Frases de Olavo de Carvalho
Possuir armas não é só uma questão de necessidade, mas de dignidade. Quem se recusa a ter armas transfere a outros o dever de matar e morrer para defendê-lo. Nem velhinhas frágeis têm o direito de pensar assim, quanto mais homens adultos e fortes.
O sofrimento enobrece uns e acanalha outros. Essa escolha é mais urgente do que livrar-se do sofrimento.
Todo livro que não deixa ao menos implícita a confissão de que o autor é um bosta não vale a pena de ser lido.
Não julgue as filosofias antigas pelo que lhe dizem os seus professores. Julgue seus professores pelo nível da filosofia antiga.
Como ensinava o Paulo Mercadante: Não parar, não precipitar, não retroceder. Quem durar mais, vence.
Sentir-se reprimido, discriminado ou ofendido é coisa totalmente subjetiva, independente da experiência real. Uns desprezam até ofensas e perseguições violentas, enquanto outros se sentem feridos de morte por uma piadinha ou um vago olhar de ironia.
O inferno consiste em estar separado de Deus, portanto excluído da possibilidade infinita e encerrado para sempre no mundinho psicológico que você mesmo criou, sem uma janelinha sequer para dar uma espiada lá fora. Examine os seus pensamentos e verá a merda que o espera.
“Respeito humano”, na linguagem da Igreja, é desagradar a Deus para não pagar mico. É o vício endêmico do nosso tempo.
Só tenho um método de estudo: Se estou lendo algo e percebo que não tenho a menor intenção de guardar aquilo na memória para sempre, paro de ler no mesmo instante.
Também nunca permito que me ensinem algo que não quero saber.
"A filosofia surgiu na Grécia como um esforço de apreender e dizer o 'ser' das coisas. A palavra 'ser' implica o reconhecimento de uma realidade objetiva estruturada, inteligível, comunicável de homem a homem."
Só pessoas insensíveis ou imaturas não percebem que um casamento fiel para toda a vida é um MILAGRE, não uma coisa normal e exigível na ordem natural.
A histeria é um comportamento fingido e imitativo, no qual o doente nega o que percebe e sabe, criando com palavras um mundo fictício cuja credibilidade depende inteiramente da reiteração de atitudes emocionais exageradas e teatrais.
A pungência do discurso não depende da ênfase oratória, mas da clareza com que você viu o seu objeto e da busca da expressão certa.
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A oratória agrada aos ouvidos, mas só a fidelidade das palavras às impressões genuínas toca os corações.
Aquele que não dá o melhor de si para adquirir conhecimento e aprimorar-se intelectualmente não tem nenhum direito de opinar em público sobre o que quer que seja.