Frieza
O amor não se trata com frieza, distância, silêncio e racionalidade. O amor é irracional, quer ficar perto a qualquer custo, falar de qualquer maneira. Desconsidera tempo e conselhos, não precisa de dúvidas, ele age e até faz papel de bobo muitas vezes, mas não fica parado. O amor se renova a cada dia mesmo tendo terminado toda noite. Amar não é ter certeza, não é equação matemática, notícia de jornal. Não é pensar, refletir, se segurar.É agir de tal forma comandado não pelo que você é, mas sim pelo que você sente. Mesmo com todas as suas imperfeições. mesmo com toda às dúvidas. É fechar os olhos, segurar as mãos e se jogar.
Com força chegou a drapejar, mas com destreza e técnica, pode-se observar a experiência e frieza do bom profissional do ar.
Lamentável seja a frieza imposta pela corredeiras do amor... Simbolismo...
Sendo após está apologia do romantismo.
Que o digo meu algoz frio e sonolento...
Esquecido por seu amor... Infeliz decadente.
Sou mais sofredor de uma paixão...
Entretanto desmerecedor infeliz meu coração..
Unicamente amor gosto puro solidão...
Em cálice cálida minha vida sois sol e a lua...
Entre esses deixei um mar entre minha vida.
A frieza parece me dominar agora
O inverno chegou, e não quer ir embora
A primavera demora, parece mais distante a cada hora.
Lhe entreguei todos meus sentimentos,
E você os jogou fora.
- Não deixe que a temperatura atual atinja o seu coração. A frieza é a raíz de muitos males. Esbanje somente os sentimentos bons que há em você, as pessoas boas merecem eles e as ruins precisam deles.
NÃO LEVES A MAL
Não leves a mal a minha frieza
Que eu ponho nos meus beijos
Abraços que tento dar-te, mas
Não consigo olhar-te nos olhos
Não é cansaço, nem tédio, eu sei
É apenas dor que sinto no meu
Peito, no meu corpo já sofrido
Sinto-me longe de ti, como o tempo
Chuvoso lá fora, lágrimas do rio
Nas veias que correm o sangue
Marés de saliva que cospe o fogo
Desta maldita insónia que interrompe
O sono de quem habita longe
Nas areias onde vive a minha alma
Nocturna, orvalhada, chuvosa noite
Solidão nos dias cruéis que eu sinto
Querer ser tua, amar-te loucamente
Morrer nos teus braços de desejo
Mas apenas sou um corpo magoado
Destas palavras tristes que te escrevo
Amor não leves a mal a minha frieza
É apenas cansaço, ou tédio, eu sei.
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É simples para você questionar minha frieza
Mais saiba que em seu lugar aquela leveza já morou
Fácil questionar meu semblante, esperar minha surpresa
Se assustar com minha "palidez", com minha renúncia de entrega
Fácil esperar minha reação, minha paixão
E acabar por ter apenas aquela minha "melancolia"
Ter sempre aquela minha inércia que é tão ruim para você
Sei que as vezes você acha que é tristeza
Mas meu bem, tristeza não é
Talvez isso seja uma consequência de você
Mas que nada tem de você
E sim muito de mim
Muito dela
E do que eu poderia ser e não sou para você
Penso que talvez você não tenha me encontrando na hora certa
E isso me entristece, pois você parece tão certa
Para você eu gostaria de ser imensa entrega
Aquela entrega espontânea, aquela entrega genuína
Queria ser para ti como já fui antes, mas não para ti
Creio que se existe alguém que precisa de mim neste momento
Talvez este alguém seja eu
Egoísta? Talvez...
Mas por outro lado é meu jeito de gostar de você
Com o tempo entendemos que semblantes carregam histórias
Que por trás de lágrimas já existiu um sonhar
Uma expectativa, uma luta, uma certeza.......
Que toda frieza esconde uma cautela
Que todo calar esconde um medo
E que principalmente
Toda renúncia de entrega esconde um despreparo
É triste pensar que talvez renunciando você
Eu esteja renunciando parte de mim
Mas penso ser pior ficar assistindo sua tão doce renuncia
E insistentemente reconhecer minha tão melancólica inércia.
“E quando nosso coração tocado pelo coração de Jesus, deixar a frieza diante do sofrimento e da dor do outro, dar lugar a gestos de ternura, compreensão, carinho e atenção, no verdadeiro sentido do amor, alcançaremos a real essência da vida e da felicidade: A Paz no nosso coração.”
No calor das palavras forjamos ferramentas dificeis de manusea-las; mas na frieza do silencio somos habilitados á usar quaisquer ferramentas, mesmo as feita por terceiros!
A terra consome a carne,mas os ossos ficam. A carne apodrece e os ossos permanecem,na frieza da pele o íntimo aquece. O que amedronta os mortais se não somente a morte? É o medo de enfraquecer, de ficar sem sustento, de se ver sem movimento. Existem ossos muitos fracos, aqueles que se quebram facilmente, mas isto por não terem a rigidez que merecem. Neste vale de ossos secos a mediocridade permanece, fazendo juz a insanidade que poucos desconhecem.Meus ossos me seguram quando meu corpo padece, na ilusão de uma morte eles não enfraquecem. É o esqueleto que dá forma, não o exterior que deforma. Quão a força que me segura sobre esse corpo inseguro. Tão uniforme a forma que me dar forma, tão sublime o ato que se tornou fato. Qual a palavra se não osso? Tão forte e seguro, tão imortal que só morre ao fogo, ao extremo não se vai , ao limite se constrói. Esses ossos
que me sustentam são os que me alimentam,tão completo e e incompleto, tão repleto de gestos.Tão sutil a palavra que o faz e tão forte a segurança q o traz.
Se tratam-me com frieza, agradecido sorrio para essas pessoas que me conserva. Não sabem o tanto que ajudam-me com a certeza que há ardências de outras pessoas à minha espera.
Prefiro ser traído pelos sentimentos do coração, que compactuar com a frieza e dureza da razão. O coração nos faz sentir vivos a razão nos acinzenta com a altivez das palavras e do raciocínio.
Marcos Moreira