chuva amedrontada
mar majestoso e sombrio
inverno no ar.
Qualquer país é pátria para os fortes, como o é o mar para os peixes.
Quando o mar está calmo, qualquer um pode ser timoneiro.
um pescador remando
o mar rimando
alguém admirando
As virtudes perdem-se no interesse como as águas do rio se perdem no mar.
Um sol transparente
e um mar azulão
brilhando na areia quente
O céu é o mar de Brasília.
da mulher na praia,
sobre a última maré,
espraia-se a noite
Praia deserta
no rebentar da onda
a moça espera
Alma lavada.
Cheiro de terra molhada
Chuva de verão.
a tua paixão
me molha feito calor
do sol de verão
Noite de verão,
cadeiras na calçada,
assunto: calor.
Ao sol do verão
o sorvete se derrete.
Namoro desfeito.
nuvem grávida
ao entardecer
primeira chuva de verão
Preso na cascata
um instante:
o verão
A cólera dos amantes é como as tempestades de verão, que só servem para deixar mais verdes os campos.
Na órbita mágica
da translação, o sol faz
e desfaz verão.
como fede no verão
a bosta fresca
pisada no chão
Não te entristeças por não poderes já ver o que verão os que vierem depois de ti. Porque depois de mortos, terão visto exatamente o mesmo que tu.
O amor é dos suspiros a fumaça;
puro, é fogo que os olhos ameaça;
revolto, um mar de lágrimas de amantes...
Que mais será?
Loucura temperada, fel ingrato, doçura refinada.
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