Morto-vivo? Vamos todos morrer? Não fale besteira... Só os que estão vivos.
Pirose? Hora do almoço em jejum, E uma fome de sol, Queimando.
Morte? Fechei teus olhos, Que ficaram abertos, Olhando o infinito.
Autópsia? Corpo quente, Maca ainda fria, E a pia não pia.
De banda? Cidades pequenas Têm coração grande, No coreto da praça.
Arco? E, finalmente, O cupido e sua flecha, Te circunflexa.
Jeová? A Semana Santa, Não combina com carne, Apesar do sangue nas mãos.
Sem fundo. Terra à vista. Tijolos à vista. Criamos prazos.
Anda! Um passo, Depois outro? Sim, para frente.
Ih... Real. Sonhos? Ou fantasias? Fantasiar os sonhos.
Juro baixo. Lugar no Céu? Pode ser... É pela Caixa?
Meus Deus... Mãos ao alto! - Disse o pastor, Passando a sacola.
Genocídio? Eu poderia estar roubando, Eu poderia estar matando... Entretanto, não fui reeleito.
Escusos. Todos nós, sim, Todos, mentimos, Não é verdade?
Roupa velha. Tantas e tantas fantasias; Entretanto, aos pouquinhos, Cansamos de ser palhaços.
Sonhador. Eu, cair na real? Na real, Não caio nessa.
Não me diga! Saber a verdade? Não, não... Era tudo mentira.
Sem voz. Teu silêncio, Ecoando Na ausência.
Idades. Quero. Quero ver. Quero verdade. Quero ver. Quero.
A versão. Mentiras? Aversão... Ou versão?
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