Fria
Sinto dizer...A casa está vazia
A noite está fria, o sentimento chora
Nada faz sentido, ilusão cotidiana
Troco essa vida por um momento contigo
Ainda tem tempo para nós dois
Ainda tem tempo para se amar
O inimigo
A Coluna descansou
da marcha, na noite fria.
Ficaram olhos acesos
e a fogueira, de vigia.
Su su su
menino mandu
dorme na lagoa
sapo-cururu
Soldados dormem quietos
Debaixo deste telheiro
em cima pia a coruja
com seu piado agoureiro.
Su su su
menino mandu
Soldados dormem quietos
no bivaque de improviso
até as armas descansam
que este descanso é preciso.
Dorme na lagoa
sapo-cururu
Soldados dormem quietos
na barraca e na varanda,
eis de repente o inimigo
- Depressa, levanta e anda!
Depressa, são feras,
depressa ou quiseras
nas mãos do inimigo
cair, que o perigo
de perto ameaça
de morte ou mordaça
cadeia ou degredo.
Galopa sem medo!
Legalista do Inferno! .
donde o Governo -
tais feras tirou?
Ah! raiva que eu sou.
Depressa e a trote
esporas, chicote,
as crinas revoltas,
de rédeas bem soltas
e bridas também
(Que medo não tem!)
depressa e a trote
mão no cabeçote
o pé na estribeira
encilha e carreira!
esquipa montado
depressa, soldado
que medo não tem.
Legalista do inferno
não vale um vintém!
A Coluna descansou
da marcha na noite fria.
Picaram olhos acesos.
E de repente partia.
E o vento que um dia tocou meu rosto não passou de uma simples brisa passageira e fria , que hoje nem lembro, que hoje tanto faz.
BOM DIA MEUS BONS AMIGOS!!!
Nesta manhã de brisa fria
Nada como um abraço aconchegante
Mesmo vocês estando distantes
Para aquecer nosso dia...
mel - ((*_*))
Estou em uma fase da minha vida que prefiro sentir o vento bagunçando meus cabelos, a chuva fria me molhando a pele, o sol aquecendo minha alma ao invés de me preocupar com futilidades... Ando assim flertando com a vida!
nessa noite fria desejos no teu corpo nu,
sentimentos em tantos prazeres nessa madrugada
o gelo da noite demonstra tuas fantasias,
olho no fundos teus olhos sinto tua nudez.
Noite de inverno.....
numa aldeia lá para trás das serras e montes
A rua está escura e fria, a água corria devagar
por debaixo da ponte velha, gasta e sentida
as fragas da rua estão escorregadias da geada.
Vaguei por caminhos sombrios e vazios das
ruas desertas, geladas e frias,
aldeia serrana deserta
fria sem gente, ouve-se ao longe o uivar do lobo
do latir dos cães presos em casa,
currais e cortiças.
Ando pelo adro da igreja onde já foi um cemitério
sinto arrepios das almas em dor, corre a água da fonte
onde eu já bebi esta água gelada e fresca no verão e
fico a olhar, hoje com sede e já não consigo beber
desta água que passa e passou pelos mortos do cemitério.
Rua da aldeia fria gelada,
sombras à solta marcadas de dor
casas caídas de barro, de lama, de fragas e caminhos
amores perdidos, esquecidas por caminhantes Del Rei
afinal foi uma aldeia importante em tempos, em tempos.
Hoje vazia, deserta, sem alma, sem gente, sem escola
sem comboio, onde os velhos ficam à lareira sozinhos
esquecidos a recordar os tempos de juventude já perdida.!!
Esta é a beleza do recomeço – persistir, permitir e
transformar a vida descorada e fria, de fundo
enevoado, num caminho carregado de desafios para
que possa, novamente, cruzar a soleira do coração.
Dizes-me meu amor......
que estou gelada e fria
talvez.....talvez...
eu apenas não consigo sentir
e dizer os meus sentidos
sinto frio, frio.... mais frio
não consigo alcançar minha alma
só consigo sentir tristeza ...
quantas mentiras e memórias
desaparecem ......e tornam-se verdades
dentro do vazio da minha alma
não pararia de correr......
mas eu sou forçada a desistir
É tão difícil .......
ver o meu rosto no frio do espelho
Eu só quero .....
saber no me que tornei mas....
mal posso escrever estas linhas
na parede das minhas orações
soando como uma culpa.....
ouvi ..e senti....
elas morrem em harmonia com a ganância e traição
Quero que sejas meu .......
e dês vida ao meu coração..
ao meu corpo frio, gelado de dor...
vivo com as memórias, lançadas em melodias
Como eu posso fugir.....fugir desta dor sem fim ...!!!!
Algumas gotas escorrem pelo vidro gélido. Meu rosto encostado na fria janela está dormente.
Aguardo.
Os passageiros tomam seus lugares, dentro de alguns minutos iremos partir ao seio de Minas.
