O homem, em sua arrogância, pensa de si mesmo como uma grande obra, merecedora da intervenção de uma divindade.
Não merece o doce quem não experimentou o amargo.
Nem sempre está na mão de cada um ser feliz; mas está merecê-lo.
Não é merecedor do favo de mel aquele que evita a colméia porque as abelhas têm ferrões.
O mesmo acontece ao mérito e à inocência: perde-se, desde que deles nos sustentemos.
Até um erro pode revelar-se um elemento necessário a um feito meritório.
Quem aceitou um beijo e não aceita tudo, merece perder aquilo que recebeu.
Infeliz da geração cujos juízes merecem ser julgados.
Encantos impressionam a vista, mas o mérito ganha o coração.
Suportam melhor a censura os que merecem elogio.
O silêncio que aceita o mérito como a coisa mais natural do mundo constitui o mais retumbante aplauso.
Um homem orgulhoso raramente é agradecido porque tudo quanto recebe ele crê que é merecido.
Um dos méritos da poesia que muita gente não percebe é que ela diz mais que a prosa e em menos palavras que a prosa.
Não se deve julgar o mérito de um homem pelas suas grandes qualidades, mas pelo uso que sabe fazer delas.
O homem é feito visivelmente para pensar; é toda a sua dignidade e todo o seu mérito; e todo o seu dever é pensar bem.
Cada ideologia tem a inquisição que merece.
O mundo recompensa com mais frequência as aparências do mérito do que o próprio mérito.
A censura é o imposto da inveja sobre o mérito.
Tudo o que vale a pena ser feito merece e exige ser bem feito.
Quem quando pode não quer, merece que quando queira não possa e perca pelo malquerer o bem poder.