Fria e Orgulhosa
A beleza da Lua passa despercebida por nós depois de algum tempo. Solitária e fria, como a imagino, algumas lendas dizem que seu amante, o sol, foi separado de sua amada por desejos dos astros. Seu toque eram os raios que refletiam nela e nos atingia na Terra. Então seríamos nós agraciados pelo amor do Sol pela Lua, quando nos banhamos com sua luz? Seríamos testemunhas do amor infinito e distante entre os dois?
Solitária e fria, é assim que sempre imaginei a Lua. Já seu amado sol, humildemente se cala, nos permite sentir a luz de sua amada, sem ciúmes, sem arrependimentos. Testemunhamos sem perceber, o amor dos longínquos.
Bom, assim reza a lenda...
Esse meu jeito frio de ser se formou com o tempo, abandono, constrangimento e sofrimento. Ser fria é o único modo de me proteger do ser humano, da vida, do mundo.
Questionado certa vez por responder um cumprimento de forma fria e rude a pessoa me perguntou: Se minha mãe não havia me ensinado educação, respondi de pronto -sim mas não me pediu para ser .falso
Me chamam de bipolar, me perguntam como pode ser tão fria e noutro instante ser tão sensível? Como pode ser tão bruta e tão suave, tão meiga? Como pode a dama do coração de gelo derreter-se com as chamas do amor, do carinho e da amizade? Acaso és tu a senhora intensidade? Sim, essa sou eu, a intensidade tem sido as asas da minha liberdade e também as grades de minhas prisões.
Eu não sei bem o que esta acontecendo, só sou apenas mais uma pessoa fria e vazia, talvez um pouco obscura , rancorosa e com medo muito medo
Numa noite fria de céu estrelado,tudo o que eu queria agora,
era estar ao seu lado.
Me pego conversando com a lua,e pra ela derramo meu pranto,
a saudade me consome,mas resisto no entanto.
Ela me faz companhia,entre as poucas nuvens se irradia,
me lembra teu sorriso grande e lindo,
que me enche de felicidade e euforia.
Me encontro num instante único,meus pensamentos você invade,
me coração se enche de amor,e aos poucos vai expulsando a saudade.
Ser seu homem,seu amante,quero você sempre comigo,
e na hora que mais precisares,
te oferecer o aconchego de um ombro amigo.
Que que passe logo,essa noite de solidão,pra te ter em meus braços,
sentir sua suave respiração.
Te ter ao meu lado,é bom,você me faz bem,
te ofereço meu amor,e recebo o seu também.
Não vou deixar que acabe nunca,tudo que sinto por ti,
porque sentimento igual ao nosso,tenho certeza que nunca vi.
É um misto de cumplicidade,companheirismo e afeição,
de carinho,paixão louca,de amor,de emoção.
Saibas que te quero,te desejo a cada instante,
quando estás perto de mim,ou mesmo quando estás distante.
Nada pode desmentir,o que não me canso de te dizer,
tu és tudo pra mim,a razão do meu viver.
Não duvide nunca do sentimento mais profundo,
pois o AMOR que tenho por ti,
é o AMOR maior do mundo!!
TE AMO.
“Quanto uma pessoa pode sofrer sem desistir? Ou não desistir e apenas aceitar? Se tornando fria, insensível, ou apenas se resguardando de um sentimento que nunca usufruiu verdadeiramente? Quanto uma pessoa pode suportar sem se entregar a solidão e se deixar levar pela dor? Ou engolir essa dor e tentar viver, nem que seja, um resquício de vida? Ou quem sabe encontrar, ao menos, um vestígio de uma simples felicidade? Quanto suportar sem desabar? Quanto o coração pode sangrar e ainda se manter batendo insistentemente, dia após dia, hora após hora, sem mergulhar num mar de sangue, revolta e dor? A dor existe pra ensinar, disso eu sei, mas quantas experiências, situações, uma pessoa tem de passar pra poder, enfim, encontrar alguma paz, alguma luz, que a faça crer em algo melhor?”
Amargura
Noite fria
vozes
gritos
choros
na cabeça pura angústia
tristeza, opressão
que noite foi esta
há quem me liberte desta prisão?
Espero que sua noite não seja nem muito quente e nem fria, seja apenas leve, agradável e prazerosa!
Espero que sonhe como criança, que cheguem até a fazer careta de sorriso dormindo de tão bom!
Espero que a noite seja suficientemente longa o suficiente para seu corpo se reenergiza e sua alma descansar!
Espero que ao amanhecer seja desperto por um canto de pássaros, com um beijo de uma pessoa amada e que seu seja seja assim nem mais e nem menos, apenas como foi sua noite!
Abraços
Sergio Fornasari
Palavras brandas são como balde de água fria no fogo da raiva. Palavras duras são como gasolina no fogo, fazem um verdadeiro desastre.
Me sinto fria como uma noite de inverno. Seca como o chão sem a chuva. Não me importo, não tenho reagido. Estou sem forças, sozinha. Tanto dei, hoje não recebo nada. Tanto fiz, agora ninguém faz por mim. Se valeu a pena? Não sei.
Lembranças
Uma canção triste entoa em minha mente,
A noite é fria e o tempo parece ter parado,
Onde estão nossos sonhos, parecíamos os donos do mundo.
O guardião do tempo levou nossas lembranças e guardou em uma caixa
Sei que fizemos muitas loucuras, promessas malucas,
Como de ficar juntos para sempre.
Você se lembra? Não tenho certeza.
Uma canção triste entoa em minha mente,
A noite é fria e o tempo parece ter parado
Me lembro de um sorriso alegre e uma doce voz,
Falando de amor. Fizemos amor?
