Só conheço uma obrigação: a de amar
Outono é outra primavera, cada folha uma flor.
Somos responsáveis por aquilo que fazemos, o que não fazemos e o que impedimos de ser feito.
Sempre acabamos adquirindo o rosto das nossas verdades.
Albert Camus
O mito de Sísifo. Rio de Janeiro: Record, 2019.
(...) Mesmo sentado em um banco dos réus é sempre interessante ouvir falar da gente.
Não ser amado é uma simples desventura. A verdadeira desgraça é não saber amar.
Compreender e sentir são inseparáveis.
O sinal da juventude talvez seja uma extraordinária vocação para as felicidades fáceis.
Talvez devamos amar o que não conseguimos compreender.
Ela refletia tudo sem nunca refletir, e que, com tanto silêncio e sombra, conseguia ficar à altura de qualquer luz.
No meio do inverno, aprendi que existia em mim um invencível verão.
"Da caixa de Pandora, na qual fervilhavam os males da humanidade, os gregos fizeram sair a esperança em último lugar, por considerá-la o mais terrível de todos. Não conheço símbolo algum mais emocionante do que este.
Por que sou um artista e não um filósofo? É que penso segundo as palavras e não segundo as idéias.
Julgavam-se livres e nunca alguém será livre enquanto houver flagelos.
Nada no mundo vale que nos afastemos daquilo que amamos. E, contudo, também eu me afasto, sem que possa saber porquê.
Não desejo mais ser feliz, e sim apenas estar consciente
Como deve ser duro viver somente com o que se sabe e que se tem lembrança, privado do que se espera.
Mas os meus escritos são as minhas horas de felicidade. Mesmo naquilo que eles tiverem de cruel. Preciso escrever assim como preciso de respirar, porque o corpo me exige.
Criar é dar forma ao próprio destino.
Não se pode viver sem razão.
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