O amor ensina-nos todas as virtudes.
A fechadura do erro mantém fechada a porta: abre-a com a chave do amor.
O amor é uma arte que nunca se aprende e sempre se sabe.
O amor é o esforço do homem para se contentar com uma única mulher.
Todo o amor deriva do ato de ver: o amor inteligível do ato de ver inteligivelmente; o sensível do ato de ver sensivelmente.
O amor só é conhecido por aquele que irremediavelmente persiste no amor.
Perdido é todo o tempo que em amor não se gasta.
No amor, quem se cura primeiro é quem fica mais bem curado.
Nada há de mais sujo do que o amor-próprio.
O talento desenvolve-se no amor que pomos no que fazemos. Talvez até a essência da arte seja o amor pelo que se faz, o amor pelo próprio trabalho.
Não é o gênio, nem a glória, nem o amor que medem a elevação da alma: é a bondade.
Em duas ocasiões as mulheres não sabem o que dizer: no início e no fim de um amor.
À força de falarmos de amor, apaixonamo-nos.
A felicidade é no amor um estado anormal.
Viver sem amor significa realmente não viver.
É apenas por falta de amor que, muitas vezes, julgamos ter encontrado a paz.
O amor é estarmos sempre preocupados com o outro.
Pouco saber exalta o nosso amor-próprio, muito saber humilha-o.
O amor. Claro, o amor. Fogo e chamas por um ano, cinzas por trinta. Ele bem sabia o que era o amor.
O amor é um rio onde as águas de dois ribeiros se misturam sem se confundir.