O amor é apenas uma entre muitas paixões.
Passamos muitas vezes do amor à ambição, mas nunca regressamos da ambição ao amor.
Não há amor da parte de um ser sem liberdade. Ao que ele chama o seu amor é à paixão dessa liberdade.
No amor, a dor e a alegria lutam sempre entre si.
O amor grava sua tatuagem na carteira de todo amante.
A obstinação nas disputas é quase sempre efeito do nosso amor-próprio: julgamo-nos humilhados se nos confessamos convencidos.
É mais fácil perdoar os danos do nosso interesse que os agravos do nosso amor-próprio.
O amor é muito mais exigente do que ele próprio supõe: nove décimos do amor estão no enamoramento, um décimo na substância amor.
Crenças separam. Pensamentos de amor unem.
No amor não há desastre maior do que a morte da imaginação.
A constância no amor é uma bigorna que, quanto mais é batida, mais dura se torna.
É necessário ter amor pela vida para o prosseguimento vigoroso de qualquer intento.
O matrimônio é a cova do amor.
Os homens amam através do ciúme; mas as mulheres são ciumentas do amor.
Nenhum gênero epistolar é menos difícil do que uma carta de amor: apenas é preciso amor.
Nada é real, a não ser o sonho e o amor.
O mundo está cheio de amor, graças ao amor-próprio.
O amor, tal como existe na sociedade, não passa da troca de duas fantasias e do contato de duas epidermes.
Ama-se com amor aqueles que não se podem amar de outro modo.
O amor-próprio dos homens é quase tão inflamável como a imaginação.