Frases de Siddhartha Gautama
Onde houver uma imagem, haverá uma ilusão.
Todas as ações são comandadas pela mente. A mente é o senhor delas, a mente é quem as fabrica.
Não imagino uma única coisa que, quando desprotegida, cause um dano tão grande quanto a mente. A mente, quando desprotegida, causa grandes danos.
Seja o seu próprio protetor, seja o seu próprio refúgio. Assim controle a si mesmo tal como um mercador a sua preciosa montaria.
Os sábios, sempre meditativos e firmemente perseverantes, experimentam sozinhos o Nibbāna, a incomparável liberdade da escravidão.
"...Na família, as mentes fazem contrato entre si. Se existe amor entre elas o lar vai ser lindo como um jardim. Mas e não houver harmonia entre elas é como uma tempestade que destrói o jardim...!"
Abandone o passado, abandone o futuro, abandone o presente, cruze para a outra margem. Com a mente liberta de tudo, não regresse ao nascimento e decrepitude.
Aqueles que dão importância àquilo que não é importante e que não dão importância àquilo que é importante, sustentando pensamentos errôneos, eles nunca alcançarão aquilo que é importante.
Os quatro procedimentos corretos são: primeiro evitar o início do mau. Segundo, eliminar todo o mal, tão logo apareça. Terceiro, induzir que se façam boas ações. Quarto, estimular o desenvolvimento e prosseguimento das boas ações que já começaram. É de suma importância que se pratiquem estes quatro procedimentos.
O Sofrimento
A nobre verdade do sofrimento é, ó monges, a seguinte:
o nascimento é sofrimento, a velhice é sofrimento, a morte é sofrimento, as tristezas, os lamentos, o abatimento e o desespero são sofrimento, não conseguir o que se deseja é sofrimento. Em suma, os cinco agregados que provêm dos sentidos são dolorosos.
A falsa imaginação te ensina que coisas tais como a luz e a sombra, o comprimento e a altura, o branco e o preto são diferentes e têm que ser discriminadas; mas elas não são independentes uma da outra; elas são aspectos diferentes da mesma coisa, elas são conceitos de relação, não a realidade.
O homem implora a misericórdia dos deuses e não tem misericórdia pelos animais, para os quais ele é como um deus. Tudo quanto vive está unido por laços de parentescos, e os animais que matais já vos deram o doce tributo do seu leite, o macio de sua lã, e depositam sua confiança nas mãos que os degolam.
Felicidade é ter amigos quando surge a necessidade. Felicidade é o contentamento com pouco. Felicidade é o mérito no fim da vida. Felicidade é o abandono de todo sofrimento.
Tendo atravessado todos os quadrantes com a mente,
ele não encontra em nenhum lugar alguém mais querido do que ele mesmo.
Do mesmo modo, toda pessoa considera a si mesma como a mais querida;
por conseguinte quem ama a si mesmo não deveria ferir os outros.
Se pela renúncia a uma felicidade inferior é possível alcançar uma felicidade superior, que o homem sábio abandone a inferior pela superior.
Esses quatro devem ser entendidos como inimigos disfarçados de amigos: aquele que se apropria das posses de um amigo, aquele que faz falsos elogios, aquele que bajula, aquele que traz a ruína.
Melhor não praticar uma ação prejudicial, pois uma ação condenável atormentará mais tarde. Melhor praticar uma ação benéfica – que, praticada, não atormenta.
Quem não abriga pensamentos de hostilidade como: "Ele me maltratou, ele me golpeou, ele me derrotou, ele me roubou" – para aqueles que não abrigam pensamentos como esses, a raiva será apaziguada.
Não se associe com amigos prejudiciais; não se associe com pessoas não virtuosas. Associe-se com amigos admiráveis; associe-se com as pessoas verdadeiras.
O Deva então faz sua última pergunta:
– O que é que o fogo não queima, nem a ferrugem consome, nem o vento abate e é capaz de reconstruir o mundo inteiro?
Buda respondeu:
– O benefício das boas ações.