O erro é a noite dos espíritos e a armadilha da inocência.
Nós não temos nem a força nem as oportunidades de executar todo o bem e todo o mal que congeminamos.
Vale mais a clemência do que a justiça.
Não há homem que tenha espírito suficiente para não ser nunca enfadonho.
A probidade, que impede os espíritos medíocres de atingir os seus fins, é mais uma forma, para os astutos, de conseguirem o que querem.
A razão engana-nos mais frequentemente que a natureza.
A ambição ardente priva a juventude de prazeres para governar sozinha.
A clareza é a boa-fé dos filósofos.
Quando não se sabe entreter-se e divertir-se a si mesmo, quer-se entreter e divertir os outros.
A atividade enriquece mais do que a prudência.
Aquele que tudo pode suportar, tudo pode tentar.
É por vezes mais fácil formar um partido do que ascender, pouco a pouco, à chefia de um outro já formado.
Quando sentimos que não há razão para sermos estimados, estamos à beira de lhe ter ódio.
Promete-se muito para que nos dispensem de dar pouco.
Os abusos inevitáveis são leis da natureza.
A esperança engana mais que a habilidade.
Ninguém está mais sujeito ao erro do que aqueles que só agem depois de haver reflectido.
Aqueles que desprezam o homem não são grandes homens.
O maior de todos os projectos é tomar um partido.
Para saber se um pensamento é novo, basta exprimi-lo com muita simplicidade.