Os ricos pretendem não se admirar com nada, e reconhecem, à primeira vista, numa obra bela o defeito que os dispensará da admiração, um sentimento vulgar.
Na maioria das vezes, um homem excessivamente rico usa o mesmo jaquetão puído. Um senhor que é o que existe de mais chique é um indivíduo que no restaurante, só fala com os empregados e, de volta para casa, joga cartas com seus lacaios.
Muitos ricos sentem-se infelizes porque estão desprovidos de uma verdadeira formação espiritual, de conhecimentos e, portanto, de qualquer interesse objectivo que os possa capacitar a uma ocupação espiritual.