Angelicou-se
Ao angelizar,
Num plano angélico A nos rodear.
"Tal artéria não estanca a vida potencializando na desobstrução"
Wesley Poison - Re[Novo]
"E quando mais nada sobrar
Potencializaria a equação do verbo amar?
No acabar
No após
E durante
Cada pegada escaldante
Mesmo que pareça fora de alcance
A miragem de real nuance"
Wesley Poison - Cor[Ação]
A fauna se agita,
Coreografando na savana.
A flora precipita,
Ao bailar sobre a grama.
O sertão parece ser tão calmo,
Até o anúncio da irrigação,
O solo se torna alvo,
Na seca se encontra o pão.
Líquida hidrata,
Liquida fraquezas,
Vida refrata,
Estimulando belezas.
Todos os espaços vagos,
Ocupados pelo abraço dado.
De tarde vem chuva,
Excelência incontida,
A natureza triunfa,
Embriagando com vida.
De tarde vem chuva
E o vento vem.
De tarde vem chuva,
Os rastros se vão.
As roseiras mais grosseiras,
Podem habituar-se ao afável
Chamego da cerração.
Projetando uma admirável
Imagem arteira,
Refletindo luz ultravioleta
Em sua pigmentação.
Kathlyn e o Vestido Violeta,
Vagando sonolenta,
Com suas botas de carmim.
Descrição do óbvio,
Louvo com satisfação,
Nota violenta,
Ouvida na desolação.
Vivida a devida dissertação.
Kathlyn e o Vestido Violeta,
Passeando em marcha lenta.
Envolvida em cetim.
Uma boneca de cera,
A maciez do algodão,
A Bela como Fera,
Auferida em sua coleção.
Kathlyn e o Vestido Violeta,
Vagando sonolenta,
Com suas botas de carmim.
Passeando em marcha lenta,
Envolvida em cetim.
Numa noite friorenta,
Ao som da invernada,
Na relva estrelada,
Devaneios são assim...
Querer as estrelas, nunca foi renegar pisar o chão. Andamos protegidos demais, calçados em um mundo sujo, de nós.
O poema é a semente das palavras
Uma casa vazia
Uma casa vazia
Uma casa vazia
Uma casa vazia
Uma casa vazia
Uma casa vazia
Não me acompanha
O eco sussurra
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