INDAGAÇÕES
Às vezes,
Eu me olvido de mim mesmo,
Dos caminhos que trilhei
E masco o tempo a formular
Um saco de indagações:
O que fui?
O que sou?
Que serei?
De onde vim?
Onde estou?
Aonde irei?
E - da garganta do silêncio -
Desgarra-se um eco:
- Não sei!...
A minha arte se identifica a mim mesmo;
Somente quando tive certeza de que pertencia a mim mesmo é que consegui me doar a outra pessoa! (Pedro Marcos)
Não me contento estar nos remotos de mim mesmo
Busco desvendar-me em meus próprios mistérios;
A minha obediência é inconsciente de mim mesmo;
Sou muito ansioso de mim mesmo, tenho pressa do que tenho;
Não tenho ciúmes de outro coração
Se não tenho nem de mim mesmo!
Não tenho medo da vida
Mas sim de mim mesmo;
A minha preocupação é de ser obediente a mim mesmo;
Existia um imenso vazio depois do abandono de mim mesmo;
A forte pretensão de mim mesmo revela verdadeira adoração a vida, quem sabe ela agradece, e eu não irei tão cedo.
Não sei ao certo o que posso parecer para mim mesmo
Só sei o que não quero parecer para quem amo;
Nunca me vi promiscuo de mim mesmo
Ou de meu coração, só fiquei promiscuo
Pela falta de sinceridade a minha pessoa;
Não sou poeta de ninguém
Acredito eu que sou romântico de mim mesmo;
Sou saudoso de mim mesmo quando nem sei do que sentir saudades;
Te amo pôs jamais mentiria para mim mesmo.
Não queira viver as minhas expectativas
Pois as minhas atitudes surpreendem até a mim mesmo;
Que meu coração bata azas como a águia que voa livremente. Que me faça ir alem de mim mesmo.
Obrigada, meu Deus, por nunca ter desistido de mim, mesmo diante das minhas próprias desistências.
Não quero chegar a lugar nenhum. Quero chegar a mim mesmo. As melhores pessoas mesmas são as loucas.