Frases Paisagem de Fernando Pessoa

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A política é a arte de captar em proveito próprio a paixão dos outros.

O homem é a medida de todas as coisas.

A solidão está para o espírito como a dieta para o corpo, mortal quando é demasiado prolongada, embora necessária.

Casamento: Dá-se com eles o que se dá com as gaiolas: os pássaros que estão fora querem entrar nelas desesperadamente; e os que estão dentro, mostram a mesma ânsia em sair.

Os homens honrados casam-se rapidamente, os inteligentes nunca.

De todas as coisas humanas, a única que tem o seu fim em si mesma é a arte.

Machado de Assis
A Semana. In: Gazeta de Notícias. Rio de Janeiro, 29 set. 1895.

A conquista é um acaso que talvez dependa mais das falhas dos vencidos do que do gênio do vencedor.

As leis inúteis debilitam as necessárias.

Aquele que lê muito e anda muito, vê muito e sabe muito.

O arrependimento é ineficaz quando as reincidências são consecutivas.

Também a dor tem suas hipocrisias.

Machado de Assis
Helena (1876).

Segundo a definição dos estoicos, a sabedoria consiste em ter a razão por guia; a loucura, pelo contrário, consiste em obedecer às paixões; mas para que a vida dos homens não seja triste e aborrecida Júpiter deu-lhe mais paixão que razão.

Se vivermos durante muito tempo, descobrimos que todas as vitórias, um dia, se transformam em derrotas.

Simone de Beauvoir
BEAUVOIR, S. Todos os Homens São Mortais, Difusão Europeia do Livro, 1959

A corrupção dos governantes quase sempre começa com a corrupção dos seus princípios.

Um povo corrompido não pode tolerar um governo que não seja corrupto.

Se a mulher nos ama, até as nossas insuficiências nos desculpa, mas se não nos ama, não desculpa nem as nossas prioridades.

Na vida de um homem não há dois momentos de prazer parecidos, tal como não há duas folhas na mesma árvore exatamente iguais.

Quando vou a um país, não examino se há boas leis, mas se as que lá existem são executadas, pois boas leis há por toda a parte.

Há certos passatempos e prazeres ilícitos, que censuramos nos outros, mais por inveja do que por virtude.

Estamos habituados a julgar os outros por nós próprios, e se os absolvemos complacentemente dos nossos defeitos, condenamo-los com severidade por não terem as nossas qualidades.