Frieza
NÃO LEVES A MAL
Não leves a mal a minha frieza
Que eu ponho nos meus beijos
Abraços que tento dar-te, mas
Não consigo olhar-te nos olhos
Não é cansaço, nem tédio, eu sei
É apenas dor que sinto no meu
Peito, no meu corpo já sofrido
Sinto-me longe de ti, como o tempo
Chuvoso lá fora, lágrimas do rio
Nas veias que correm o sangue
Marés de saliva que cospe o fogo
Desta maldita insónia que interrompe
O sono de quem habita longe
Nas areias onde vive a minha alma
Nocturna, orvalhada, chuvosa noite
Solidão nos dias cruéis que eu sinto
Querer ser tua, amar-te loucamente
Morrer nos teus braços de desejo
Mas apenas sou um corpo magoado
Destas palavras tristes que te escrevo
Amor não leves a mal a minha frieza
É apenas cansaço, ou tédio, eu sei.
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“E quando nosso coração tocado pelo coração de Jesus, deixar a frieza diante do sofrimento e da dor do outro, dar lugar a gestos de ternura, compreensão, carinho e atenção, no verdadeiro sentido do amor, alcançaremos a real essência da vida e da felicidade: A Paz no nosso coração.”
A fotografia me ajuda a questionar, ou, entendendo que é tudo errado, a frieza do ser humano é desvendada, as coisas passam a não ter graça. Os movimentos não são aceitos ou se são é borrão.
É nítido aquilo que a lente enxerga.
Se, tenho que explicar é porque ninguém entendeu e se ninguém entendeu os culpados são eles.
A sequência muitas vezes é obtida pelo medo de errar, ou pelo excesso de acertos, ou simplesmente por haver espaço sobrando no cartão e uma agilidade ímpar no dedo indicador.
O erro pode ser exposto e quem sabe até mais interessante que o acerto do outro.
Quem não mostra o erro tem vergonha de errar, mas erra.
Não me destile para provar o meu mel e descartá-lo com a frieza de um pobre pesadelo em noites frias;
Eu protegi com muito cuidado nossos segredos para que não falássemos dormindo os nossos choros;
Mas os nossos sorrisos são mais que perfeitos para conosco, acalentando nossas ansiedades que tanto nos fazem felizes;
A Frieza -
Gosto de gente interessada naquilo
que ouve, fala e faz.
Gosto de pessoas que se empolgam
ao falar de coisas simples.
Simples e nobres: um poema, um livro,
um filme,
o pôr do sol visto através de uma
vidraça quebrada.
A frieza das pessoas me desestimula,
me põe pra baixo, me desanima,
a ponto de me deixar quase
sem ação.
Logo,
eu procuro o caminho mais curto
da conversa e tento encerrá-la,
o quanto antes, por
alí mesmo.
Em frente e sozinho diante do mar solitário.
Contemplando toda beleza e frieza do mar.
Na mais completa sensação de solitude.
Então eu pude perceber o quanto
o homem nasceu para ser livre.
Amanhecer.
O sertanejo se levanta
o Sol espanta a frieza
no quintal o galo canta
acordando a natureza
e a disposição é tanta
porque do café a janta
não falta cuscuz na mesa.
AUTOR: José Alves de Araújo Neto
A FRIEZA
A frieza das águas me invadem
Passo meses inundada no tempo
Mas sou honrada pelos meus fiéis
Em minha história tenho segmento
Mesmo assim o sucesso me abraça
O local é que mostra minha raça
Tenho fama e histórias a contar
Minhas histórias irei espalhar
Para toda terra conhecer
Meus festejos, alegria e prazer
É o que eu tenho a oferecer ao meu povo
Esse ano me banho de novo
Mas esta batalha vou vencer.
É muito ruim tratar a pessoa que tanto amamos com frieza. Mas as pessoas então assim mesmo, um querendo mostrar que é mais desinteressado que o outro... E nesse jogo de desprezo, os dois sai machucados.
Você foi tão rude, sua frieza foi tão avassaladora que destruiu em um tremendo locaute meu coração, meu amor já não mais corresponde como antes, nem nas lembranças, nas mais carinhosas, você já não dá mais palpitação, nem de alegria nem se saudade, seu egoísmo e falta de compreensão simplesmente gelaram este coração.
foi quando eu senti a frieza das tuas palavras que prometi pra mim que nunca choraria por ti, joão. eu não vou ficar me perguntando o que ocorreu ou onde você está. eu vou ser sempre aquela decidida que se joga de cabeça, mesmo sabendo da possível queda. já você, joão, vai continuar sendo aquele que não sabe o que quer enquanto se perde nos seus vazios e nos falsos preenchimentos do seu dia a dia.
e você ri dizendo que sou eu que irei sofrer, mas se esquece que, embora me doa tanto agora, amanhã será você que continuará voltando pra casa perdido, sozinho, fingindo pra si que pouco se importa, envolvido em relações precárias. e eu seguirei aqui, joão, quietinha, me edificando aos poucos, sem sentir nenhuma necessidade de provar nada a ninguém. muito menos pra você. nem vou querer que saiba mais sobre mim. mas se quer apenas um spoiler, irei muito bem. o erro de querer você me lembra constantemente que mereço mais. e convenhamos, meu bem, gente inteligente sabe o que merece.
mas tem problema não, joão. me deixa aqui e vai. segue na solteirice com teus amigos (que tanto te incentivam a permanecer assim). na semana passada, quem deu em cima de mim foi o teu amigo paulo. o lucas ontem pediu pra conversar e disse que estava tão afim. teu xará conseguiu meu número e disse que daria tudo pra ter uma chance. eles dizem que não somos um bom casal porque eles também querem fazer um par comigo. teus brothers. mas olha, eles te querem solteiro, tá? porque você comigo não é tão correto, já que eles tanto querem estar no teu lugar.
e o que eu posso fazer por mim, joão? te deixar ir será o meu melhor presente. em palavras clichês, mas a verdade é que você foi a melhor e pior coisa que já me aconteceu. se colocar numa balança, não sei para qual lado vai pender. você acha que a raridade dos seus carinhos apagam da minha mente as coisas pérfidas que escuto. não apagam. e eu não voltarei a me permitir ouvi-las. ocorre, joão, que o que é ruim e me faz mal eu não faço compensação, eu elimino.
Marcados são meus lombos pela longa jornada,
Escondo-me da frieza dos meus fundamentos.
Guardo meu jugo, pois ele só cabe a mim,
Ainda serei mais forte do que um dia fui.
Não fugirei da minha essência, pois ela
Me conduz na trilha tribulosa todos os dias.
Contudo, não escondo que estou farto,
Ainda assim, as linhas da minha poesia falam
De amor e de flores, sem esconder, poeticamente,
Os espinhos que nelas existem.
Reflexão extrema em poesia é gerar ou criar,
E o criar me faz amar, lutar, desejar, perseverar,
Pois entre o querer e o desejar mora a vaidade.
Tudo o que faço é para me manter em segurança.
Pode parecer frieza, esquecimento ou algo parecido, mas é justamente por entender que nada disso é possível quando o assunto é você, que decidi manter uma distância capaz de preservar minha saúde mental e emocional.