Na maioria das vezes, deixar um bem presente por medo de um mal futuro é loucura.
As loucuras provêm da natureza íntima do verdadeiro amor.
O fraco treme diante da opinião pública, o louco afronta-a, o sábio julga-a, o homem hábil dirige-a.
A mais sutil loucura é feita da mais sutil sensatez.
Os loucos são espantosos nos seus momentos lúcidos.
A cólera é uma breve loucura.
A imaginação mais louca tem menos recursos que o destino.
E de todas é uma loucura sem par, este mundo querer-se endireitar.
A ação é uma loucura passageira.
O amor, no seu estado social, talvez não tenha nada razoável senão a sua loucura.
A paixão transforma, muitas vezes, o mais hábil dos homens num louco e torna muitas vezes mais hábeis os mais tolos.
A genialidade é uma variedade da loucura.
A subtileza ainda não é inteligência. Às vezes os tolos e os loucos também são extraordinariamente subtis.
Uma parte do mundo troça da outra e uma e outra riem-se da sua loucura comum.
A loucura dos que têm êxito é a de se julgarem hábeis.
Amar bem é amar loucamente.
A arte dos loucos pode tocar-nos; enriquece-nos porque encontramos em nós essas estranhezas.
Por amor tornou-se furioso e louco,
o homem que tão sábio era estimado antes.
Em matéria de moda, são os loucos que ditam a lei aos sensatos, as cortesãs que a impõem às mulheres honestas, e o melhor que temos a fazer é respeitá-la.
Ao envelhecermos, tornamo-nos mais loucos e mais sagazes.
Ver mais