Fria
Eu era sozinha, fria, calada, não sei o porquê mas esse era o meu jeito. Eu era simplesmente isolada de tudo e de todos, não havia ninguém para me dar carinho ou até mesmo apoio.
E assim foram se passando os dias, até que chegou o momento em que te conheci. Foi tudo tão diferente, eu te olhava lentamente, percebendo e procurando cada detalhe. Tempo depois a gente foi se aproximando e você perguntou o meu nome, eu tremi, senti uma coisa estranha dentro de mim, e o pior, eu não sabia o que era.
Pensamentos foram surgindo em minha mente, e eu não conseguia pensar em outra coisa a não ser em você. Eu saia na rua, e diante de toda aquela multidão, meus olhos se guiavam até você. Dias e dias se passavam e resolvemos nos falar diariamente, até que finalmente, nosso primeiro beijo. Eu, sorridente, fui dormir e ao acordar pela manhã não te via mais passar, percebi que foi tudo um sonho, novamente ilusão, e eu voltei a ser a mesma pessoa de antes, sozinha, fria, calada.
Eu vou aprender a ser fria e não me importar mais. Aí depois você me diz se todas as vezes que eu me magoei quando fizeram isso comigo foi puro drama.
Senhor.
Nesta noite fria..
Toca-me...Com o Teu amor...
Tira todo o medo,toda angústia e aflição.
Toca esta pobre alma e cura o meu coração.
Tira a doença e todo sofrimento....
Que faz o meu irmão sofrer.
Toca neste corpo e neste coração com teu poder...
Tira toda a mágoa e toda dor que nos faz chorar.
Tira todo o ódio, e ensina-mos a perdoar.
Faz das nossas pedras um novo coração.
Toca a nossa boca e no nosso interior...
Vamos louvar-te... Com amor Senhor.
Como pode…
Como pode um peixe vivo viver fora d’água fria?
Como pode eu menino viver nessa nostalgia?
Como poderei viver, não sei se vou sobreviver
nessa tua, nessa tua, nessa tua vida crua,
onde o próprio ser humano se mata de amargura.
Como poderei viver, se estou a enlouquecer…
Lavra as Almas
No início da fria madrugada
ao telefone com a minha amada
e ela com sono já despedindo
a disse que algo bom estava vindo.
Acalme-se coração apressado
há tanto tempo no relógio a rodar.
O dia no céu permanece guardado
em vem a chuva pra gente se amar.
O barulho por nós admirado
no momento em que tudo era são
criou-se um aconchego desejado
a orquestra do amor havia tocado,
enquanto as árvores balançavam
e batiam os galhos ao invés de mãos.
eu te amo muito, como as gotas de orvalho que cai numa madrugada fria. Você me achou, e tem me esperado, eu te amo com todas forças que essa palavra pode exprimir. O meu amor é tão infinito como a soma das estrelas no céu com as gotas de água do oceano. No qual o homem não pode e não consegue contar, só Deus. E Ele cuida e ama melhor do que eu, Nele eu confio.
Senhor.
Nesta noite fria.....
Ajuda-nos a entender o valor do sacrificio da cruz.
A nossa falta de fé e de amor...
Precisamos de aprender a adorar-te..
Em todos os momentos da nossa vida .
A reconhecê-lo não somente quando nos sentimos sós!
Tu és o meu melhor amigo... Meu coração é Teu.
Os meus desejos,a minha vida...
E todos os meus pensamentos são Teus.
Tu sabes que o meu maior desejo é estar na tua presença.
Ensina-me ser humilde.
Tu es o meu maior amor...
Ao menos escrevo
Continuo fria e dispersa. Colocara a culpa no medo, agora coloco na covardia. Nada se aproxima dos planos de menina, nem dos planos “menos menina”. E o que eu queria era ter palavras para mentir que estava vedada e não vi as coisas acontecem (nem vi a verdade contida nos meus anseios).
Desejava namorar alguém que me fizesse explodir de paixão (desatada em olhos alheios). Desejava ter ciúmes. Desejava morrer de ciúmes, sem bem conseguir dormir; pasmar de amor, sem conformismo e com ingenuidade; passar dia, noite, e madrugada com o pensamento preso, em horas soltas; roer as unhas de ansiedade para aquele alguém chegar, de ansiedade para saber se o futuro imitará o presente na sensação de que, todos os dias, a felicidade será buscada, ainda que dolorosamente. Desejava ser castigada pela força de vontade em não esmorecer.
