O amor é um ato sem importância, uma vez que o podemos fazer indefinidamente.
O amor-próprio é o maior de todos os lisonjeadores.
A fé é um condão. Mas o bom trabalho, no amor do ideal, dá a fé. Não há trabalho no sentido verdadeiro sem fé.
Dificilmente a divindade concede amor e sabedoria.
Nada no mundo é mais doce que o amor, / e depois dele é o ódio a coisa mais doce.
É o amor que decide todo o ser humano.
amor de verão
pipa rompeu a linha
fugiu com o vento
longe noite escura
uma viola
amor murmura
O amor de uma mulher é incompatível com o amor da humanidade.
Ninguém sente em si o amor que inspira e não comparte.
Deus fez o coito, o homem fez o amor.
O amor mais obcecante para alguém é sempre o amor de outra coisa.
O começo e a terminação do amor defrontam-se uma à outra, como enigmas.
O amor é como as epidemias: quanto mais o tememos, mais expostos a ele estamos.
Amamo-nos sobre tudo, e aos outros homens por amor de nós.
Por mais descobertas que se tenham feito nos domínios do amor-próprio, ainda ficarão muitas terras por descobrir.
Qualquer amor encerra um abismo, que é o prazer.
O amor lança fora o medo, porque o medo produz tormento. Aquele que teme não é aperfeiçoado.
Amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus.
Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...
Aguinaldo Silva
Nota: Trecho de fala de um personagem da novela Fera Ferida, de Aguinaldo Silva. Muitas vezes atribuído de forma errônea a Pablo Neruda.
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