Oito horas para pensar em você e acariciar meu pequeno menino ainda confortável e dormindo em meu ventre. Oito horas e a cada minuto fugindo para mais distante de ti. Enquanto a serra e suas curvas tornam tudo mais frio volto a pensar. Apenas dois meses para você vir ao mundo. Como eu queria te manter seguro e lhe proteger do mal mundano, mas não temos escolhas virá ao mundo chorando assim como eu choro por ter de partir.
Soneto da Saudade
A chuva desaba sobre tua mão
Ela te lembra do amigo perdido
Para que tua fria alma vendam
Levam-te embora deste "paraíso"
Te peço, dance sobre meu corpo
Quero meu caixão inteiro seco
Não sinta saudade, estou morto
Por que você sente tanto medo?
Lembra-se das noites de lua cheia
Onde nós juramos um amor eterno
Fuja de onde a solidão permeia
Eu ainda estou aqui, tão perto
Não quero tristeza, nem solidão
Não desejo isto aos que amam
Solidão Covarde
Solidão... Fria que chega e me consome
Me sinto fraco e triste
Peço socorro, ninguém esculta se vai e some
Fico sozinho em um canto que não existe.
Mostro um sorriso cativante
Muitos vêem e dizem essa cara ali é feliz
Mais só DEUS sabe o estou sentindo naquele instante
Morrendo inundado em lágrimas infeliz.
Hoje vejo o quanto a solidão te faz sofrer
dói, dói muito e machuca
Te faz chorar até adormecer
Solidão covarde chega devagar
Te abraça forte
E não quer te soltar...
Venham, vejam que manhã linda. O Sol nasce esplendoroso, irradiando vida na superfície fria de uma escuridão que se finda, enquanto as gotículas douradas de orvalho evaporam retornando aos céus. Ha um mundo maravilhoso e cheio de possibilidades lá fora, mas quem não abrir a janela nunca saberá!
Chuva, doce, fria, calmamente escorre pelo vidro da janela
Pássaros lá fora avisam o frio que se aproxima
Vizinhos chamam por suas crianças, que no entardecer soltam suas pipas
Chegara a noite, e ninguém lá fora se avista
Verão, outono, frio se despede encabuladamente
Flores lá fora avisam que sua prima logo chegará
Prima de muitas pétalas
Netas de inúmeras Veras
Dia e noite não se cansam de brotar
Flores e pétalas da mesma família
De sobrenome Primavera."
(Alexandre dos Reis)
AS vezes pensamos que as pessoas sao uma coisa pois um dia a mascara cai e revela a pessoa fria e ruim !!
Cama fria, vazia, solidão do poeta....
Palavra castrada, vazia amarga...
Lençol arrumado, amor acostumado...
Aroma enquadrado, perfume adocicado...
Saudade amargurada, passos apressados..
Alma que foge e vibra dentro da mente....
Castelos na areia que as ondas apagam....
Ambições lançadas ao vento, no tempo...!!
Deixa-me sentir este fogo..
Que queima a minha alma fria
E o meu corpo podre...
Lançar-me nas chamas deste inferno
Que cobiça a minha alma..
Transformada em cinzas por instantes.
Morrer de dor que teima em mim.
Nos lençóis de cetim....
Nos teus braços de amante.
Embora morra por dentro e por fora
Por um amor insano que demora
Apenas um segundo…feito em cinzas.!!!
A efemeridade do julgar
Manhã fria que aos poucos se aquece. Como de rotina metrô cheio. Pessoas com histórias, idades, gostos, estilos... enfim, a diversidade que há numa metrópole. Os que conseguem viajar sentados: livros nas mãos, jogos, trabalhos, pastas e um estilo próprio que toca aos seus ouvidos, hora suave, hora gritante, assim é a manhã de um paulistano.
De repente as portas se abrem, uma senhora entra...olhos amedrontados, corpo encurvado e as pernas ansiosas por um assento... ninguém levanta e nem a percebem; os sentados fecham os olhos e a ela menosprezam...ela procura o banco azul em tom claro. Logo avista uma moça, sentada no banco em que ela se enquadraria. Moça elegante e sorridente, traços de pouco sofrimento e um meigo olhar para a senhora que ali permanecia.
Um senhor já grisalho, ao ver tamanha frieza logo exclama: "já que os jovens não se levantam...assenta neste banco minha senhora...". A moça ergue a cabeça e avista os olhares de reprovação. Sorriu e novamente a seu livro se fixou. E na longa trajetória a ela todos olhavam...
Na penúltima estação um jovem rapaz se aproxima, com duas muletas e pernas saudáveis. O Rapaz elegante da moça se aproxima, e a entrega seu apoio e as muletas que nas mãos trazia. Todos pasmos. Quem diria? Aquela meiga moça uma de suas perna já não possuía...
Que a virtude do amor penetre em seu coração, como a brisa toca uma flor numa fria manhã, que seja delicado com um fio de seda, pois, ao ser extraído é feito o mais delicado vestido. Assim somos nós na delicadeza do amor, pois, será extraído a essência de um futuro com pontes indestrutíveis.