Fria
Sem você aqui é como a chuva fria sem sol, é como o vento não posso te tocar, é como ir ao teu encontro e não poder.
O jardim de amor
Com todo amor rego meu jardim todo dia
Mesmo quando a chuva vem fria
E entristece meu pensamento
Ao acordar, esqueço os lamentos
E dou sorrisos de graça
Coloco adubo, limpo as traças
Converso com todas as flôres
Com todas as folhagens
De toda forma e com todas as linguagens
As encorajo, quando vem o sol, mesmo que muito quente
Ardente
As envolvo em meus sonhos e as refresco depois
Nunca é tarde para florescer o amor , mesmo que ele esteja esquecido num vaso corroído, pelo tempo ou pelo vento
Muitas vezes com minhas lágrimas renasceram flôres que até pareciam estar mortas
O perdão as ressuscitou e fez brotar novamente, o sentimento mais nobre
O amor...
Um certo dia, me vi nas lembranças de uma chuva fria, a alegria que assobia, meu egoísmo por segundos me recria, ponho os olhos adiante, tentando achar algo que por anos não existia.
Meu show ainda está por existir, e meu sagrado muro de Berlim ainda há de cair, pelas presunções da vida, e palas formas de ódio minha vontade é sumir, porém entre vidas derrotadas, o melhor a fazer antes da morte é prosseguir.
O sol arde nas nossas costas, peço a Deus que os homens possam não criar suas apostas, e ainda peregrinar em mundo, se vendo em vista, lixões em fossas, meus talentos se tornam atentos, arriscando as observações supostas.
Tantos desinformados, se tornam desorientados, afirmam ter o melhor da voz em um sorriso amuado, e meu mundo desgovernado fixa apenas nas lembranças da criança, e em um qualquer sonho se torna amedrontado.
Dizem que morri, dizem que eu faço o que ninguém quer, mais não ligo pro que dizem, nunca precisei de um sorriso seu sequer.
Quem ama jamais é amado, porém a vida te deixa só, e o castelo que você um dia tanto construiu com amor, se desmorona e se torna pó.
Segredos se calam, e gritam no mesmo tempo, e meu digno e insano vento, embaça pelas menores ações que eu tento, acordo pelos olhos que choram, mais escrevo em vão, afinal, ninguém contempla meu talento.
Ódio que ferve meu sangue, que me faz mover o vento com os paços, o mesmo ódio que enfraquece meus desenhos, minhas cores e meus traços, desfazem eternidade de amizades, caminhos e laços, invento amigos imaginários, que caminham como eu, ao redor da terra, na órbita do espaço.
Você!
O encaixe perfeito do meu coração,
O seu sorriso é a chama da minha paixão,
Mas é fria a madrugada sem você aqui,
Só com você no pensamento...
Meu ar,meu chão é você,
Mesmo quando fecho os olhos...
Posso te ver
Amor Em Quatro Estações
Ah! Se eu pudesse um dia
Estar contigo em uma noite fria
Te acalentaria nas cobertas
Te convenceria com certezas incertas
Te roubaria sorrisos eternos
Seria o mais inesquecível dos teus invernos!
O verão seria "caliente"
O calor esquentaria a gente
Faria de nós uma grande estrela
Um ser único em luz e beleza
Um sol universal de amor
Faria do mundo riqueza e cor!
Na alvorada do outono
Espantaria o teu sono
Beijaria teus lábios - Que doce!
Ah! Se uma fruta eu fosse
Desejaria ser uma uva madura
Para encher a tua vida de ternura!
Na primavera, ao entardecer
Quero apenas felicidade em nosso viver
Quero te envolver em açucenas
Na temperatura mais amena
Da tua bela alma cuidar
Te amar, te amar, te amar...
E a chuva fria cai, cai longamente,
Cheia de perfume das folhas lustrosas,
Cheia de éter, vaporosa,
Cheia de céu...
E a chuva fria cai,
cai docemente.
"Por mais que eu goste não demonstro
me chama de fria, me chama de monstro.
Mas a verdade é que eu me escondo.
E te coloco no meu jogo doentio de amar
Sei e você sabe que vai gostar"
Tudo começou naquela tarde fria, onde a chuva batia fortemente na janela. Eu ficava observando atentamente a dança sombria dos galhos das árvores, o desespero das nuvens cinzentas, o berrar dos raios...
