Frio
Sempre que o vejo sorrir inconscientemente acabo sorrindo também. Não sei se a causa desse frio na barriga vem da maneira que os dedos dele brincam com meu cabelo quando me deito em seu peito, ou se é pela forma que a gargalhada dele explode em uma fração de segundos sempre me pegando desprevenida. Eu só sei que todos os detalhes dele são o caminho sem volta pra minha perdição. Já nem consigo mais prestar atenção no filme.
Aquele calorzinho no peito que eu sentia antes já não era mais uma mera faísca, e sim um incêndio inteiro, se alastrando pelo meu corpo cada vez mais e mais, me mostrando que já não tenho mais controle algum sobre isso.
É quando meu nariz percorre a pele de seu pescoço que posso sentir o perfume solar e quente que emana de seus poros. Um perfume que nenhuma perfumaria conseguiria reproduzir, um cheiro único e particularmente dele.
"Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de
vomitar-te da minha boca." - Apocalipse 3:16
"A estratosfera é onde perdi minha mente
No frio do espaço, eu me questiono sobre minha vida"
- Stratosphere
"No inverno senti frio nas noite de inverno sem você pra me aquecer
Desejei com saudade nossos Verões
Mas neste inverno vivi meus outonos sem cor e opaco
Com saudades das nossas primaveras
Floridas e perfumadas
Mas sem você vivo o inverno de solidão
E meu coração chora nas noite frias a falta do seu verão que aquecia o nosso amor"
Estações
o vazio existe
existe o vazio
é um vácuo escuro e frio
é um momento um instante algumas vezes dias e até ano
um vazio um nada
é frio e triste
é Solitário às vezes um esconderijo
às vezes Sombrio e deprimente monótono
dá medo
é tão vazio vago e escuro
muito frio e triste
o vazio existe
O vazio é um lugar
o vazio existe
o vazio existe é escuro frio e triste mas existe o vazio
Lindas Rosas
No fim do inverno, as sombras se desfazem,
Frio que se retira, deixando o solo fértil.
Lindas rosas brotam, suas cores nos atraem,
Anunciando a primavera com um gesto sutil.
Pétalas que se abrem ao toque do sol,
Renascendo em beleza, em perfume e cor.
A promessa de novos dias se desenrola,
Na dança suave do vento, no esplendor do amor.
Cada rosa, uma história, um recomeço,
Florescendo após o rigor do frio.
No jardim da vida, um novo endereço,
Onde sonhos antigos se renovam, de forma gentil.
O fim do inverno, uma saudação ao renascer,
Primavera que chega, com esperança no olhar.
Lindas rosas são o sinal de que vamos crescer,
Em cada estação, sempre prontos para amar.
Cada vez que penso em você sinto um frio que consome meu coração fazendo palpitar e a sentir muitas saudades.
A angústia me consome e a vontade de estar ao seu lado me deixa triste e sem vontade de viver nesta distância que estou de você, meu amor.
Tarot -
No principio era o nada
e o nada era tudo,
era frio, água gelada
e o meu corpo era luto.
Mas do nada se fez tudo
quando em versos me falaste
dos teus olhos fiz um escudo
mas d'um sonho não passaste.
Tua voz sem sentimento
no passar das horas breves,
foi a dor, o sofrimento
que não quero que me leves.
De ti o nada me ficou
como roupa sem razão
e visto o nada que passou
no meu corpo de solidão.
Sabe quando um frio percorre a sua espinha e, derrepente te dá aquele medo danado, você olha pra trás e percebe que já foi longe demais pra voltar e ao mesmo tempo não tem a menor ideia de onde quer chegar? Pois é, eu estou assim.
O lindo Sol vem raiando para aquecer todos aqueles que estão com frio.
Mas alguns mesmo com frio não querem o sol, árduo é compreender e aceitar; és triste!
Chega a madruga; frio; o sono barrado; música suave e romântica em seus ouvidos; e um desejo louco estar de corpo e alma com alguém. Isso tem um nome: amor!
Mais Do Que Lembranças,No Teu Inesquecível Sorriso.
Via Láctea,você faz o amor sentir frio,o mesmo amor ser os teus olhos claros.
Do céu,ao universo,acariciando a Via Láctea,que de amada têm o tudo,e as incertezas. Que não é nenhuma estrela,mas no teu momento,fica acanhada.
Fica ao seu gosto,em seu lábios de frutas,Via Láctea,amor.
E estará certa,antes de começar a falar,têm sentido o que teu coração indica.
É um amor na vida,que anoitece a tua ternura.
De sorriso aberto,como um portal para a sua rendição.
Luz crescente,nas diferenças do tempo,luz do amar .
Via Láctea,teu nome conhece essa galáxia,e o trem que irá te levar,as tuas estrelas,no teu coração te espera.
