Saia desta vida de migalhas
Desses homens que te tratam
Como um vento que passou
Nada por dentro e por fora além daquele quase-novembro, daquele vento, daquele céu-azul – daquela não-dor, afinal.
Me explica, que às vezes tenho medo. Deixo de ter, como agora, quando o vento cessa e o sol volta a bater nos verdes. Mesmo sem compreender, quero continuar aqui onde está constantemente amanhecendo.
Enquanto o homem não souber para que porto quer ir, nenhum vento será o vento certo.
Sêneca
Cartas de um estoico.
Nota: Trecho da carta 71 (LXXI), Sobre o bem supremo.
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Só de sentir o vento passar, já valeu a pena viver.
Não adianta discutir com o inevitável. O único argumento disponível contra o vento de leste é vestir o sobretudo.
E tu, aranha
como cantarias
neste vento de outono?
luar na relva
vento insone
tira o sono das flores
Rosa branca se diverte
Pétalas no vento
Imitam a neve.
soprando esse bambu
só tiro
o que lhe deu o vento
O vento e as ondas estão sempre do lado dos melhores marinheiros.
grande e vagaroso vento
da biblioteca do mar.
Aqui posso descansar.
O vento leva
as folhas e a poeira...
voam as lágrimas
Solidão de outubro:
folhas varridas no vento
levam meu recado.
Limpo o rosto na camisa -
O vento começa a trazer
As primeiras gotas de chuva
mostro sem disfarce
o tempo, a vida e o vento
marcando minha face
vento muda
ares de chuva
tua chegada
Vós, palavras, traís em vão o ataque / secreto, o vento que sopra no coração. / A razão mais verdadeira é de quem cala.
Vento de inverno:
O gato de olho vazado
Procura seu dono
Por trás do combate
feroz do vento e das nuvens
a intocada estrela.
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