Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinhos.
Vai reduzir as ilusões a pó
A luxúria é como a avareza: aumenta a sua própria sede com a aquisição de tesouros.
O absurdo da avareza está no fato de o avaro viver como pobre e morrer rico.
O avarento mais preferiria que o sol fosse de ouro para o cunhar, do que ter luz para ver e viver.
A luxúria é como a avareza: quantos mais tesouros tem, mais sôfrega se torna.
A avareza tira aos outros o que recusa a si própria.
O avarento e o porco de engorda tornam-se úteis só depois de mortos.
Foge do luxo; ao mesmo tempo lembra-te de evitar / O crime da avareza; ambos prejudicam a reputação.
O mais rico dos homens é o poupado, o mais pobre o avarento.
A avareza é mais contrária à economia que a liberalidade.
Há uma espécie de gratidão mesquinha.
O avarento guarda o seu tesouro como se fosse seu; mas teme servir-se dele como se na realidade pertencesse a outrém.
A avareza é um nó corredio que aperta cada dia mais o coração e acaba por sufocar a razão.
À pobreza faltam muitas coisas, à avareza falta tudo.
A avareza contribui muito para a longevidade, pela dieta e abstinência.
A avareza torna odioso o homem; a liberalidade torna-o estimado.
O sábio que não fala nem escreve é pior que o avarento que não despende.
O avarento é o mais leal e fiel depositário dos bens dos seus herdeiros.
Embora a avareza impeça um homem de se tornar necessariamente pobre, geralmente torna-o demasiado timorato para enriquecer.
O avarento, por um mau cálculo, sofre de presente os males que receia no futuro.