Te guiará,em outra jornada na tua galáxia amor.
E quando as luzes se apagarem,seu sorriso ficará evidente nas esquinas,e nas saudades que vem e vão.
Via Láctea,como um mar de estrelas,se vislumbrando na galáxia.
Galáxia,que você conhece tão bem.
Bem de você,que em anos-luz de felicidade,a completa.
Completa voltas,concede amor,invoca mais estrelas.
Via Láctea,bonito rastro ardendo no céu,e com o teu cetro,o infinito te obedecerá.
E te amará sem pensar,Via Láctea bem-aventurada.
Coração das castidades,do beijo bom à noite,dos teus sonhos sentimentais.
Querida Via Láctea,cada estrela brilha para o teu amor.
Amor que brilha ao teu sorriso de fada.
Coisa encantadora,coisa de estrelas,amada rainha no horizonte acolhedor.
Derradeiras rosas prateadas,que ao céu subiram,e teu sorriso querem.
Ao teu lado de amor,se rendeu a compaixão,como um cravo na tua esperança,sangra em você.
Olhares de tuas estrelas,te deixaram sem voz,e o teu coração,precisou ser você.
Não é um simples amor,é um alguém em Via Láctea.
Que passa sobre reinos,ao seu jeito de cristal lapidado no céu,pois ainda tem muito o que aprender.
Só existe você,querida Via Láctea.
Não é devaneio,ilusão,ou algo assim.
Você têm todo o céu,como um poema têm estrelas,como o amor conduz a brisa.
Via Láctea,amor e um talvez,que recomeçam com um lindo sorriso teu.
Ao infinito dentro de você,nessa galáxia que vive da tua essência.
Eu não tenho medo das mudanças,
tenho medo da falta de resultados.
Meu frio na espinha não é a decepção,
e sim a descrença nas pessoas
e a negação em viver o intenso.
Quando é dor, sei que cessa.
Emocional arruinado,
amor próprio conserta.
Mas quando não há nada...
Eu me preocupo.
Inexistências me dão calafrios.
Frio, lá fora, aqui dentro germina as sementes que foram guardadas, tem flores multicolor no sorriso, no olhar um sol ilumina, meus pensamentos estão no que está chegando, o inverno acaba logo, a primavera é só uma questão de dias, o verão estou planejando no coração.
Inverno em Acrópole
Dia frio, manhã distante do inciar remoto. O que temos é uma versão privatizada da modernidade e já em meio ao inverno, com sopro gelado, mais uma tentativa de homicídio, espiritual, volto ao início para incitar o cabresto, que montado à hegemonia de um setor flagelado em meio famigerado do não famígero.
Em tempos cinzentos de céu azul, porém frio, nasce o inverno em nossa estação. Se não ao inverno, a primavera não seria tão agradável: se não experimentássemos algumas vezes o sabor da adversidade, a prosperidade não seria tão bem-vinda e, estaríamos estacionados em uma estação perigosa, talvez familiar, como a primavera ou o senhor verão.
Hoje, a esfera pública se resume a um "palco onde se confessam e se exibem as preocupações privadas",e adverte contra as “comunidades-cabide", momentâneas, declara “o fim da era do compromisso mútuo”, alerta que “não há mais líderes, só assessores". E concluí: "Uma vez que as crenças, valores e estilos foram privatizados, os lugares que se oferecem para a reacomodação, lembram mais um quarto de hotel, que um lar vazio abaixo daquela ponte".
Anistia
Jogados pela lembrança do terror
Cheirando à diesel em meio a noite escura
No frio neblina fumaça branca em veraneio
Não sou a sua morte, nem serei sua vida
Somos o que repetidamente fazemos
Se dez batalhões viessem à minha rua
E vinte mil soldados batessem à minha porta à sua procura
Eu não diria nada
Eu sou o não atrás do poste
Aquele que vê e se faz fazendo
Suspiro coração ardente
Saliva preparada em ponto de guerra
Teu corpo branco já pegando pelo
Me lembro o tempo em que você era pequeno
Não pretendo me aproveitar
E de qualquer forma quem volta sozinho pra casa sou eu
Eu sou a Pátria que lhe esqueceu
O carrasco que lhe torturou
General que lhe arrancou os olhos
O sangue inocente de todos os desaparecidos
O choque elétrico e os gritos
O terror continua aberto
Apenas mudou de cheiro e de uniforme
Está estacionado por cima da calçada
Comem lixo e deixam latrinas deitadas
Bocas de lobo abertas e quentes
Calor de um motor frio
Ausente de si mas em qualquer esquina
Preso em vergalhões gravetos
Surrado em meio ao muito cheio
Pela janela olhares assustados
Calor do rosto entre a fresta
Tropeçar de botas cano longo
Batidas de botas e cacetete
Eu sou a sua morte
O sangue inocente de todos os inocentes