Frases para quem Já Morreu

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Já reparou como nossos problemas parecem sumir quando temos boas companhias ao nosso lado?

Você diz que as pessoas te magoam, mas você já parou pra pensar em quem você já magoou?

Será que já consegui fazer o dia de alguém ser especial?

Garotas odeiam garotos indecisos. De incertezas já bastam as nossas.

E ontem revendo fotos antigas pude concluir: você já foi mais feliz...

Se mudar, que mude para melhor, pois já estava bom e estava meio ruim também, mas parece que piorou.

Cada porta, uma escolha. Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo. Outras, para um jardim de promessas. Alguma, para a noite além da cerca. Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliar-se.

Cueca azul-calcinha é o tipo da coisa que já tá errada na essência.

Não tenho nenhuma saudade de mim – o que já fui não mais me interessa!

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Meu amor, eu já sou outra e sendo outra não sou mais sua.

Essa moça tá diferente
Já não me conhece mais
Está pra lá de pra frente
Está me passando pra trás
Essa moça tá decidida

Tem dez minutos que acordei e já gostei de você um milhão de vezes hoje.

O que é a riqueza? Para um, uma velha camisa já é riqueza. Outro é pobre com dez milhões. A riqueza é algo completamente relativo e insatisfatório. No fundo, não passa de uma situação peculiar.

Alguma coisa no amor sem egoísmo e abnegado de um animal atinge a alma dos que já experimentaram o erro, a fragilidade, a fidelidade de afeição do simples homem.

A justiça, cega para um dos dois lados, já não é justiça. Cumpre que enxergue por igual à direita e à esquerda.

Confesse: Quando você está com suas amigas, você fica mais idiota do que já é.

Eu já sofri muito com os desamores. Me apaixonei por pessoas erradas, me perdi de mim, culpei pessoas por uma infelicidade que morava no meu peito. Que bobagem, o que é nosso é nosso, é maldade jogar nas costas do outro uma coisa que te pertence.

E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado:
– Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Eu vou embora, eu já devia ter ido embora há muito tempo. Não tenho mais paciência nem cabeça para esse tipo de coisa miúda.

A realidade já é dura, piora se for densa.
Brincar é legal. Entendeu?