Big Bang? E, num instante, Tudo surge do nada... Sei que nada sei.
Sem Palavras... Gemidos alhures, De dor, de prazer, Pra nascer e morrer.
Não Desperdice... E enquanto vivo, Simplesmente viva, Sem muitos lamentos...
Inaceitável? Um ninho caído, Logo após a ventania, E a pomba choca ovos moídos...
Big Bang Bang? E universos em fuga, Cada vez mais rápidos, Dentro e fora de mim...
Sonho? Eu, me buscando, Longe do espelho, Bem perto de mim.
Inconstantes? Nada é tão gritante Quanto teu silêncio Em meus instantes...
Tenta Ação... Não fala nada! Apenas diz que ama, Sem palavras...
Fantasiando... Eu, sombra de mim, Apegado a lembranças Do que foi e não é...
Lembra? Nas tuas fotos, Memória, minha, Saudade, nossa?
Nossa! Que Massa! Quando pequeno, Tudo era gigante, Até a vida, maior...
Traz as Pás! Castelo de areia, Sem muro ou poço, Só quando moço?
In Fantaria... Pião de madeira, Carrinho de ferro. Era tudo tão sólido...
DesEsperar? Ontem, tempestade. E hoje, céu limpo e azul. Desesperar? Melhor esperar...
Umbigo, Ambíguo... Bem e mal, Dentro de nós, Por bem ou por mal...
Brincadeira? Forte apache. Invadido pelo exército. - Os índios são mocinhos, pai!
Mas Que Droga... Usar drogas? Pra fugir da realidade? Mas viver é exatamente o oposto...
Odeio Química... Tá bom, é duro Viver a realidade. Fuja, mas fuja puro...
In? Out... Vida: fantasia. E tudo é ornado, Mesmo que errado...
Queria... Amar de novo, Como a criança, Sem condições...
Ajude-nos a manter vivo este espaço de descoberta e reflexão, onde palavras tocam corações e provocam mudanças reais.