Sozinha fiquei naquele quarto escuro, acompanhada somente dos meus pensamentos pessimistas e sarcásticos... Ouvi uma voz. Quando me dei conta, estava conversando com o meu inconsciente.
- Onde estão todos os outros? - perguntou-me.
- Outros? Não há outros nesse mundo, apenas eu. - respondi.
Aquela voz perturbou-me durante toda à noite, fazendo-me perguntas nas quais nunca parei de fato para pensar.
- Em que mundo é esse onde tu vives?
- Vivo em um mundo onde só eu tenho acesso, onde só eu possuo as chaves de todas as portas.
- Por qual razão revolveu isolar-se dos demais?
- Por qual razão eu viveria junto aos demais? - retruquei.
- Há pessoas lá fora que se preocupam contigo.
- Não, não há. Todas aquelas pessoas estranhas que habitam aquele outro mundo querem apenas iludir-me com palavras já antes ensaiadas.
- Não deixe o pessimismo abalar-te.
- Está querendo iludir-me também com esse discurso positivista?
- Quero apenas ajudar-te a ver o mundo de uma outra maneira.
- Acho melhor eu tentar te ajudar a abrir os olhos para a realidade e parar de fantasiar as coisas, achar que tudo e que todos são seres decentes e humanos.
- Mas todos são humanos como você.
- NÃO! Jamais volte a dizer isso. Odeio ser comparada aos demais. Se todos aqueles seres estranhos forem realmente humanos, considero-me desde já uma "coisa" perdida na imensidão.
- Mas você também pisa no mesmo chão que eles.
- Não piso! Pare de uma vez por todas com isso! Pare de comparar-me àqueles seres anormais, nos quais são movidos através de máquinas e de uma inteligência artificial, que não têm coração e não sabem o significado dos sentimentos!
- Realmente você é uma pessoa diferente e enxerga o mundo de outra forma...
- Foi tão difícil assim chegar nessa conclusão totalmente previsível?
Silêncio...
Realidade que tanto me tortura
na madrugada mais fria e solitária
a tormenta se manisfeta como uma ditadura
Quem há de aguentar tanto sofrimento
haverá o messias suportado tanta angústia
até a consequência do último apedrejamento.
Segunda feira.
15 de setembro de 2009.
Uma manhã fria, nevava. O vento batia contra as janelas das muitas casas daquela rua vazia. As aulas começavam e um ou outro corria pelas ruas, para alcançar o ônibus. E ali estava ela, não necessáriamente a espera do escolar. Estava apenas saindo de casa, com as chaves em mãos. Iria de carro. Usava vestes apropriadas para o dia. Uma calça de couro preta e botas. Usava também uma camiseta deuma banda de rock dos anos 80 e um sobretudo preto por cima. Os seus cabelos escuros estavam soltos e os olhos num verde esmeralda destacavam-se devido ao lápis escuro.
- Volta pra casa depois?- O homem perguntou, parado na porta, com um sorriso no rosto. Uma garrafa de cerveja em mãos. A menina revirou os olhos ao vê-lo levá-la aos lábios. Como fora parar ali?
- Sim, vou voltar para a minha casa.- Enfatizou, abrindo um sorriso lateral, que logo sumiu de sua face. Derick não era uma garoto feio, mas também não era uma beleza rara. Tinha cabelos escuros e a pele clara, os seus olhos eram num cinza claro e o seu corpo era ideal, talvez fora muito bonito no colegial, mas não agora. Agora era só um bêbado viciado, que vendia drogas para sobreviver.- Até mais, Derick.- Acrescentou e seguiu até o velho impala, estacionado em frente à velha casa.
- Espera, você me liga, Myv?- Derick perguntou, jogando a garrafa agora vazia na lata de lixo enferrujada.
- Derick, você está parecendo uma garota.- Myv riu e abriu a porta do carro.- Não, eu não vou ligar. Apareço quando sentir necessidade.- Piscou marota e entrou no automóvel, fechou a porta e deu a partida, acelerando com tudo rumo ao colégio em que estudava.
