Frases sobre Tecnologia
O real absoluto nunca coube muito bem dentro dos meios de comunicação porque renega todo o princípio dos meios, que é fantasiar a realidade.
Os meios de comunicação conduzem a sociedade a viver no irreal. O problema ocorre quando a indústria dos sonhos faz sonhar, mas não pode proporcionar ao receptor do sonho a realização.
Se cada um dispuser de serviços coletivos de forma particular, o resultado será o surgimento de um novo ciclo de exércitos de excluídos, ou desempregados em massa.
Os meios de comunicação interferem no campo social porque criam expectativas de realizar sonhos que muitas das vezes, na realidade, não são permitidos ou viáveis.
Os meios de comunicação são, no entanto, condutores da sociedade e, hoje, se tornam suportes que tendem a substituir o poder de influência dos grandes líderes.
Constatamos que os líderes políticos, hoje em dia, caem e sobem muito mais pela ação direta dos medias do que por circunstâncias próprias de atos de bravura, coragem ou de covardia.
A partir do momento em que o mundo
da imagem toma conta do mundo do discurso político, este discur so se
esvazia para ser monitorado pelos medias
É importante notar a direita e a esquerda envolvidas por uma “aura” de preconceitos retirada da própria imprensa, que elabora o contexto político para o resto da sociedade.
Temos que considerar que a mídia não projeta uma imagem sobre a sociedade tirada do nada. Todo o estereótipo criado pela mídia é retirado do real para transformar-se em simulacro da realidade.
Muitos dos grandes líderes políticos foram fabricados pelos meios e suas imagens foram vendidas através da mídia ou assessoradas por ela.
Na Internet também não enxergamos os cidadãos reais, os seres humanos de verdade que estão atrás da máscara eletrônica.
Mesmo conhecendo inconscientemente o que é real e o que não é, preferem a irrealidade, por ser mais cômoda e menos traumatizante para elas.
A sociedade atual chegou a um estágio de mediocridade intelectual, incompatível com o estágio do desenvolvimento tecnológico.
Eu temo que estejamos começando a nos mudar para nos adequamos a modelos digitais de nós mesmos, e eu me preocupo que possamos perder empatia e humanidade nesse processo.
Para que as pessoas estejam no mercado é preciso investir em educação e não somente criar máquinas para serem operadas pelas mãos humanas.
O modelo de TVs educativas norte-americanas e europeias não
serve para nós, pois eles não têm tantos problemas como São José da Tapera
e outras cidades e lugares de extrema pobreza do país.
Há lugares do Brasil onde não há nem luz elétrica para se ligar o
televisor. Precisamos, portanto, primeiro construir um programa de governo
voltado à educação, no qual a televisão educativa contribua para chegar ao
resultado de um trabalho desenvolvido com sucesso e não o inverso.
As vezes é preciso se desconectar da rede e se conectar com você, e só o fato disso parecer difícil já é indício de que algo está muito errado.