Fria e Orgulhosa
Era uma sexta-feira fria e cinzenta, o sol escondia-se por trás das nuvens cheias, respingava ainda a chuva passada, parecia uma tarde perfeita, mas no seu interior, ele sentia que nada estava tão bem quanto parecia. Ele sentia falta dela, sentia que os dois tinham se afastado, não pela distância, mas pelo sentimento que por hora se esfriou, tudo que ele queria era que ela percebesse que ele precisava de um abraço dela... tudo que ele queria, era tocá-la e olhar no fundo dos olhos da mesma e transmitir que o que sentia não era mais paixão, agora era algo a mais. Tarde ociosa, sublimemente nostálgica, de tempos que não voltarão. Tudo que ele queria era que ela percebesse que ele precisava de um abraço dela...
Cama fria
A cada dia que se passa
Meu quarto fica cada vez mais vago
Sem te ter do meu lado
O sereno da noite embaça
O vidro do quarto
Escurecendo o pouco da luz
Da lua que reflete em meu quarto
Minha respiração ecoua
Pelos quatro cantos
Meu pensamento
Vaga pelo frio da solidão
Deitado na minha cama
Meu coração clama pelo teu calor
Volta pra me aquecer
Pois é difícil sem te ter ainda mais
Nessa cama fria
Jefferson Manoel
O olho que fere vê dor.
A boca que grita tem pavor.
A mente que é fria sofre o horror.
A mão que espanca falta amor.
Toda violência tem o amargo nos sentidos.
Em uma noite fria recolho minhas pernas em uma tentativa frustada de deixar a dor de lado.
Choro durante horas para me ver livre de uma dor que não pode ser retira de meu peito.
Em gritos afogados em meus pensamentos atordoados, sinto-me incapaz de ser algo maior que uma ameba.
Minha dor supera a maior das maiores coisas desse universo.
Minha existência e tão inexistente.
Grito em silencio esperando uma ajuda, um farol em meio ao nevoeiro.
Quero sair desse escuridão desse lugar sem vida.
Noite longa
Noite vazia e escura
Não sei se chove ou ficam as estrelas
A noite fria prenuncia a escuridão
Da treva no meu quarto
Um vento sopra lastimoso
Assoviando melancólico
Lá fora um silêncio pesado
Faz sinfonia à minha sina
Não tem luar nenhum
Não ouço voz alguma
Recolho-me na solidão
Que preenche o meu vazio
Pingos de chuva no telhado
Um celular emudecido na cabeceira
Um olhar umedecido e destorcido
Temporal de lágrimas escondidas
Deixa chover dentro de mim
Deixa limpar meus sentimentos
Quando a noite terminar
Talvez outro dia renasça...
(Nane - 03/09/2014)
Na noite fria e tão vazia,
Descanso meus olhos cansados,
Adormeço meu coração apaixonado,
Fitando teu retrato...
Corpos entrelaçados
Carícias e abraços
Lábios que se beijam
Seres que se desejam
Noite fria
silêncio,calmaria
O tempo passa la fora
Ninguém mais depois da porta
Sono impossível
Querer infinito
Que o momento não acabe
Que a hora não passe
Eterno anoitecer
Enlouquecido de querer
Não se mova
Não corra
Não se apresse em passar
Ande lento , devagar
Entenda o apelo quando peço...
Pare, não se mexa,fique quieto.
AO TE ENCONTRAR NESSA MANHÃ TÃO FRIA
NO CAIS SOLITÁRIO A MARÉ VAZANDO,
BOM TE VÊ CHEGANDO AO RAIAR DO DIA,
O SOL NO HORIZONTE TE ILUMINANDO.
As vezes é preciso ser muito fria com certas pessoas, elas não têm limites ou é falta de educação mesmo? alguém que se submete a passar por outra pessoa só pra adentrar na vida da gente, isso é mais que pobre, pequeno, falta de auto estima, fraqueza de moral, deficiência de caráter, nossa com tantos adjetivos essas pessoas deveriam se matar, porque não tem nada de adjetivos bons, pois não há nada pior que gente estúpida.
Ele e ela caminhando sozinhos
Numa praça vazia
Naquele dia chuvoso
Na tarde fria
Ele e ela em baixo guarda chuva
Ela sorrindo e ele nervoso
Ele e ela sentados na estação esperando o trem
Ele dizia lindas palavras
Enquanto ela segurava sua mão
Ela o olhava emocionada
Uma lagrima escorria em seu rosto
O coração acelerado podia sentir
Dois jovens apaixonados
Vendo a chuva cair
Eu também é uma resposta fria, impulsiva e, geralmente, vem da pressão que a gente sente em dar resposta e corresponder.
“Almejo ousadia
Permeando este ar
Quando aqui, deitada, fria
Um desejo a me esquentar
Pelo corpo
Intangível
Trancafiado num sonho
Inacessível
Meu inconsciente em desatino
Quase uma psicose
A realidade que esvazio
Parto às margens em metamorfose
Torno-me luxúria etérea
Reencarnação da Deusa Lascívia implacável
Triplicada em intensidade venérea
Vorazmente Insaciável.”
Sabe aquela menina fria? Aquela que todos olham e perguntam o porquê que ela é tão fechada, não fica com ninguém, ouve músicas pesadas e não acredita no amor...Então, essa menina, tem medo de se apaixonar porque um idiota entrou na vida dela e disse "sempre vou estar aqui ao seu lado" e o que ele fez? Ficou? Não, foi embora sem nem pensar duas vezes nem olhar para trás e partiu o coração de uma menina doce e sonhadora, agora todo dia ela sorrí e vai dormir chorando, com um coração ferido e memórias de saudades que não param de atormentar ela, ela se lembra de todas as palavras que o palhaço a disse, as promessas e do discurso ensaiado no término e aí você se pergunta: Ela superou? Não quer vingança? Claro que superou, mas, mesmo superando ela sempre carregará o medo de ser magoada e a vingança que ela pode querer? ela viver bem, porque essa sim é a maior vingança de todas, hoje ela se olha no espelho e vê o quão maravilhosa é, linda com maquiagem ou sem, de cabelo preso ou solto, linda a sua maneira e pensa "esse babaca que perdeu"....E ele? Deixou uma princesa pra viver com uma ridicula, percebeu que tinha perdido uma princesa e foi atrás dela para tentar recupera-lá e ela riu e riu....Por que? Porque ele se arrependeu e ela nem lembrava mais o nome dele, agora ele quer voltar? Bom, ele merece voltar...pro jardim da infancia
Enquanto você não vem trazendo o brilho do sol..
Não reconheço nada além da escuridão da noite fria.
MOLDURA
Moldura da manhã
Fria como o gelo
Imerso em mim mesma
Cravo a dor de um amor perdido
Estrada infinita
Cheia de noite sem luz
Remoendo os pensamentos mais cruéis
Inverno sem cor louco de amor
Simplesmente branco como a neve
Ilusões passageiras do abismo da poesia
Sorte delirante de um poeta
Perdido com um grão de areia
Decadência em cada verso escrito
Sonhos que morrem nos becos das esquinas
Nas sarjetas imundas, abandonado à sua pouca sorte.!
Primeiro, fria
Lava a alma
E é apenas começo
Depois chuviscos
De um sentido imenso
E quando penso
Molhou a folha
Por fim
Se mostra assim
Encharcada de desejos
Lampejos
Não demora
E ventos
A levam embora...