As luzes me cegam na escuridão sem fim em meio a noite fria e solitária. Ao fundo uma música me traz boas lembranças, logo penso em te ligar, mas já são 4 horas da manhã. Me bate uma tristeza por saber que poderia estar com você agora. E tudo que tenho são latas e garrafas vazias ao redor. Os amigos não virão ao meu encontro, você se manterá longe de mim, não tenho como sair de onde me encontro, estou preso em uma situação que a cada dia me surpreende mais, de todas as formas possíveis. Muda a música, uma batida maneira eleva o astral, mas logo me lembro que você não está aqui comigo. Estou só me afundando em minhas memórias, pensamento perdido, assim como o olhar. Já ouvi coisas que não pretendia, já fiz coisas que não pretendo dizer. Nas sombras da noite levo a vida em silencio e só, tinha tanto pra fazer e pra falar, mas a vida me restringe muitas coisas boas, a vida que eu escolhi sem saber, anos atrás!
Nessa noite fria pus-me a sonhar com você: MEU AMOR. Fiquei sofrendo, chorando, mas sempre te amando, e nesse sonho eu lhe pedia uma chance só para tentar te fazer feliz: Por favor, fica comigo! Eu te amo, te adoro, te quero, te preciso – a saudade dói, o desejo dói.
Deixe-me desvendar seus medos e sem receios te dar amor, e num desejo louco te envolver com meu corpo e de pouco a pouco sentir teu calor. É ruim eu não te ter perto de mim, é ruim eu te ter tão longe assim. Fantasia!
Não quero ser desiludida, fria, distante e inalcançável. Eu sempre tive escolhas, sempre. Poderia ir para um lado, mas poderia ir para o outro. E no nosso caso, no meu caso, não foi diferente. Tive a chance de te querer, de amar, e de sofrer por você, mas acredito tanto no que eu sinto que eu escolhi, te querer, te amar e sofrer. Tive a escolha, poderia ter te deixado, quando comecei a namorar, mas não, eu comecei a te ver aonde não existia, comecei a ver o seu jeito aonde não tinha. Comecei a te ver no lugar dele. Te vi em todos os lugares que eu ia com ele, segurava a mão dele pensando que era sua mão. Olhei várias vezes desejando que ao menos uma vez, no lugar dele fosse aparecer você. Eu queria que ele fosse você. Eu queria que você fosse ele.
Muitos dizem que sou fria , mas discordo . Pra amar não é necessário ser totalmente tola e retardada .
Ele sentiu uma mão fria em seu ombro, e como estava muito concentrado, demorou cerca de 3 segundos para levantar o olhar e ver quem era o maldito que havia interrompido sua leitura.
Quando levantou os olhos, não podia acreditar no que via, suas mãos começaram a suar e ele não podia esconder a surpresa em seus olhos e nos lábios que mostraram um leve sorriso.
Preceito de te Amar
Noite fria
Chuva fina batendo na janela
Mas onde esta meu amor nessa hora?
Gostaria muito de compartilhar esse momento com ela
Deitado sozinho na minha cama
Espaço sobrando no meu colchão
Será que algum dia terei o previlégio
De preencher essa lacuna que tambem existe em meu coração?
Frio é o clima, quente é ela
Otimista minha mente.
Falta pouco, muito pouco
Para que possamos estar juntos finalmente
Um dia, uma semana, um mês
Talvez nunca, talvez amanhã
Pederia ser agora (quem me dera)
Quero ter ela toda, e não só como uma irmã
Assim como Einstein disse que:
"É mais facil quebrar um átomo do que um preconceito"
Meu amor por você é igual
"É mais facil eu morrer do que destruir esse preceito...
... de te amar."
A doença maldita chegou.
Doença maldita, silenciosa de cinismo incomparável, fria e calculista.
Primeiro os cabelos, depois a saúde e agora a estima.
Destrói tudo com graça e ousadia.
Muitos são os motivos para desistir, mas as amizades de quimioterapia, as histórias e experiências trocadas na sala de espera, nos dão forças para lutar.
Doença maldita que teima em resistir.
Sua mama ela não há de destruir nem tão pouco possuir.
Não a sua!
Noite do Desejo
Naquela noite fria
À luz da lua cheia
Nós estávamos na cama
Abraçados, fazendo besteiras...
Trocávamos carinhos
Beijos e abraços
Desejávamos o infinito
Naquela noite fria de sábado
O universo era pouco pra nós
Queríamos o mundo e o resto
Queríamos o amor sem o nexo
Queríamos o céu e o inferno
Nos amamos a noite inteira
Desejamos um ao outro
Agora que amanheceu o dia
Te vejo no sábado de novo
"E naquela fria madrugada, as únicas coisas que podiam ser ouvidas eram os latidos, os roncos, e meu silêncio gritando: ME LIBERTE! E assim fiz, transformando-o em palavras..."