Frases sobre Novas Descobertas

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Existe sempre uma grande demanda por novas mediocridades. Em todas as gerações, o gosto menos desenvolvido tem o maior apetite.

O homem que cala e ouve não dissipa o que sabe, e aprende o que ignora.

A maior parte do comportamento humano é aprendida.

À medida que a vida e os anos nos maltratam, aprendemos finalmente a conhecer-nos. Mas, nessa altura, já não vale geralmente a pena estabelecer relações.

Apenas sabemos bem aquilo que não aprendemos.

As pessoas de qualidade sabem tudo sem nunca terem aprendido nada.

Aprendi a conhecer-me a mim próprio, e certamente desde então nunca mais ri ou escarneci de ninguém que não fosse eu próprio.

De onde aprendi desde então que o medo recíproco era aquele que governava o mundo.

Nunca perco a ocasião de aprender a morrer.

Na maior parte das vezes, uma ideia nova não passa duma banalidade, velha como o mundo, de cuja realidade nos apercebemos subitamente.

Como não falaria eu com dificuldade? Tenho coisas novas a dizer.

É sempre pelo que contém de verdade que uma obra nova choca os contemporâneos.

É sempre bom aprendermos, mesmo com os nossos inimigos; raramente é bom arriscarmo-nos a instruir, mesmo os nossos amigos.

O limite ideal para o qual se encaminha a nova organização do trabalho é aquele em que este se limitaria a esta única força de ação: a iniciativa.

Há poucos livros nos quais não se aprende como não se deve escrever.

Dela havia aos poucos emergido para descobrir que também sem a felicidade se vivia.

Clarice Lispector
Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto Amor.

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LUZ DO DIA

Às vezes acreditamos que a felicidade está nas estrelas
E então descobrimos que ela sempre esteve ao nosso lado
Tão presente quanto a luz do dia
E que precisava apenas de um olhar,
Que só precisava de um pouco mais de atenção...

Em cada noite descobrir um motivo razoável para acordar amanhã.

Sim, descobriu divertida... Por que não? Por que não tentar amar? Por que não tentar viver?

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

E quando descobri que minha felicidade só depende de mim, me livrei de tanta coisa desnecessária.