A nossa sorte não se encontra fora de nós, mas antes em nós mesmos e em nossa vontade.
Amarmo-nos é lutar constantemente contra milhares de forças ocultas que brotam de nós mesmos ou do mundo.
Crer na fatalidade, é criá-la em nós mesmos.
Acontece muitas vezes que somos estimados na proporção em que nos estimamos a nós mesmos.
Lutamos contra os defeitos que nos fazem sofrer a nós mesmos; e afagamos os defeitos que fazem sofrer os outros.
Para mudar o mundo, antes é preciso mudar a nós mesmos! Ajuda para caramba, sabia?
"Alma" é o nome do lugar onde se encontram esses pedaços perdidos de nós mesmos. São partes do nosso corpo como as pernas, os braços, o coração. Circulam em nosso sangue, estão misturadas com os nossos músculos. Quando elas aparecem o corpo se comove, ri, chora...
Esta experiência, esta vida, é nossa única chance de sermos nós mesmos.
Os paraísos perdidos estão somente em nós mesmos.
No entanto, estaremos sempre em perigo enquanto soubermos tão pouco sobre nós mesmos.
O problema é a espera. Esperamos das pessoas, das coisas, dos fatos, de nós mesmos.
Fora de Jesus Cristo não sabemos o que é nossa vida, nem nossa morte, nem Deus, nem nós mesmos.
Deixamos de amar a nós mesmos quando ninguém nos ama.
A verdade é que nós amamos a música sobre todas as coisas e as prima-donas como a nós mesmos.
Contra o buraco negro por onde nós mesmos seremos sugados, simplesmente não há solução.
Temos uma opinião parcial de nós mesmos.
Nós mesmos contribuímos para o que sentimos e percebemos, pois somos nós que escolhemos aquilo que nos é importante.
Toda a nossa vida tem por condição a infidelidade a nós mesmos.
Também a vida é só um instante,
apenas um dissolver-se,
de nós mesmos nos outros,
Como um dom que se faz.
Apenas um rumor de bodas que,debaixo,
irrompe pelas janelas,
nada além de um canto, um sonho,
uma pomba azul-cinzentada.
O nosso desejo mais secreto quase sempre é secreto até para nós mesmos.
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