Frases poéticas (reflexões inspiradoras sobre vários temas)

Acontece-me às vezes (...) um cansaço tão terrível da vida que não há sequer hipótese de ato de dominá-lo.

Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida.

Não preciso de dez mandamentos para viver, me basta só um: não interferir na vida dos outros.

Minha vida não foi um romance.
Nunca tive até hoje um segredo.
Se me amas, não digas, que morro
De surpresa,
De encanto,
De medo...

Não entendo de sonhos. Mas este me parece um profundo desejo de mudança de vida. Não precisa ser feliz sequer. Basta ano novo. E é tão difícil mudar. Às vezes escorre sangue.

Feliz quem não exige da vida mais do que ela espontaneamente lhe dá, guiando-se pelo instinto dos gatos, que buscam o sol quando há sol.

O mundo todo é ligeiramente chato, parece.
O que importa na vida é estar junto de quem se gosta.

Quem não é um acaso na vida?

Um dia de cada vez, que é pra não perder as boas surpresas da vida.

A vida não é mais do que uma contínua sucessão de oportunidades para sobreviver.

Então sonhei um sonho tão bom: sonhei assim: na vida nós somos artistas de uma peça de teatro absurdo escrita por um Deus absurdo. Nós somos todos os participantes desse teatro: na verdade nunca morremos quando acontece a morte. Só morremos como artistas. Isso seria a eternidade?

A gente deve atravessar a vida como quem está gazeando a escola e não como quem vai para a escola.

Procuro o sopro da palavra que dá vida aos sussurros.

Chegou um tempo em que não adianta morrer. Chegou um tempo que a vida é uma ordem.

Pensando bem: quem não é um acaso na vida?

A nossa vida é truculenta: nasce-se com sangue e com sangue corta-se a união que é o cordão
umbilical. E quantos morrem com sangue. É preciso acreditar no sangue como parte de nossa vida.
A truculência. É amor também.

Na convivência, o tempo não importa.
Se for um minuto, uma hora, uma vida.
O que importa é o que ficou deste minuto,
desta hora… desta vida...

Nós ainda somos moços, podemos perder algum tempo sem perder a vida inteira.

Verbetes

Infância - A vida em tecnicolor.
Velhice - A vida em preto-e-branco.

Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida. Viver é uma espécie de loucura que a morte faz.