sempre foi assim.
O mesmo sorriso e não estou contente.
As ruas com um brilho diferente,
Esse que só a noite, a solidão pode mostrar.
No aconchego dos lares à vida passa.
E nem sempre é noite feliz.
Ventos Humanos
Vento frio
Que bates em meu rosto
Balançando as copas das árvores
Fazendo tudo a seu gosto
Fazendo sua destruição
Ó como pecas doloroso
As árvores, tu derrubaste
Pessoas, tu mataste
Vento frio da ignorância
Parece como nós
Meros mortais
Que a pequenas coisas não damos importância
Vento tu és um de nós
Destruidores da felicidade
Seres em desigualdade
Sem respeito ou educação
Sem afeto,
Sem coração.
Não acredito ser o único com esse frio na barriga. As mãos gélidas contrapõem-se ao coração esbaforido. É a dúvida latente: o que é a vida?
Invasão
As lembranças não te deixam
O que fazer com coisas reviradas?
Isso é medonho e frio,
O conforto da sua mente se acostumou
Com o passado que revira sem pedir licença
E quando menos se vê lá esta ele invadindo o seu mundo outra vez...
Paixão retraída, reprimida...
O fogo que queima, agora amornece e frio se congela a espera...
E contenta-se com o afago de um carinho amigo, retido, nos mais profundos desejos contidos no fundo da alma que se cala...
Tímida, confusa, insegura, acorrentada em suas vãs convicções...
Que em si fenece, padece, enquanto cresce, mas não amadurece!...
Na minha mente, eu não conseguia entender como você tinha o sangue tão frio de ainda agir normalmente, como se nada tivesse acontecido, e eu ainda destroçada, meio assustada e sem saber como agir. Uma vontade de que aquele dia não tivesse existido, e fosse só um pesadelo ruim. Me belisca, vai. Daí, posso acordar, ler um livro e quem sabe quando dormir de novo, eu sonhe algum dia.
Mais uma vez distante, sentindo o frio que sempre vem quando resolvo te esquecer, eu choro, não vejo mais chances pra nós dois, meu coração não consegue te esquecer você é e sempre será o meu pensamento mais profundo, te darei tudo abrirei mão de tudo... por você, mais por favor não me abandone no meio da estrada, não deixe de olhar nos meus olhos, não me diga adeus.
UMA NOITE MARAVILHOSA.
Ao cair da noite o frio do rigoroso inverno estava quase congelando tudo ao ar livre. Todos andavam bem agasalhados, protegidos do frio intenso. O vento sul parecia cortar os lábios.
Depois de um longo dia de trabalho na roça, cuidando da plantação de milho, ele ensila seu lindo cavalo preto com as patas brancas, o pêlo do animal reluz com o brilho da lua cheia. Antes de sair pega seu poncho preto, seu chapéu cinza escuro e uma caixinha vermelha aveludada e a coloca no bolso do casaco.
Sai cavalgando noite afora, pelos estreitos caminhos da fazenda, subindo e descendo colinas, atravessando riachos e a lua o acompanha neste desbravar noturno. Uma estrela o conduz para junto de sua amada, pouco importa o quanto frio está fazendo, o que ele mais quer é encontrar aquela que seu coração escolheu para preencher todos os espaços em sua vida.
E assim ele foi, cavalgando por horas nesta noite estrelada e enluarada, e depois de um longo tempo cortando as terras de varias fazendas e bosques, transpondo por vários obstáculos, quase intransponíveis, ele avista o pequeno rancho, iluminado na porta por um lampião.
Lá dentro sua amada lhe espera com o fogão a lenha aceso, para aquecer seu corpo. Ele desce e amarra seu cavalo ao lado do rancho, adentra pela porta dos fundos que chega até a cozinha, onde o fogão a lenha esta fumegando e aquecendo o ar que toca seus corpos.
Ela serve um copo de chocolate quente, eles deitam-se no aconchegante sofá-cama próximo à lareira, deliciam-se com o chocolate quente e ficam juntinhos sentindo o pulsar de seus corações. Ele pega a caixinha que estava escondida no seu casaco e entrega a ela. Ao abrir, seus olhos brilham de encantamento com a linda aliança que ele trouxe, estava propondo casamento, ela sem titubear aceitou e entregou-se a ele de corpo e alma.
Ficam juntos por horas, descobrindo-se, deliciando-se, amando-se, sem medos nem culpas, esquecendo seus problemas e suas angustias, contemplando-se neste clima maravilhoso, onde o fulgor dos seus desejos aflora esplendorosamente.
A madrugada chega e eles estão num sono tranqüilo, abraçados, bem pertinho. O vento assovia lá fora, os pássaros escondem-se entre as folhas das arvores, tentando se aquecerem, a lenha queima impetuosamente no fogão e na lareira, espalhando pelo rancho seu calor que se funde o sentimento dos dois, o mais puro amor.
O sol começa a iluminar o céu com seus imponentes raios, ele toma seu cavalo e volta radiante como o sol, trilhando por horas seu caminho por entre as fazendas e bosques até chegar a seu trabalho e mesmo cansado da viagem, encontra forças para trabalhar como nunca, pois estava abastecido de uma energia maravilhosa, a certeza do amor daquela mulher.
E assim foi levando a vida, morando longe, cavalgando varias vezes para encontrar sua amada, até o dia em que conseguiu comprar uma bela fazenda, construíram uma casa e a transformaram num feliz lar, onde viveram aquele imenso amor...
Bem-mal, prós-contras, frio-calor. O mundo está cheio de altos e baixos, enquanto uns promovem o bem, o resto do mundo prefere morrer
A Batalha perdida , as Poeras das Cinzas.
o Sopro do frio vento , gelado ,Vejo em meus Redores
A idade das Trevas se Aproximas.
O passado Triste , melanculoso
Espero nunca perdeste a Humildade .
talvez me digá de futuro mais frutoso.
o Amor que era grandes para Ti
Ficou pequeno , deixandos apenas o rastos de sangue.
Mostrando o qual tinha as frutas mais vistosas do Jardim
Um dia nesse ciclo , queira mostra o meu valor
Quem sabe deixar para traz tudo o que se passou
o Choro derramado ,
espero um dia Vira Felicidade ,
O Amor mais sincero , sempre esteve ao seu lado.
Mas a vida é injusta com a sua Sociedade.
Agora eu so penso no futuro
mas até chegar lá , será que vou Aguentar?
Pensar em Você ainda lembro do seu Calor
Percorrendo Rapidamente ao meu coraçao até me matar.
Estou Morto , Senhor ?
ou ainda existe alguma salvação...
Essa Respota Digina somente depende
daquela que um dia esteve presente.
No vento frio, você sente a certeza que realmente precisa de alguém. Mas nem por isso num dia quente, dispensará uma pessoa.