Fria
AMOR COMERCIAL:
É fria e úmida a chuva que cai
Madrugada adentro.
E eu a senti-la aqui sozinho
Encontro esse poema, meu alento,
Esse poema comercial... Ele versa o amor
Fala do amor? Ou de amor?
Ah! Quem falar do amor seria capaz?
Sobre a vidraça em brumas que nos separa
Eu posso exprimir seu rosto,
Meu sonho é comercial!...
Porque assim são iguais todos os textos,
Todas as cenas, e todos os temas,
De amor... São iguais.
Do amor que se expele que se explicita.
Eterno (...). Que como o ódio, e como a libido,
O homem prova para reprovar
E falar de amor é comercial.
Também é comercial,
A criatura que não é do criador.
Deveras minha poesia é comercial.
Há pessoas que tem uma pedra fria no lugar do coração e por não haver mais vida nelas, não conseguem ver a vidasofrida do seu irmão pobre necessitado.
A técnica nunca deve ser afastada da emoção, pois, sendo fria, a técnica acaba gerando sofrimento para muitos e abundância para poucos.
Tal dia , numa manhã fria e sombria algo de estranho me acontecia. Me deparei com um sábio que dizia :
siga sem olhar para traz , siga o que vem do fundo do seu coração .
Então naquele exato momento algo de muito bom me aconteu .
naquela manhã fria e sombria , você me apareceu , e aquele dia que parecia todo apagado que apenas bastou você chegar para a luz reinar em meu passado .
O fim de um Amor
O fim de um Amor é como um dia em que sol está coberto,uma noite fria, o desejo congelado, sentimentos feridos, paixões quebrados.
Voltamos a sentir-nos com o coração descoberto,a muralha que nos protegia partiu-se em milhões, biliões de bocados invisíveis, agora só resta a poeira que paira, aparece uma sombra uma mancha que invade o coração. His so empety!!!
É como se estivéssemos dragados ou bêbados e no outro dia não existe a sensação de magia, de espontaneidade apenas dor de cabeça...
Derepente ficamos nós e nós mesmos...
E damos por nós a pensar será que todo esse tempo estivemos drogados, e sem sentir nos tornamos dependentes, mas como curar dessa droga que até hoje não se descobriu como defini-lo...
VESTES DA PAIXÃO
Com audácia e sem contestação
a alma que um dia fez-se fria
em noites insones e sombrias
desperta agora com voraz exatidão
Nada promete além da fantasia
e é assim que quer meu coração
nunca mais ter o engano na emoção
destruindo a calmaria dos meus dias
Das promessas, lanças vis de ilusão
prefiro a doçura das palavras;
marca inconteste, das vestes da paixão
Apenas divaga imaginário, aquece e lavra
enriquece o que restava desta imensidão
tece a vida colorida que a fabula narrava
A saudade
Em todo coração existe um conto
Onde se esconde uma saudade fria
Saudade que possui meigo encanto
Daquele bem que foi amado um dia
E assim que há noite e o sono principia ao poder do seu mágico quebranto
Esta saudade que se transforma tanto
Em sonhos que são lúbricos desejos
Beijando a boca dos antigos beijos
Beijo também os lábios de ironia
Mais, no esplendor fugas dos pensamentos
Antegozando o amor de iguais momentos
Volto a este bem que foi amado um dia
Melhor é a noite fria e escura que nos faz usar o pensamento que o dia visível e dogmático que nos faz transbordar pelas manipulações dos sentimentos.
"É que mulher é assim mesmo, sabe que está entrando numa fria mas precisa tanto de amor. A gente é assim, precisa de colo, voz mansa e beijo na testa. Mesmo sabendo que o preço é alto, nós pagamos - nos descabelando, perseguindo seres atoladas de ciúmes, chorando no colo da amiga, deitada no chão do banheiro ou chorando baixinho para o travesseiro ouvir madrugadas afora - mas pagamos o preço. E talvez seja por isso que eu vá seguir os anjinhos mentirosos e os estúpidos sininhos, talvez seja por isso que eu tenha tanta certeza que eu vá entrar nessa trilha para o território inimigo: só para ter uma mão forte para segurar e uma boca em que eu possa me perder sem vontade de me achar. Mesmo sem querer, vou acabar me perdendo no inferno dos seus olhos insuportavelmente doces."
Já fui totalmente frágil. Hoje posso ser vingativa, e fria. Só depende da pessoa ou situação. Vivia esperando dias melhores, esses dias que ainda espero. Fria, comunicativa, inconsequënte, misteriosa, pura ou impura. Dizem que sou um doce. Poucos esses os que provaram do açúcar da minha personalidade. Formada de dúvidas e incertezas. Acho na escrita, uma forma de libertar. E embora não goste das minhas palavras, muitos dizem o contrário.
E ainda que hoje eu me sinta como uma estação fria de inverno nublado e chuvoso, tenho que seguir em frente, pessoas ao meu redor dependem do meu sucesso e jamais poderão ver o meu fracasso!
Que o céu azul divinal
Resplandeça sobre a noite fria e injusta,
Que tem assolado meu sono
Que tem me tirado a paz...
A paz que tenho gritado com voz firme em terra morta.
Que os lençóis brancos e voadores dos meus sonhos,
Não fiquem encardidos com a poeira.
A poeira do esquecimento, da solidão
Que tenta a todo instante
Mofar minhas certezas e me tirar a direção.
Que o fundo musical dos meus sentidos
Não fique em silêncio...
Que os desígnios do meu coração
Não sejam só emoção,
Mas temperados com pitadas de razão.
Quando meus olhos chorarem
Escorrendo pelos caminhos da minha vida...
E desaguando no mar da minha boca...
O paladar seja sal, visceral
Não quero inferno astral, nem inglória.
Quero vendaval...
Vendaval de amor, mas com pitadas de força.
Para enfrentar a vida e suas feridas.
Pois quero ainda que sofrida...
Flores em todas as estações.
E que os meus ouvidos não desanimem e atentos fiquem...
Para ouvir ao longe a musica tocada por sião,
Que me sustenta a alma...
Que me trás calma,
Me encanta...
E põe freios na agitação do meu coração.
Noite do Desejo
Naquela noite fria
À luz da lua cheia
Nós estávamos na cama
Abraçados, fazendo besteiras...
Trocávamos carinhos
Beijos e abraços
Desejávamos o infinito
Naquela noite fria de sábado
O universo era pouco pra nós
Queríamos o mundo e o resto
Queríamos o amor sem o nexo
Queríamos o céu e o inferno
Nos amamos a noite inteira
Desejamos um ao outro
Agora que amanheceu o dia
Te vejo no sábado de novo
"E naquela fria madrugada, as únicas coisas que podiam ser ouvidas eram os latidos, os roncos, e meu silêncio gritando: ME LIBERTE! E assim fiz, transformando-o em palavras..."
"Lá estava ela, na fria madrugada querendo ser poeta, mal sabia que já estava escrevendo a sua maior poesia. Sua vida. Sua constante solidão, seu tédio diário, seu drama de todas as horas..."
Sentado aqui, noite fria, sinto o sangue correr quente pelas minhas veias, minhas sinapses estão cada vez mais ativas influenciadas por pensamentos estapafúrdios.
Lá fora os fantasmas me esperam, porém, não tenho coragem para enfrenta-los, não hoje, nem agora...