Os defeitos são por vezes os melhores adversários que podemos opor aos vícios.
Não há escravidão pior que a dos vícios e das paixões.
Para governar é preciso aproveitar-se dos vícios dos homens, não de suas virtudes.
O ocioso caminha devagar... por isso que todos os vícios o alcançam.
Toda virtude é um ápice entre dois vícios: o da falta e do excesso.
A necessidade é a mãe das artes, mas também a avó dos vícios.
Nem o ódio nem a lisonja são cristais fiéis: adulteram a verdade; aquele das virtudes faz vícios, e esta, dos vícios, virtudes.
Há tantos vícios com origem naquilo que não estimamos o suficiente em nós, como no que estimamos mais.
Ócio, pai de todos os vícios e filho de todas as virtudes.
Não podemos suportar nem os nossos vícios, nem os seus remédios.
Os vícios entram tanto na composição das virtudes como os venenos na dos remédios.
Se a vida é um mal, por que tememos morrer; e se um bem, por que a abreviamos com os nossos vícios?
Os vícios, como os cancros, têm a qualidade de corrosivos.
Podemos reunir todas as virtudes, mas não acumular todos os vícios.
As virtudes se harmonizam, os vícios discordam sempre entre si.
Todas as virtudes são restrições; todos os vícios, ampliações da liberdade.
Não vejas e não critiques os vícios humanos que em ti próprio se encontram.
Cuidado com a tristeza. Ela é um vício.
O trabalho poupa-nos de três grandes males: tédio, vício e necessidade.
O vício inerente ao capitalismo é a distribuição desigual de benesse; o do socialismo é a distribuição por igual das misérias.
Winston Churchill
Nota: Trecho de discurso na Câmara dos Comuns, a 22 de outubro de 1945