Quem pode morrer honradamente deve morrer; / Porque, para continuar nesta vida triste, / Chega-se ao mesmo tempo à morte e à vergonha / Com frequência e facilidade.
Mais vale morrer conforme as regras do que escapar contra elas.
Para se executarem grandes coisas, há que viver como se nunca devêssemos morrer.
Unir para desunir, fazer para desfazer, edificar para demolir, viver para morrer, eis aqui a sorte e condição de natureza humana.
Quando morrer, quero ser velada de bruços, para as pessoas me reconhecerem.
Queixarmo-nos de morrer é queixarmo-nos de sermos homens.
É próprio do amor (...) ser obrigado a aumentar, sob pena de enfraquecer.
O amor do poeta é maior que o de nenhum homem; porque é imenso, como o ideal, que ele compreende, eterno, como o seu nome, que nunca perece.
O amor é um egoísmo a dois.
O amor e a amizade são como o eco: dão tanto quanto recebem.
Sem a alegria, a humanidade não compreende a simpatia nem o amor.
A fome e o amor são os dois sexos do mundo. A humanidade gira toda sobre o amor e a fome.
As loucuras provêm da natureza íntima do verdadeiro amor.
O amor é vida quando não é morte; é berço e também sepultura.
Antes que amor, que dinheiro, que fama, conceda-me a verdade.
Sem o amor o homem é apenas um cadáver em férias.
O amor vive do pormenor e procede microscopicamente.
No amor, a autoridade é por direito daquele que ama menos.
O nosso amor-próprio exalta-se mais na solidão: a sociedade reprime-o pelas contradições que lhe opõe.
Nada é mais potente contra o amor do que a impotência.
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