Desejava imaginar coisas ridículas; não perder traços de ímpetos infantis enquanto (incomensuravelmente) apaixonada. Desejava dois minutos de apreciação, depois de horas de saudade.
Desejava, e desejava tanto. Mas não esperava que o desejo precisasse ser confeccionado com as minhas mãos.
Não esperava lágrimas de espera - de espera vazia (mesmo depois das lágrimas). Não esperava o costume dos meus olhos e o compensar do meu coração; que a mágoa viesse seca a ponto de ser narrada e escrita no papel, e que atribuiria a culpa do meu mau desempenho, frente ao que aspiro, a mim mesma!
Não esperava que minhas metas tornariam-se objeções vivas, vivas e latentes, racionais e distantes. São tão minhas as metas... Não porque são únicas, mas porque os sintomas, as reações que causam, são tão minhas!
O presente nada mais é que uma oportunidade de projetar o que há de vir. O presente que não é uma condição para o futuro, não é o meu tempo. É minha náusea.
Sinto-me livre, porque já vivi acorrentada à angústia de dizer - ainda angustio respostas pendentes com esforços que não bastaram para alcançar os desejos graves e intensos, sem repouso, sem ornamentos.
Esperava, pois não tivera hora marcada com os acontecimentos.
Agora é sim, ou não: Nada entre, nada mais.
Senhor, nesta noite fria de Inverno.
Queremos-te apresentar..as nossas dores,
as nossas preocupações,
trazendo-te as nossas ânsias.....as nossas angústias.
Pedir-te pelos que são vitimas da guerra,
da chantagem.
Tem compaixão daqueles que,
têm alguma deficiência ou anomarlidade,
pelo os instáveis, os mutilados,
os doentes incuráveis,
Os que são obrigados a viver na injustiça.
Os que não querem acreditar em ti.....ou no bem.
Porque estão desiludidos nesta sociedade,
que é tantas vezes desumana e cruel.
Ajuda-os a eles e a nós,
a descobrir que são úteis,
que também têm a desempenhar um papel no mundo.
Faz com que a nossa casa seja aconchegada...
Onde somos todos irmãos...sobre a tua proteção.
E passava o dia,
só via ódio e ira...
e passava a noite fria,
somente mágoa vinha...
e passava a vida dura,
somente amargura...
e passava um sorriso,
simplesmente, amar cura.
Eternidade
Acolha-me amado na tumba fria onde habitas
Desnude a face desfigurada entre pálidos véus
Deixa-me ficar abraçada ao teu inerte corpo
Liberte-me de vez deste infernal mundo louco
Preciso-te hoje percebo na minha alma perdida
Desfalecida na essência desde a trágica despedida
Amargas lembranças de vidas em desencontros
Perdidas nas expressas vias destoadas de pontos
Misturo-me às trevas testemunhas do momento
Impotente sinto-me diante da fome dos vermes
Destruidores implacáveis a cobrir tua alva derme
Arrebata-me de vez para o cinza de teu sepulcro
Buscarei na dor do umbral acender tardia chama
Luz nas contas do rosário, lágrimas de quem ama.
Sinto saudade de momentos e não de pessoas!
É, eu sou fria, mas não calculista, nunca fui muito boa com os números.
Aprendi apenas a diminuir e a somar.
Diminuir o número de pessoas que não somam na minha vida!
Labirinto de sentimentos
Como queria eu ser fria como o mármore de túmulos
Pra não sentir o que sinto neste momento
A dor corroí a minh'alma
Inquietantes pensamentos me estrangulam
Na escuridão preciso achar uma fresta de luz
Perdida dentro de mim... Ando por labirintos
Me sinto dentro de um casulo esperando pela metamorfose
A cada lagrima que cai lavo minhas cicatrizes
A cada suspiro entre o choro a esperança aparece
Mas quando me lembro das palavras por mim proferidas
Voltaram a mim como lanças em meu coração
Com os olhos marcados de lagrimas caídas
Plantei e agora estou colhendo
Agora aqui estou eu presa em um coração de difusos sentimentos...
Hoje aprendi a somar bem assim,..
1 vez magoada,...
3 vezes mais fria,...
5 vezes mais amarga,...
e
80 vezes mais vingativa,...!