Ainda sinto o calor de seu corpo. Como pode isso?
A chave do guardião procuro até hoje, talvez seja melhor não encontrar.
Não sei se isso foi real, ou se foram apenas devaneios.
As sensações que sinto me fazem doer o coração.
Será que tudo foi real.
Não torne-se uma pessoa fria, não permita que crie dentro de você o gelo que diminui o teu calor, que te deixa sem tato para as coisas da vida, que esfria teu coração e não te permite sentir emoções levando o mesmo a uma necrose prematura, não esfrie, não congele sua alma, em você existe o calor, a chama da vida que queima gradativamente, que aumenta conforme você compartilha suas emoções, seus anseios seus sentimentos, a vida é um dom, uma benção, não torne-se um enclausurado(a) do seu próprio ser, sinta o calor da chama que existe dentro de você, viva, permita-se viver!
Somos sementes enterradas
numa terra escura e fria...
O estímulo vem de fora,
um raio de luz...
uma gota de água...
Mas a verdadeira força
para romper a casca e crescer
está dentro de nós!!
O que há de me esperar?
Nada? Nem o luar?
Não há brilho da lua na noite fria e crua.
Cadê minha amiga?
Tão distante... Será inimiga?
Cadê a socialização?
Sempre fico nesta solidão.
Por que ainda penso em melhoria da vida, ainda que ela já está partida?
Como posso ter a brandura se minha mente surra a amargura?
Por que sofrer se com um gatilho posso dar um epílogo nesse meu viver?
Era 8 de julho, às 7:00 am de uma manhã fria e gélida de inverno acompanhada pela sinfonia da chuva, molhando lá fora os sapatos esquecidos. As pessoas nas ruas andando com pressa pro seus trabalhos e afazeres, agasalhadas e com seus guarda chuvas, era um festival de cores, sombrinhas floridas, coloridas, pretas, de todos os gostos. Mas naquela mesma manhã, a mesma chuva que molhava as sombrinhas e as pessoas, também molhava o telhado alaranjado de uma velha casa no centro da cidade, de gota em gota caindo no chão e batendo na janela, fazia um barulho suave e embalava o sono da menina, dentro de casa só se ouvia o barulho do relógio, tic tac sem parar, a respiração fraca da garota. Embrulhada pelos lençóis brancos, sonhando com o único que trazia a ela uma esperança, rolava pela cama, espreguiçava-se, e notou que na cama havia uma ausência, ele não estava lá.Podia ver tranquilamente, o tempo fechado, as nuvens nubladas, caindo cada vez mais a chuva, dessa vez um pouco mais forte, a garota, apertando o travesseiro contra o corpo, enrolada nos lençóis, começou a chorar, seu rosto pálido, branco e a pela macia, o cheiro de camomila ainda estava nos lençóis, o frescor da felicidade poderia ser encontrado, mas não, tudo era solidão. Seus pensamentos voltados para ele, voltando a lembrar dos beijos embalados e carregados de sentimentos, de paixão, dos abraços daquela noite envolvida por amor, a garota não conseguia se conter, os soluços ecoando pela casa fazia, chorava ainda mais, lágrimas e lágrimas caindo sem parar dos seus olhos serenos cheios de amor, de tristeza, de solidão. Lembrou-se daquela tarde ensolarada, daquele verão que passaram juntos, deitados na areia da praia, as ondas indo e vindo, as gaivotas pelo ar, a praia deserta, os chinelos jogados, os corpos contra a areia fina, o único barulho era das ondas, eles se olhavam, admirando cada vez mais, desejando ser a única da vida dele, imaginado com tanta força quase se tornando real. Sim, ela o amava, não pouco, mas muito, um amor tão surreal, impossível de descrever, de explicar, só quem sentia poderia entender. A chuva quase parando, ouvindo apenas o gotejar banhando o jardim florido por pequenas rosas murchas, o cabelo loiro recém pintado, bagunçado, as mãos forçando as bochechas rosadas e as unhas pintadas de anil, quebrou o silêncio, saiu em busca de algo ou alguém, vestiu-se com o vestido verde florido desbotado pelo tempo, delicado, cheio de botões rosas, calçou a sandália preta perdido em meio a revistas e roupas no canto do armário, quase esquecido, enxugou o rosto, ignorou o frio e a tristeza e saiu a procura.
Lá fora, quase não havia mais chuva, as pessoas andando se debatendo um contra o outro, cada um com seus pensamentos em algo, nos problemas, nos filhos, nas tarefas, as lojas cheias, pessoas comprando, gastando, ganhando ou comendo, era assim uma manhã monótona, as pessoas fazias as mesmas coisas quase todos os dias, mas não era uma manhã qualquer para a garota. Mas do meio da multidão estava saindo alguém com o rosto conhecido, o cabelo loiro, os olhos negros, vestido uma jaqueta preta, com uma bandeja na mão, cheio de frutas e copos, ela não aguentou a felicidade, os olhos cheios de lágrimas, feliz por vê-lo, por amá-lo. Ele indo ao encontro dela, chegando cada vez mais perto, olhou fixamente aqueles olhos magníficos e perguntou: - Você prefere achocolatado ou café?.
Era apenas uma manhã qualquer, mas os dois ficaram no meio da multidão, se amando, se beijando e se abraçando, eles se amavam, se amavam muito, até demais por sinal e nada poderia separar aqueles dois corações unidos, batendo juntos, em um só palpitar. A chuva voltou a cair forte, molhando os dois abraçados, mas ninguém se importava, eram eles, era amor, era tudo.