Frieza
Marcados são meus lombos pela longa jornada,
Escondo-me da frieza dos meus fundamentos.
Guardo meu jugo, pois ele só cabe a mim,
Ainda serei mais forte do que um dia fui.
Não fugirei da minha essência, pois ela
Me conduz na trilha tribulosa todos os dias.
Contudo, não escondo que estou farto,
Ainda assim, as linhas da minha poesia falam
De amor e de flores, sem esconder, poeticamente,
Os espinhos que nelas existem.
Reflexão extrema em poesia é gerar ou criar,
E o criar me faz amar, lutar, desejar, perseverar,
Pois entre o querer e o desejar mora a vaidade.
Em tempos de frieza, favor ligar o amor incondicional. Mau humor e amor condicionado deixam o ambiente tão frio quanto um ar condicionado, que só funciona sob certas condições.
Não se indigne com meu silêncio e frieza. Sou a semente que você jogou no chão e pisou. Sou a sua colheita.
A frieza emocional freqüentemente é uma armadura forjada a partir das cinzas de um coração outrora ardente. Ela emerge como uma resposta quase que instintiva de autoproteção às mágoas e decepções encontradas na jornada da vida. Cada interação dolorosa, cada promessa quebrada e cada sonho despedaçado depositam mais uma camada de gelo sobre um coração que, por natureza, anseia por calor e conexão.
Quando alguém embute tal frieza em sua essência, é fácil interpretar isso como uma falta de emoção ou empatia. Entretanto, sob essa camada congelante, muitas vezes reside um clamor silencioso por ajuda, por cura. A transformação em uma pessoa fria não é uma evolução desejada, mas sim uma condição forçada pelo ambiente emocionalmente adverso pelo qual se passou. Decidir ajudar a resgatar o calor interno dessa pessoa é um ato de compreensão e compaixão profundas.
Engana-se quem pensa que esta frieza é um estado permanente ou um traço de caráter inexorável. Tal como uma constipação que desafia a saúde do corpo, a frieza emocional é uma doença da psique, pedindo a ser tratada com cuidado e paciência. Intervir para aquecer uma alma gelada é mais do que um ato altruísta; é reconhecer que todos merecem uma chance de redescobrir o calor que uma vez possuíram. É um processo de reconstrução e restauração, pedindo por mãos habilidosas e corações resilientes.
Por outro lado, é importante reconhecer que a habilidade em adotar esta frieza pode ser um jogo perigoso. A pessoa que ameaça com indiferença, manipula com o silêncio, e finge para infligir ciúmes, também carrega o peso de suas ações. Entre a arte de manejar as próprias emoções e a tentação de usar isso como arma contra outrem, reside uma linha tênue de responsabilidade moral. A advertência de uma pessoa que declara sua capacidade em ferir intencionalmente serve como um lembrete cruel de que a frieza pode ser uma espada de dois gumes - capaz de cortar tanto quem a empunha quanto quem se coloca em seu caminho.
Em uma sociedade que valoriza a competição sobre a cooperação, a frieza emocional é muitas vezes considerada uma virtude.
A estratégia não deve ser visto como frieza, apenas, mas sim, como a determinação de passar por cima da ociosidade durante o tempo de cada ato interlocutório para se atingir o objetivo.
A indiferença é o tipo de adeus mais desumano que existe. Perceba como a frieza é pior que frieira, trazendo a insensibilidade típica da morte.
Residem as dores, onde o fogo arde,
E a frieza habita, onde o amor se tarde.
Pois nos corpos mais quentes, a tristeza se disfarça,
Mas no fundo do peito, o vazio é quem abraça.
Na minha queda, gravei na memória quem estendeu a mão e quem, com frieza, me empurrou ainda mais para o abismo.
composto
pela frieza total,
concentrando
tudo que há de negativo.
sou somente meio grau
mais quente,
que o zero absoluto.
A madrugada me corrói eu estou morrendo
Pedi pra voltar, mas teus olhos disseram não,
Frieza cortante, silêncio em furacão.
Teu rosto era tudo, agora é muralha,
E o amor que implorei virou só migalha.
Os dias sem ti são longas correntes,
Os remédios amargos, palavras ausentes.
O mundo perdeu a cor que era tua,
E a noite me abraça, escura e nua.
Eu tentei esquecer, mas a alma gritou,
Cada memória tua a pele queimou.
Teu "não" ressoou como um eco final,
E o amor que guardei virou meu rival.
Se o fim é a cura para a dor que ficou,
Talvez no silêncio eu encontre quem sou.
Não é ameaça, nem grito ou prisão,
É só o vazio que me toma a mão.
Escrevo palavras que nunca lerás,
Traços de dor que jamais sentirás.
O peso é tão grande, maior que o chão,
Carrego a lembrança que virou maldição.
Cada lágrima é um grito que ninguém ouviu,
Um coração partido, tão frio e vazio.
Tu segues teu mundo, tão plena, tão forte,
E eu, no silêncio, só conto com a morte.
Se a vida é um livro, o meu já fechou,
A última página o teu "não" assinou.
Não há outra história, nem outra versão,
A tinta se acaba na palma da mão.
No reflexo da lâmina vejo meu fim,
Brilha a promessa de um novo jardim.
O corte é suave, um beijo de adeus,
Leva contigo os pedaços que são teus.
O mundo sem ti perdeu o porquê,
E eu me pergunto: o que resta de mim?
O tempo é um algo que só traz o passado,
E o futuro, sem ti, é um eco calado.
Que fique a lembrança, que morra a dor,
Talvez, na partida, eu encontre amor.
Um último suspiro, um passo a cair,
Adeus à saudade que insiste em ferir
Mas entre as sombras, algo cintila,
Um sussurro frágil, uma chama tranquila.
Não é o fim que Deus me desenhou,
Nem a lâmina o destino que sou.
O peso que carrego Ele já tomou,
As lágrimas que caem Ele enxugou.
E no escuro da alma, há uma mão estendida,
Dizendo que há mais do que esta ferida.
Não é fácil crer, quando a dor nos domina,
Mas há algo maior, uma força divina.
Se a vida é tormenta, Deus é o abrigo,
E mesmo quebrado, Ele é meu amigo.
O fim que pensei não é o que virá,
Pois nas mãos do Criador, a vida está.
Então, deixo a lâmina e abraço a luz,
Entrego minha dor ao amor de Jesus.
KJ e JO pra sempre, pelo menos é assim que eu quero que volte a ser
não é da essência dos latinos americano, ter a frieza de um europeu.
Mas creio que também não deve ser , ser um idiota com síndrome da quinta série
Não trabalhar à frieza, te faz ser uma pessoa tendênciosa a ser viciada no prazer.
Já que, as emoções e os sentimentos liberam hormônios do prazer, como dopamina e a endorfina
Um homem que não se ofende facilmente, ele mantém a calma e a frieza, isso mostra que não perde a razão e usa o poder da reprovação ao ofensor através do silêncio isso separa homens de meninos.